Uma noite, um racha, uma rivalidade. Ao perder para o novo e misterioso corredor, Jungkook não esperava que ao acaso, fosse encontrá-lo de novo. Encantar-se por Vante, seu recém-declarado arqui-inimigo, não estava nos planos e abrigá-lo em sua humil...
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"não falamos sobre isso mas sabemos que você é meu" — Heartbeat, Isabel LaRosa
⸸💀⸸ 18. EXPLOSÃO EMOCIONAL
O barulho da cama rangendo se sobrepunha aos incessantes ruídos dos suspiros pesados e gemidos.
O som das respirações descompassadas em meio aos estalos de pele contra pele, sons extremamente eróticos preenchiam as quatro paredes do cômodo pouco iluminado. As fragrâncias dos perfumes leves, porém ainda amadeirados e masculinos, distorciam-se mesclados ao suor. Com as mentes nubladas pelo enlouquecedor prazer compartilhado, submergiam-se à intensa excitação do momento.
Uma mão grande agarrou a cabeceira com firmeza, enquanto a outra manteve-se agarrando a coxa farta e macia, cravando a tez sob seus dedos e intensificando as investidas à mesma intensidade com que sentia o ápice se aproximando. Impulsionava-se com velocidade, aumentando o volume dos sons de suas pélvis se chocando freneticamente. Podia perder completamente os sentidos só com a ilusão de ter um orgasmo naquele momento, mais próximo a cada investida.
Mesmo em um transe, absorto no prazer insano, perdeu alguns segundos, diminuiu a velocidade e olhou para baixo só para contemplar. Na penumbra do cômodo mal iluminado, via a expressão atordoada, os lábios avermelhados entreabertos sem fôlego e gemendo sem parar, as mãos bonitas agarrando o emaranhado de lençóis e os olhos enevoados em prazer. Imerso na beleza surreal e erótica, agarrou a cabeceira com ainda mais força, as falanges dos dedos ficaram brancas e o homem trincou o maxilar transtornado de excitação.
Estava fervendo e estava chapado, mas o estado entorpecido não era essencialmente decorrente da balinha. Isso tudo era o efeito do homem belo e sedutor abaixo de si.
Buscou o apoio necessário para voltar a meter com tudo, deixando de se controlar e só parando quando enfim, simultaneamente, desmancharam-se, chegando ao céu juntos. Com o timbre rouco, gemeu jogando a cabeça para trás e deliciando-se ao ouvir também a melodia do gemido suave de puro prazer que o outro deixou sair, em igual, derretendo-se à mesma intensidade e por fim terminando.
Recobrou a consciência e olhou-o uma última vez, desprendendo a atenção dos olhos intensos, encarando a bagunça feita e sorrindo de canto ao se retirar de dentro dele. O viu franzir as sobrancelhas bonitas, deixando escapar um último gemido sôfrego. E esgueirou-se para uma das beiradas da cama para livrar-se do preservativo.
Em cima da mesinha velha ao lado da cama tão velha e desgastada quanto, apanhou o maço de cigarros. Olhou para o outro sentado na cama e ofereceu, mas como sempre ele recusou porque não fumava.
Acomodou um cigarro entre os lábios, acendeu e deu a primeira tragada. Encheu os pulmões com o fumo e em seguida, soprou toda a fumaça para o alto, a mente ainda um tanto alterada pela brisa do ecstasy, os olhos escuros com as pupilas dilatadas observaram a figura do homem que se levantou da cama e passou a caminhar pelo cômodo completamente desnudo, caçando a peça íntima e vestindo.
