[01] Pilot

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Santa Bárbara, Rua Constance 2425
20:37

-Mia! O chefe está te procurando, e é melhor ir rápido-Uma mulher qualquer chega e fala.

-Pode deixar Lucy-Do minha arma para a mulher pra ficar em meu posto.

Desço dos prédios e passo por alguns infectados enjaulados e umas barracas cheias de armas jogadas pelo chão.

Chego na barraca principal onde estava o chefe sentado com uma AK47 colocando balas.

-Chefe? Chamou?-Falo enquanto entro na grande tenda verde musgo.

-Mia, preciso de um favor seu urgentemente-O homem careca de barba grande e com fios brancos e pretos.

-Pode falar Chefe-Entro em posição juntando meus pés e colocando minhas mãos coladas na lateral do meu corpo.

-Para com isso, estamos sozinhos Mia, sem formalidade, por favor-Ele fala estendendo a mão com um sinal de pare.

-Desculpe pai. Mas qual é a minha missão?-Falo ficando com os braços cruzados.

-Você terá que vigiar uma pessoa que pegamos, uma vagalume, forte, loira, anda com uma criança, Anderson-Não precisou falar mais para eu entender tudo.

A minha irmã sumiu a muito tempo, somos irmãs apenas por parte de mãe, mas considero como se ela fosse do meu pai também.

Saio logo da barraca e vou atras de uma pessoa que cuida das armas, mas antes parei no meu posto e do de cara com Lucy.

-Lucy, troca de turno comigo?-Vejo que ela concorda e agradeço com um aceno de cabeça

Então saio de cima do museu abandonado e vou direto para a sala de armaduras.

-Eai Jhon, quais armaduras se tem?-Falo dando um pequeno soco no braço dele.

-Foi mal Mia, os coletes já estão tudo reservados pros guardas-Fala lamentando.

-Que porra. Valeu mesmo assim Jhon-jogo as mãos pela ar

Sai do local indo para a minha barraca descansar um pouco para a noite não cair no meio da missão.

20:53

Eu estava colocando balas nas minhas armas e alinhando minha faca, coloquei uma arma no tornozelo e a outra no atrás de neu shorts.

Preparada pra sair e achar ela.

Sai da barraca e fui direto a direção a praia, chegando lá vejo milhares de pessoas mortas e vivas penduradas em situações críticas, mas permaneço calma e contínuo com o meu dever, procurar Abby.

Eu escuto uns tiros e vozes aos prantos, não dou a mínima porque sei que alguma dia aquele lugar iria ser invadido, uma hora ou outra.

Nunca pensei que um lugar que antigamente era calmo e feliz pra trazer suas famílias, fosse se tornar o horror que está hoje.

Quando estou procurando Abby nas pilastras e um cara bêbado aparece já me falando umas idéias maliciosas, com coragem ignoro ele e continuo indo em frente.

Quando de repente sinto uma mão no meu ombro me empurrando pro chão, eu poderia fácil atirar mas as balas eram poucas e estávamos em crise no acampamento.

-Ai cara, se liga, sai do meu caminho ou morre.-Falo me levantando e com firmeza na voz.

-O moça, você é muito malvada, faz isso comigo não-Voz embriagada.

-Cala a porra da boca bocó.

Então eu me virei pra trás e avistei uma coluna em específica, era a de Abby.

Fui correndo nela com lágrimas quase caindo e desacreditada que finalmente achei a minha irmã.

Mas antes que esse sonho acontecesse aquele cara voltou e veio ser rude comigo. Me veio me pedindo uma noite de núpcias e magia num tom brincalhão mas com um toque de malícia.

Eu tentei derruba-lo mas por ser 3x maior que eu não facilitou.

Quem caiu na verdade, fui eu, fui pro chão com medo de algo mas sem saber do que.

Ele veio por cima de mim tentando parar meus braços que estavam se debatendo a todo custo.

Ele tentava fazer coisas horríveis, mas por sorte algo do destino, talvez, tenha me ajudado.

SNIPPER | Ellie Williams Onde histórias criam vida. Descubra agora