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#EleGostaDissoEstar apaixonado agora é uma sensação diferente de quando me apaixonei pela primeira vez.
Quando senti a paixão pela primeira vez, eu tinha 17 anos. Era um romance colegial, não tínhamos muitas preocupações além de passar de série ou ficar namorando pelos corredores da escola, coisas assim, imaturos demais para saber o que era um relacionamento sério.
15 anos se passaram desde então. Hoje, me apaixonar novamente está sendo uma experiência completamente diferente da que tive na adolescência. Existe maturidade, experiência, confiança e, principalmente, uma vontade insana de fazer dar certo.
Estar tão apaixonado por Jimin, agora, me faz perder o rumo dos meus pensamentos por horas enquanto o ouço ressonar baixinho ao meu lado, abraçado ao meu corpo, e fico acordado a madrugada inteira, preocupado e imaginando o que nos espera amanhã.
Eu penso na conversa que tivemos enquanto nos preparávamos para dormir, e retomo a garantia que fiz a ele sobre não querer agir como se fôssemos vinculados somente ao meio profissional. Afinal, não tem como fugir para sempre de uma coisa que pode ficar tão óbvia até para quem não é muito observador.
E eu sei que não posso evitar tudo de ruim que vai entrar no nosso caminho. Sei muito bem que não posso fazer desaparecer todo preconceito e julgamento do mundo diante de um casal homoafetivo, mais ainda enquanto somos dois adultos, mas sei também que não existe qualquer medo dentro de mim que me faça desistir de ser feliz com ele.
Soltando um suspiro resignado, eu aceito que não vou conseguir dormir essa noite e me movo sobre o colchão, com muito cuidado para não acordar Jimin, tirando meu braço de baixo de sua cabeça e afastando os seus da minha cintura. Não fico nem um pouco surpreso ao ver que já passa das cinco quando alcanço meu celular sobre a escrivaninha para checar o horário.
Mesmo sentindo meu corpo e mente cansados, eu esfrego as mãos no rosto e me levanto silenciosamente do colchão, sentindo o tempo frio da madrugada atingir meu corpo seminu, me arrepiando inteiro quando direciono meus passos até o banheiro depois de ter certeza que Jimin não acordou com os meus movimentos.
Eu escovo meus dentes, tomo um banho longo e quente, sem molhar o cabelo, e então volto para o quarto para vestir uma roupa confortável, visto que ainda é muito cedo para colocar as roupas que separei para o trabalho.
Mais vinte minutos se passam.
Quando o relógio em meu pulso sinaliza que já são seis e meia da manhã, eu pego a carteira e as chaves de casa e saio em busca de alguma padaria, porque ainda não temos alimentos na geladeira e eu não quero que Jimin vá para a empresa de barriga vazia.
O frio do Canadá me recepciona mais uma vez. As ruas são tão calmas e bonitas que parecem um condomínio planejado. Mesmo sendo ainda tão cedo, eu cumprimento algumas pessoas pelo caminho e peço informações a outras, sendo direcionado a um comércio que felizmente não fica muito longe. Eu logo entro no lugar aconchegante que, aparentemente, acabou de abrir.
Querendo chegar em casa antes do alarme das sete acordar Jimin, eu pego alguns pães e bolos, peço café para viagem e mais algumas rosquinhas doces que sei que meu anjo gosta, agradecendo à atendente ainda sonolenta antes de sair do estabelecimento e fazer todo o caminho de volta para casa.
No entanto, quando finalmente venço a dificuldade de abrir a porta com as mãos ocupadas, vejo que meu objetivo de chegar a tempo falhou assim que meu olhar esbarra em um Jimin sonolento e completamente bagunçado no meio da sala, olhando ao redor com confusão.
— Bom dia — Não seguro o sorriso diante da visão que tenho, caminhando até ele para deixar um beijo em sua testa antes de ir em direção à bancada da cozinha. — Comprei café da manhã para você, anjo.
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ELE É AMIGO DA MINHA MULHER • jjk + pjm
Fiksi Penggemar[EM ANDAMENTO] Park Jimin é o nome do homem que vem me tirando do sério. O melhor amigo da minha mulher. Talvez eu esteja imaginando coisas, mas esse cara... ele não é normal. Dá pra ver de longe que mulheres não é sua praia, mas não é isso que o to...