Capítulo 1

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Capítulo 1

Poliana

Em meu quarto Beto sai de mim e anda nu até o banheiro. Também estou nua em minha cama e o chamo querendo mais um pouco.

— Vem pra cá... — Reclamo. — Eu ainda não me cansei de você.

Ouço ele rir. A porta do banheiro está aberta mas não consigo vê-lo.

— Vou te substituir por um consolo elétrico. — Ameaço esperando que ele retorne pra cama e me faça gozar mais uma vez

— Do jeito que você é insaciável, é melhor fazer um estoque de pilhas. Você é insaciável — Ele debocha e logo o chuveiro é ligado. Ah... ele foi para o banho.

Insaciável? Cinco minutos é quase uma piada. O que eu posso fazer se gosto de sexo?! Decido me juntar a ele e saio da cama para acompanhá-lo na ducha.

Entro no boxe e ele dá uma risadinha sacana como quem diz... "essa não..." Beto é uma enormidade de homem, cabelos loiros raspados no estilo militar, o rosto bem barbeado evidenciando o maxilar quadrado que eu adoro beijar, é um homem lindo, com o corpo esculpido por músculos bem definidos nos quais eu não me canso de me esfregar.

Já tive alguns namorados desde que descobri o lado bom da vida, se é que você me entende... mas Beto o policial militar é o mais gato de todos, e eu fico louca quando ele me deixa algema-lo ou ele decide usar as algemas em mim...

Tiro o sabonete de suas mãos e vou ensaboando seu corpo atlético e bronzeado de sol, mais um detalhe interessante nele, é um gato de 29 anos, bem praieiro.

Vou espalhando a espuma e descendo até o seu pau, que no momento está completamente desmaiado, dá-lhe "massagem" pra acordar o soldado.

— Você vai ser vencido por uma mulher de trinta e um? — Provoco e fico na ponta dos pés para alcançar sua boca. Eu mordo seu lábio.

Beto me masturba e acaricia em meu ponto de sensível.

— Não é questão de querer... você sabe que um cara não tem como ficar duro logo depois de gozar. — Se defende ao mesmo tempo que intensifica o movimento em minha boceta.

Dou um gemidinho. Não é o pau dele , mas ainda está valendo. É como dizem por aí... melhor uma mão na boceta do que passar vontade. Eu gozo quando ele bombeia os dedos em mim e ele me beija de baixo dos jatos de água do chuveiro.

Não é nem meia-noite e ele já está deitado, assim que saímos do banho ele se secou, vestiu uma cueca e desabou na cama. Eu coloquei apenas a camiseta preta que ele estava vestindo antes. O cheiro do perfume dele é uma delícia, e a roupa fica parecendo um vestido chegando ao meio de umas coxas.

— Não dorme agora. — Reclamo. — Estou sem sono, vamos sair pra algum lugar.

Beto já está de olho fechado. Minha vontade é de despertá-lo com uma travesseirada! aff!

— É meia noite. Deita e dorme Poli. — Me respondeu sem abrir os olhos. — Tô morto.

— As vezes acho que estou namorando um cara de sessenta anos. — Saio do quarto e vou para a sala.

Beto não vem atrás de mim, o que talvez seja um alívio. Porque do jeito que estou irritada é capaz de brigarmos.

Preciso de algo doce! Na cozinha ataco o restante dos cookies e volto para a sala. Não há muitos móveis. Na verdade não tem um único móvel. O sofá amplo posicionado de frente para uma televisão da qual eu raramente ligo, nas paredes é outra história. Minha bicicleta está escorada próximo a parede de cor mais viva, vermelha. Na parede oposta a sacada ficam todos os meus instrumentos, o violoncelo, uma compra que fiz por impulso depois que assisti a uma apresentação de Pedro Vasconcelos, a guitarra, o violão, o ukulele, eu tocava um pouco de tudo. A música era minha segunda paixão. A primeira você já deve ter percebido, é a vida, as pessoas, adoro estar cercada de amigos, tendo alguma coisa para fazer. Parar é quase um sofrimento.

Meu Malvado favorito -Onde histórias criam vida. Descubra agora