Capítulo 6

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Acho que vou deixar vocês mal acostumadas né? kkkkk boa leitura! Não esqueçam de votar e comentar se estiverem curtindo. beijooooooosss

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Capítulo 6

Poliana

— Rosa neon e lilás Poli?! — Marina protestou horrorizada quando pedi — Me recuso a pintar as suas unhas dessa cor.

Dei risada.

— Por que não? Você já pintou as dos meus pés. — agito as pernas com os dedos bem abertos.

— Porque você usa tênis... saltos fechados... sapatilha... você sabe, quase sempre calçados fechados.

— Pinta logo , eu já pintei as suas, é a minha vez de ter as unhas pintadas e da cor que eu escolher.

Fazíamos isso toda segunda e quinta de noite, ou quando precisássemos colocar a conversa em dia. Ou seja praticamente todos os dias... as vezes uma cuidava do cabelo da outra, as vezes manicure... as vezes pedicure, cabeleireira, menos depiladora... porque tudo tem limite e não aceito que ninguém me torture com cera além de mim.

Alcanço meu último pedaço de cachorro quente e o coloco inteiro na boca.

— delícia... — digo de boca e sorrio . — vai... pinta logo.

Ela revira os olhos.

— O Beto vem hoje? Por que daí é melhor pintar de vermelho, cor da sedução. — Oferece uma segunda opção torcendo para que eu aceite.

Nego.

— Rosa e lilás.

— Maluca. — reclama se dando por vencida.

— velha maluca dos gatos. — provoco com o apelido que mais a irrita.

Marina é mais nova que eu e apesar de eu estar sempre maquiada mesmo que algo básico. Ela sempre me ganha na produção. Não sei nem como Beto não se apaixonou primeiro por ela? Bom... sorte a minha.

— Não sou velha. — replica

— Mas é a maluca dos gatos

Ela começa a pintar e prolonga a discussão falsa

— falou a doutora Dolittle . Hamsters , cachorro, dois canários na sacada e em breve dois gatos .

Marina olha ao redor e me interroga:

—Cadê o Lilo? Eu adoro a festa que ele faz para mim quando chego.

Suspiro... ainda não tinha contado .

— Está no apartamento de Nathan.

Ela arqueia as sobrancelhas esperando que eu me explique.

— Que Nathan?

— Sabe o moreno alto, você já deve ter visto ele andando por aí. Um tipo italiano com cara de mafioso.

Marina se anima toda.

— O nome dele é Nathan? Como você me entedia com os detalhes chatos da sua aula de escalada quando poderia estar muito bem me contando sobre um moreno italiano?! Preciso lembrar você que eu tô solteira?

Tive que rir.

— ah...nem pensei em vocês dois desse jeito. — comentei.

— Por que ? ele é casado? — já desanimou como se levasse um balde de água fria.

— Não é... bom.. também não sei... nós não somos exatamente amigos. Quem fica com o meu cachorro é a irmã dele. — evito contar os detalhes porque os detalhes da vida de Nathaniel e Alessandra dizem respeito a apenas eles dois.

Meu Malvado favorito -Onde histórias criam vida. Descubra agora