Quando Lan Wangji tinha 10 anos, presenciou um acontecimento traumático que deixou uma marca profunda em seu coração, despertando nele um intenso ódio. Ele jurou vingar a morte de sua mãe. Já adulto, ele encontrou Wei Wuxian, um ômega e filho da pes...
Olha quem veio nessa bela quarta-feira, para nossa alegria! 🤭
Uma atualização no meio da semana, para tirar a depre kkkk
Boa leitura meus amores!
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6° Capítulo!
Verdades ditas!
Nada preparou Wuxian para o reencontro de bocas, sabia que voltando, poderia encontrar o alfa, mas ter seus beiços sendo chupado, colados junto aos dele, não pensou que ainda seria capaz, em uma mistura de sentimentos, arfou de surpresa, um prazer nublou sua mente, ter os lábios macios de Wangji nos dele, era como um sonho. Em seu peito o amor borbulhou, saudades, pesar e paixão foi colocado naquele ósculo.
No beijo, o castanho mostrou todo o carinho, toda saudade que sentia, todo o amor que guardou no peito todos esse anos que o julgou morto. A língua do ômega encontrou com a sua, se enroscando, degustando do sabor único que tinham.
Infiltrando a sua língua na boca dele, Wangji o ouviu gemer, deus! Como ele sentiu falta desse lábios macios, desses gemidos manhoso.
Levou uma mão a nuca de Wei Ying, firmando sua cabeça, saboreando o gosto do menor. Um gosto salgado das lágrimas, ficando em seu paladar, um delicioso gosto de saudades, seu coração bombava. Vivo! Sua mente gritou em êxtase. A boca que deslizava na sua era quente, macia, gostosa de provar, mostrando que o ser que ele tinha ali estava bem vivo.
Sua cabeça rodou, procurando se fixar na boca de Wei Ying, a paixão acesa nessa deliciosa troca de saliva, vivenciando, reacendendo algo que o ômega achou que não mais sentiria, seu coração batia desenfreado, um desejo que esteve adormecido despertou nele.
Mesmo ferido, mesmo magoado com o alfa, no ósculo, seu amor pulsava em seu peito.
Ele também sentiu falta do alfa, de seus toques, sua boca, seu perfume, ele também ainda amava o mais velho com todo seu coração, mas Lan Wangji não precisava saber a falta que fez na vida dele todos esses anos.
A respiração faltou, as bocas foram obrigadas a se separarem, as respirações estavam ofegantes.
O chefe de polícia encostou a testa na do ômega, as pestanas fechadas, absorvendo no paladar o sabor único do ômega, do amor de sua patética existência.
— Senti tanto a sua falta! — Sussurrou ainda de olhos fechados, inalando o cheiro de Wuxian. — De te beijar assim! — Beijou as duas pálpebra do ômega, a emoção em cada sílaba que era dita. — Eu não vim aqui para isso, só queria te ver, confirmar que você estava vivo! — deslizou o dedo em suas mandíbulas. — Eu te amo! Amo você de verdade.
Wei Wuxian abriu a vista, o rosto perto do dele, compartilhando o ar, observava suas expressões, sua voz não saía, não conseguia pronunciar uma palavra, e só o fitou com desconfiança.
