Oiê! Olha quem apareceu no domingo mais cedo!
KkkkHoje tive um tempinho mais cedo que meu normal, então vamos nessa...
Lembrando, pode coter erros.
Boa leitura meus amores!
4° capitulo!
O Patriarca de Yilling em Gusulan?
Entrando na delegacia, Hanguang-Jun, foi para sua sala, estava paranoico, precisava de um bom descanso, qual a chance de estar sendo seguido?
— Chefe ! — Um subordinado bateu em sua porta.
— Entre. — Balançou a mão para o sargento Son Lang entrar.
— Senhor chegou informações na delegacia que o Patriarca Yilling e seu bando estão na cidade.
— Essa informação é verdadeira?
— Sim, meu amigo delegado do distrito de Yummeng disse que os boatos são que ele e seu grupo vieram para Gusulan, fixar moradia.
— O que sabemos deles? O que temos desse bando?
— Nada senhor, não temos nenhuma informação relevante senhor. — Envergonhado com a cara de gelo do chefe, disse apressado. — Ninguém até hoje, conseguiu descobrir quem é o homem, seus roubos são bem elaborados e não deixam rastros.
— Está me dizendo que um ladrão consegue ser mais esperto e inteligente que a polícia?
O chefe do distrito se irritou, os últimos dias estavam sendo uma merda, o dia do aniversário de morte de Wei Ying tinha passado, e ele ainda se encontrava com a mente desligado, como sempre ficava nessa data, e agora mais essa.
— Tecnicamente é isso senhor.
O sargento disse, irritando o chefe.
— E como sabem que ele está aqui?
— Quando ele saiu de Yummeng, escreveu em um muro, que Gusulan seria sua próxima parada.
— Filho da puta! — O alfa delegado bateu a mão na mesa assustando o outro. — O desgraçado está muito confiante!
— Foi o que pensei senhor!
— Son Lang, você não é pago para pensar e sim agir e me trazer resultados, — Irritou Hanguang-Jun. — Vá, veja o que consegue descobrir desse infeliz, eu não vou deixar esse desgraçado bagunçar minha cidade.
— Sim senhor!
O sargento bateu continência saindo.
— Ah senhor! — o alfa que ia saindo se voltou para seu superior. — Não sabia que Yuan pintou o cabelo de preto, devo dizer que ficou muito bom.
— O que está falando sargento? — Confuso o chefe o encarou.
— Seu filho senhor, hoje esteve aqui procurando por você.
— O que? — Que porra o sargento estava falando, Yuan não saiu de casa antes dele.
— Também achei ele mais alto e mais musculoso. — O alfa sargento disse. — Já fazia um tempo que eu não via seu filho, que achei que cresceu muito nesse tempo.
— O que cheirou antes de vir trabalhar sargento? — Acusou o delegado. — Sabe que é proibido, está pedindo uma suspensão?
Ofendida o homem se defendeu.
— Nada senhor!
— Vá fazer seu serviço sargento.
Balançou a mão para ele sair, o sargento saiu pensativo, se não era o filho do chefe, quem era o garoto que tinha a cara dele?
Quando se viu só Wangji flexionou os músculos, era só o que faltava, para completar sua semana, os funcionários vierem trabalhar drogados.
“ PORRA! PORRA!”
Essa semana estava sendo difícil, o dia que Wuxian sumiu pondo fogo na casa todo ano era um martírio, mas este ano estava pior. Depois de anos sem ir lá, havia voltado no local da casa ainda e ruínas, nunca quis reconstruir.
Contudo, após pensar nas palavras do filho, como um policial, passou a olhar os destroços com olhos profissional, talvez existisse ali algum índice, que Wei Ying saiu antes do fogo. Também resolveu contratar um perito, era muito tempo para encontrarem qualquer prova, mas quem sabe ainda existisse vestígios do corpo do ômega lá. Reviraria toda aquela cinza, mas tinha que saber!
Precisava saber, seu coração palpitava com uma nova esperança, uma que seu ômega tivesse saído antes das chamas lamber a casa. Sua cabeça estava cheia os últimos dias.
E agora mais essa, um ladrão famoso em Gusulan, mas ali esse marginal não iria crescer, o primeiro roubo que ele fizesse, colaria nas evidências até pegar o maldito.
Sua cabeça latejava, uma sensação ruim preenchia seu peito. Cacete, devia ser por ter a impressão que estava sendo vigiado.
Levou a mão na testa, massageando o local, sentia tanta falta de Wei Ying, que só em pensar na hipótese dele estar vivo, alegrava seu coração atormentado.
“ Meu amor, esteja vivo, me odiando mas vivo, por favor deus permita isso.”
{...}
Wei Wuxian e Wen Ning entraram no banco, discretamente o ômega passeava as vistas no local, observando as câmeras, quantos guardas tinham.
Dois adolescentes entraram brincando, conversando alegremente para os caixas eletrônicos, um deles chamou a atenção do ômega, os cabelos castanhos como os de Wangji, a pele clara.
Quando o menino se virou sorrindo para o outro seu peito saltou, batendo freneticamente, a face de Lan Wangji quando jovem, o filho dele!
Então Lan Wangji teve outro filhote! Um sentimento estranho tomou seu coração, acelerando ele. O adolescente era a cara do pai, e logicamente a de seu próprio filho, numa versão mais nova.
Nem percebeu que seus olhos focaram nos dois garotos, especificamente no filho do seu ex noivo.
Lembrou que não terminou de ler a ficha que Huaisang deu para ele, lá tinha essas informações, ficou tão perturbado com o fato do mais velho ser da polícia que não terminou de ler o resto.
Então o alfa tinha outro filho! E também era um alfa, Wuxian viu a criança sacar uma quantia, seu peito doía, sua concentração no que foi fazer no banco, zero.
Foi então que o caos aconteceu, cerca de 8 figuras encapuzadas invadiram a agência bancária.
Fortemente armados, gritando eles empurraram todo o povo dos caixas eletrônicos para dentro da agência, fechando as portas.
— Ninguém se mexe, isso é um assalto, eu sou o Patriarca de Yilling. Se ficarem quietos, não machucaremos ninguém.
“Patriarca de Yilling?”
Wuxian e Ning trocaram um olhar, quem caralho era eles? E por que usavam seu nome?
Wei Wuxian passeou as vistas procurando o filho de Lan Zhan, o pequeno alfa estava sentado no chão, chorando de medo, quando o infeliz os empurrou para dentro.
O menino caiu de bunda no chão, sem ser notado o ômega se aproximou da criança, enquanto os assaltantes gritavam.
— MEU AMIGO VAI RECOLHER OS CELULARES, SE FIZEREM MOVIMENTOS BRUSCOS, VOU MANDAR BALA EM QUALQUER UM!
Um dos encapuzado se aproximou com um saco, todos iam colocando os aparelhos dentro, Inclusive ele e Ning.
O filho do Lan Wangji jogou o dele no saco.
— ONDE ESTÁ O GERENTE DESSA PORRA!
O homem que parecia o chefe gritou.
— Veja bem! Caso o gerente não apareça logo, vou matar um por um aqui dentro. — Rosnou o homem.
Wuxian prostrou ao lado do garoto que julgava ser o filho do ex, ajudando ele a se por em pé.
— Não fique com medo! — Sussurrou para ele baixinho.
— E ..eu...n... não ...con..sigo não ter medo! — O menino se engasgou com o choro, chamando a atenção dos assaltantes.
— CALE A BOCA PORRA! ESTÁ ME IRRITANDO. — Gritou furioso para o menino. — QUE CARALHO DE ALFA É VOCÊ?
— Ele é uma criança! — O verdadeiro Patriarca de Yilling falou com raiva, punhos cerrados.
Ning olhou assustado para ele, não era do feito de Wei Wuxian se intrometer.
— Criança o cacete! — O encapuzado virou para o menino. — Quantos anos tem garoto?
— de...de..deze..seis! — Apavorado o menor se encolheu.
— Viu? — O assaltante encarou Wuxian. — Essa idade não é mais criança.
Wei Wuxian não respondeu, mas a raiva brilhava nas íris azul, tornando seu olhar tempestuoso, olhou para Ning, e esse balançou a cabeça em negação.
Calado o ômega viu o estranho de capuz falar.
— É bom o gerente aparecer ou vou começar a atirar.
O alfa marginal andou até os funcionários do banco, seus subordinados quebravam caixas registradoras pegando o dinheiro nelas.
— Vou contar até cinco, se ele não aparecer, você vai ser o primeiro a morrer.
Puxou um homem pela gola da blusa, o homem também chorava, debochando dele.
— Outro alfa chorão! — Riu. — Muito bem, ou o gerente aparece, ou esse alfa chorão morre.
Ninguém se manifestou, Wuxian tremeu de raiva, um assalto mal programado, nem o gerente do lugar os infelizes sabiam quem era.
Olhou o homem que ele e Ning sabiam que era o gerente, afinal aquele era o banco que invadiriam também, Contudo alguém chegou antes dele.
O encapuzado começou a contagem.
— CINCO, QUARTO, TRÊS.
Wuxian e Ning se olharam e visaram o gerente.
— Nada ainda? — Gritou o assaltante, pondo a arma na cabeça do homem. — DOIS. — Uma pausa. — UM.
Um tiro cortou o silêncio, muitos começaram a chorar o corpo do alfa tombou no chão, o sangue jorrando do buraco de sua cabeça, como uma nascente.
Mulheres soltaram gritinhos de pavor. Homens se encolheram todos com medo.
— Mais que merda!
Wei Wuxian reclamou, o Patriarca nunca matou ninguém, aquele infeliz se apresentou como ele, isso mancharia sua reputação. O sangue manchava todo o chão, fluindo rapidamente da cabeça do alfa morto.
Atrás dele o filho de Wangji, Urrou de medo, Wuxian se voltou para o garoto que pálido tremia.
— Está tudo Bem! — Abraçou a criança que tremia. — Se acalme, nada vai acontecer com você, eu não vou deixar.
Sussurrou no ouvido do menino, ao lado dele Ning estranhou, sem ver de fato o rosto da criança, contudo, não disse nada, e também não prestou atenção alfa jovem que tremia chorando, nos braços do Patriarca. Os olhos como águias olhando os encapuzados.
Lan Yaun estava apavorado, quando o estranho o abraçou, sentiu que estava salvo, como quando estava com seu pai.
O perfume amadeirado do ômega entrou em seu nariz, de certa forma, sentiu-se seguro com o ômega. Sentindo-se seguro, se inclinou ao abraço quente do mais velho, mesmo no caos, desfrutou do abraço quente e gostoso do ômega.
— Muito bem, vou dar mais dois minutos para o gerente se manifestar, se não eu vou matar um a um aqui.
Os clientes arfaram, funcionários de banco se entreolhavam, medo e terror em suas expressões. Porém, não tinham coragem de apontar o gerente geral do lugar.
Com raiva do homem frouxo que era o alfa gerente, Wuxian abraçado a criança que tremia falou.
— Senhor por favor, quantos terão que morrer?
Ele podia ir até lá e jogar o infeliz para o assaltante, mas então entregaria que ele, um desconhecido, sabia quem o alfa era.
— Me.. desculpe. — Um homem baixinho de terno saiu do meio dos outros. — Não machuque mais ninguém, eu sou o gerente.
O encapuzado riu, pegando o baixinho pela gravata e puxando.
— E por que não disse logo, nos pouparia de muito trabalho. — Por trás da máscara ele falou.— Abra o cofre.
— N....n... não posso.
— Que porra que não pode?
— O cofre tem um sistema de segurança que só pode ser aberto em horários específicos.
— FILHO DA PUTA! — Jogou o gerente no chão, dando uma coronhada na cabeça dele, sangue pingando.— VOCÊ VAI ABRIR A PORRA DO COFRE PARA MIM, OU VAI SE JUNTAR AO PRESUNTO ALI NO CHÃO!
O gerente chorou alto, Wuxian escondeu a cabeça do menino em seu peito, abafando os soluços da criança. Ele e Ning, sabiam que o cofre tinha esse sistema, por isso vieram ver as câmeras e suas localizações.
Porque ele e seus amigos, invadiriam no horário certo.
— E... Eu n...n..não...con...si...go.
Gaguejou o gerente.
— Então você é inútil.
Com ódio três tiros foram dados no gerente que tombou para o lado, oposto do outro corpo. Choramingos de medo, encheu o lugar, deixando todos apavorados.
Escondendo o rosto da criança para não ver essa cena, Wei Wuxian fervia de raiva. Seu codinome era usado por aquele assassino. Seu cérebro trabalhava em uma forma de tirar o filho do ex do lugar, sem que nada acontecesse a criança.
Então, pelo canto dos olhos viu um outro se aproximar do chefe, falar algo em seu ouvido.
— Ora! Ora! — Ele andou pelo salão. — Meu amigo disse para mim, que um passarinho contou para ele que o filho do chefe de polícia Hanguang-Jun está aqui.
O menino nos braços de Wuxian ficou tenso, e um soluço escapou de medo. Com um movimento sútil, colocou ele em suas costas. Seus olhos caiu na outra criança que entrou com o filho de Hanguang-Jun.
O outro garoto, era o único que sabia quem era o filho do chefe de polícia. Com cautela trouxe o menor para trás de si.
— Quero que me digam quem é! Levarei o menino e deixarei todos em paz.
Ninguém se moveu, até porque não sabiam quem era o filho de Hanguang-Jun. Atrás do ômega Lan Yaun se encolheu, pegando na beirada da camisa do mais velho.
— Não vão falar? — O assaltante andou até perto de Wuxian. — Com o garoto, pedirei resgate, sei que o chefe Hanguang-Jun tem muito dinheiro.
O verdadeiro Patriarca não se moveu. Contudo... O encapuzado olhou para ele, do nada o homem tirou o capuz revelando o rosto.
Wen Choo, sorriu para Wei Wuxian, seus olhos diabólicos o encararam.
— Está escondendo o filho de Hanguang-Jun senhor?
—Eu não sei do que está falando! — Despreocupado o ômega cruzou os braços no peito.
— Só há dois garotos aqui, um deles não pode ser, por que foi o que nos disse do filho do chefe de polícia, assim só resta esse aí atrás de você.
O pequeno alfa atrás do ômega, ofegou, Wuxian não se mexeu, e seu olhar foi de novo para o outro garoto.
“Traidor!”
Foi seu primeiro pensamento ao fitar o alfa dedo duro do outro lado da sala. Sob o olhar gelado do ômega o delator se encolheu, ele era amigo de Lan Yuan, mas sair dali vivo era mais importante.
Também sabia que o pai de Yuan era rico, apavorado viu ali a oportunidade de entregar o amigo, e sair logo daquele inferno.
— Saía do meu caminho! — Rosnou Wen Choo!
O ômega não respondeu, e não arredou o pé, suas íris azul presa do homem que ele sabia quem era, Wen Choo era o ex cunhado de Wen Quin, mas ele não os conhecia.
O verdadeiro Patriarca, sabia quem ele era, quando Ning e sua irmã se juntou a eles, foi preciso levantar aquela família de ordinários que os irmãos fugiram.
— É bem corajoso para um ômega. — Choo, não gostou da atitude do ômega. — Saía da minha frente!
— Faça eu sair! — Ainda de braços cruzados o ômega não saiu do lugar.
— EU VOU MATAR VOCÊ PORRA!
Gritou com ódio, e tudo que recebeu foi um levantar de sobrancelha do ômega.
— Eu quero o menino atrás de você! — Rosnou irritado.
— Você não o terá! — Wuxian não desviava as vistas dele.
Engatilhando a arma, Wen Choo a pós na cara do ômega. Com os braços cruzados Wei Wuxian mandava códigos com os dedos para Ning.
Ele não deixaria aquele marginal levar a criança, não importa de quem ele era filho, e nem o que aconteceu entre ele e o pai do menino, mas dali, o filho de Wangji não saía. Fazendo gestos com os dedos, por que tinha certeza que Ning estava fitando ele.
O ômega mandava atrás dos dedos sinais e coordenadas, que sabia que Ning as entenderia, atrás dele a criança apertou sua roupa, as mãos tremendo.
— Para pegar o menino, vai ter que passar por mim. — Desafiou o Assassino Wen Choo, com a arma em sua cara.
Nas costas dele, protegido, Yuan admirou a coragem do ômega, logo depois tudo se tornou um borrão.
Lan Yaun foi jogado no chão pelo ômega que ele não sabe dizer como tomou a arma do assaltante, dando dois tiros.
Tiros que era direcionados para as mãos dos capangas, desarmando eles, com uma mão Wuxian puxou o alfa Wen Choo, deslocando seu braço.
Jogando o alfa choramingando de dor no chão, Ning avançou nos outros, desarmando eles, o lugar se tornou um campo de guerra.
Dois, contra oito, a luta se seguia, Wuxian e Ning desarmaram os assaltantes, aplicavam golpes impossibilitando os atacantes de fugir. Com tudo isso, Wuxian não descuidou do filho de Wangji.
Quando viu Wen Choo rastejar segurando o braço deslocado em direção ao jovem. Sem piedade pisou em sua perna, quebrando ela também.
— Onde vai? Não se envergonha? É um alfa, lute como um. — Debochou.
— Eu vou te matar desgraçado. — Rugiu de dor o alfa no chão. — Vou te cassar e onde você estiver eu vou matar você.
Abaixando na altura dele, o ômega falou só para ele ouvir.
— Eu vou estar te esperando. — Irônico sussurrou mais baixo ainda encarando sua orbes. — Procure o Patriarca de Yilling, que vai me achar.
Viu o alfa arregalar as vistas assombrado.
— Achou que usaria meu codinome e sairia ileso Wen Choo?
O alfa no chão, teve medo, aquele era o verdadeiro Patriarca, e ainda sabia seu nome, literalmente se encontrava ferrado.
Mas Wei Wuxian se deliciava com o pavor que viu no outro, e não esperava, uma faca foi enfiada em sua barriga, fazendo ele cair sentado.
Olhou a faca em seu estômago, a dor era lacerante, Yuan Gritou, preocupado com o moreno que o ajudava.
— Filho da puta! — Xingou o ômega.
Arrancando a faca, do estômago, ele enfiou na palma da mão do alfa, colando ela no chão, que berrou com a dor.
Em seu rosto, a expressão de dor, os cantos dos lábios levantados em um sorriso frio e irônico.
— Você se machucou por minha causa! — Yaun se aproximou apavorado.
O filho do Lan Wangji, chorava tentando estacar o sangue do corpo do ômega. No outro lado Wen Choo mancando, depois de arrancar sua mão do chão, com o braço quebrado e a perna, a faca enfiada na palma fugia.
Largando seus homens para trás, logo a polícia chegaria, teria que estar o mais longe possível, quando o famoso Hanguang-Jun e seu grupo chegasse, estaria bem longe dali. Se arrastando como podia o alfa fugiu.
— Está tudo bem garoto!— Wei Wuxian Gemeu de dor. — Eu disse que nada aconteceria com você.
Ning se aproximou correndo.
— Ah! Porra! Como você deixou ele te acertar?
— Ning não fale palavrão, não vê que tem criança.
— Desculpa! — O alfa envergonhado se voltou para o adolescente, se espantando com a semelhança com Jingyi, e deixando claro quem era o garoto e o por que Wuxian arriscou sua vida para o proteger.
Não que o amigo, fosse ficar de braços cruzados, vendo Wen Choo e seus comparsas levar uma criança. Mas o menino ser filho de Hanguang-Jun, o ex dele, pesava muito mais na decisão de defender o garoto.
Rasgando sua roupa, Ning circulou no abdômen do ômega estacando o sangue.
— Você precisa de um hospital, vou ligar para a irmã.
— Eu já chamei uma ambulância!
Uma voz disse, Wei Wuxian olhou em volta, ele e Ning, tinha mobilizado sete assaltante, Wen Choo tinha fugido. Os demais estavam amarrados com gravatas fornecida pelos clientes do banco, cada um, com pequenos ferimentos.
— Também já contatei a polícia.
Outra disse, se voltando para as íris cor de mel, as mesma que via todo dia em seu filho, as mesma que seu ex tinha, Wuxian falou ao garoto.
— Você está bem? Não se machucou quando empurrei você?
Lan Yaun soluçou, mesmo ferido o ômega se preocupava com ele, aquecendo seu coração, em sua vida, somente seu pai e seu tio o defendia, ter um ômega o defendendo mexeu com algo dentro dele.
Pensamentos que seria tão bom ter um mamã assim! Encheu seu coraçãozinho de tristeza, foi abandonado pela mãe ômega, e agora se encontrava na presença de um ômega, que sem o conhecer, se mostrou disposto a protege-lo.
— Eu estou bem! — As íris dourada cheia de água. — É o senhor que está ferido.
— Oh! Isso? Não é nada, já estive pior!
Sorriu para a criança de Wangji, esperando acalmar o menino.
— Eu vou ficar bem, não se preocupe.
A perca de sangue, e dor fez o ômega tombar para o lado desacordado. Yuan se apavorou, com medo que o desconhecido morresse por sua causa.
Pouco tempo depois a a ambulância chegou primeiro, levando o seu salvador e o alfa que estava com ele, logo depois a polícia entrou pelo lugar.
Só então o pequeno alfa se lembrou que não perguntou o nome dele, ainda chorando ouviu a voz de seu pai.
— A-Yuan!
Se voltou, correndo para o outro abraço que o fazia se senti seguro, como o do estranho que o ajudou.
Lan Wangji recebeu seu filho nos braços, quando soube que um assalto estava em andamento no banco que seu filho estava, perdeu mais alguns anos de vida. Se tivesse acontecido algo com seu filhote, não sabe como viveria, foi Yuan que devolveu a força de seu corpo para continuar de pé.
Sem ele, sem Wuxian não sobrava nada, já era mais como uma casca vazia, que só comia, andava. Pensar nisso apertou seu Filho em seus braços.
— Meu bebê você está bem?
Se afastou dele um pouco, procurando ferimentos nele.
— Eu estou! — O menino se Aconchegou no pai. — Um anjo me salvou pai. Eu estive com tanto medo, mas ele me protegeu.
— Graças a Deus!
Wangji Suspirou aliviado.
— Só que ele ficou ferido pai, me defendendo do marginal que queria me levar.
Soluçou.
— E nem o nome dele eu não sei.
— Não se preocupe, descobriremos, e o agradeceremos por isso.
Lan Xichen também chegou, apavorado, quando Wangji o ligou, quase morreu de enfarte.
— Yaun! Você está bem?
— Ele está, um pouco abalado mas está bem.
— E todo esse sangue nele? — O tio perguntou.
— É do homem que me ajudou, ele foi ferido e eu tentei estacar o sangue.
— Xichen leve ele para casa, assim que descobrir o que ouve aqui, ou para Onde levaram o salvador de A-Yuan eu te aviso.
— Tudo bem irmão!
Abraçando o sobrinho, Xichen saiu dali.
Wangji se voltou para a cena, amarrados sete assaltantes estavam sentados, dois corpos caídos no chão, sangue e o caos instalado pelo lugar. Caminhando pela cena do crime, analisava as evidências.
— Son Lang! Encaminhe os suspeitos para a prisão. — Falou ao seu subordinado.
— Sim senhor!
Desamarrando os 7 alfas, Son Lang os algemou, uma admiração crescente, como dois homens desarmados, tiveram a capacidade de imobilizar 7 alfas?
De acordo os depoimentos um alfa e um ômega. Um casal talvez. Pensava enquanto levava os assaltantes ao camburão.
Hanguang-Jun, observava tudo ao redor. Os policiais pegavam os depoimentos. O ômega que salvou seu filho, pelos depoimentos era um herói, e Lan Wangji tinha muito que agradecer há ele, imagina se o marginal que fugiu tivesse levado seu filhote.
Estremeceu com esse pensamento, já tinha perdido Wei Ying, não poderia perder seu filhote também, depois veria para qual hospital o salvador de Yuan foi levado, e iria pessoalmente agradecer.
— O homem que fugiu, um alfa disse ser o Patriarca de Yilling. — Disse alguém nos depoimentos.
Wangji estranhou, até onde teve informação, o Patriarca era um ômega e nunca matou ninguém.
— Hanguang-Jun! Conseguimos as câmeras de segurança.
— Ótimo! Vamos dar uma olhada.
Curiosidade de ver o homem que não permitiu o assaltante levar seu filho.
Na sala das câmeras, Wangji observava as filmagens. Quando uma figura conhecida apareceu.
Seu peito bombou o sangue ferozmente, os batimentos cardíacos aceleraram num nível máximo, um zumbido ocupou sua cabeça, deixando ele surdo, e o nome escapou de sua boca.
— Wei Ying!
Mesmo mais velho, para ele a figura que aparecia no monitor, era fácil de reconhecer, pois nunca o tirou da cabeça em todos esses anos, sua mão tremeu, sua caixa torácica explodiu.
— Conhece? — Alguém perguntou. — Senhor esse ômega e seu alfa imobilizou todos os assaltantes.
— Seu alfa? — Perguntou trêmulo, desacreditado, o ciúmes corroendo seu interior.
— Isso mesmo! — Adiantou a fita. — Veja!
No vídeo, seu Wei Ying e um alfa enfrentava os marginais, quando o ômega caiu sangrando com a faca no abdômen, Wangji prendeu a respiração.
Mas o que viu a seguir, fez ele arregalar as orbes, Wei Ying tirou a faca do corpo, e enfiou na mão do assaltante que agora sabia se chamar Wen Choo.
O sorriso que viu na face do ômega, nessa hora o deixou arrepiado. Quando ele desmaiou, Wangji tremia.
Ele estava vivo, nesses dezoito anos seu ômega estava vivo, no momento ferido, sem ver as lágrimas escorriam de seus olhos.
— Chefe Hanguang-Jun? Está tudo bem?
Um subordinado Perguntou, sem saber o motivo de lágrimas que escorriam da face do chefe de polícia, do alfa considerado o mais frio na delegacia. Do homem que não tinha emoção.
Em seu rosto a emoção transbordava, dedos trêmulos tocou a tela travada no ômega, agora desmaiado.
— Você está vivo meu amor! — Murmurou baixinho. — Graças a Deus! Você está vivo! — Mesmo vendo que Wei Ying, foi ferido ali no banco, Hanguang-Jun saber que nesses 18 anos ele estava vivo, foi um bálsamo a sua alma ferida.
E tinha fé, que o ômega estaria bem, e ele teria a oportunidade de pedir perdão. Lágrimas de alívio escorriam de sua bela face de gelo, espantando todos ao redor.
Sem noção que era estudado, pelos seus subordinados, o delegado Hanguang-Jun travava uma luta em seu interior, correr até Wei Wuxian, ficar na investigação.
— Para qual hospital levaram esse ômega? — A decisão foi tomada, que se dane o Patriarca de Yilling que atacou o banco.
Seu amor estava de volta, e ele precisava vê-lo com seus próprios olhos, ao vivo e não pela tela de um monitor.
— Hospital central! — Alguém respondeu.
Respondeu para as costas do chefe de polícia, que corria em direção ao estacionamento, com um único pensamento, ver o ômega das imagens, constatar seu corpo quente, ouvir sua respiração.
Acima de tudo, se prostrar aos seus pés, e implorar por perdão.Bom! É isso, espero que tenham gostado, apesar de saber que algumas leitoras, não curtiram a forma que Wei Ying, voltou, ( um ladrão), ou por Yuan não ser filho do casal, mas, paciência gosto de Jingyi filho deles também, e mudanças podem ocorrer.
Lembrando de novo, não é o novel, então levo os personagens como acho que deve ser, pode sim conter uma coisa ou outra. Porém a história me pertence, então levo como gosto ou minha mente vagueia kkk
Se não gosta, não sei o que te faz ler, e livre para fazer sua escolher.
Obrigada pelo carinho.
Até uma próxima atualização meus amores
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Doce Vingança ( Finalizada)
FanfictionQuando Lan Wangji tinha 10 anos, presenciou um acontecimento traumático que deixou uma marca profunda em seu coração, despertando nele um intenso ódio. Ele jurou vingar a morte de sua mãe. Já adulto, ele encontrou Wei Wuxian, um ômega e filho da pes...