Olá meu povo lindo!
Queiram atualização Hoje? Se sim, aqui está, se não, aqui está do mesmo jeito! Kkkkkkk
Esse capítulo ainda está com alguma coisa para 🔞, também sujiro que leiam devagar e com atenção kkkk pode ser que eu tenha deixado pistas kkkk
Adoro as loucuras que escrevem para descobrir 🤭.
Boa leitura meus amores!
9° Capitulo!
Festa na piscina!
Lan Wangji esperou o conflito do menor passar, seu coração pulsava ferozmente. Corpos suados e abraçados, o sêmen escorria da entrada do ômega pela suas pernas, nos abdômen, o de Wei Ying, colava.
— Eu senti muito a sua falta!
Foi a única confissão que disse ao alfa. Que já flutuou em ouvir, foi tão bom ouvir isso do ômega, que os batimentos cardíacos de Wangji estouravam sua caixa torácica de pura emoção.
— Eu também senti muito a sua!— Seu peito explodia, imagina o dia que o ômega confessasse ainda o amar. — Senti tanto que você nem imagina!
Certamente esse dia, seu coração iria pelos ares de felicidade.
— Eu...— Wei Wuxian tremeu, e o alfa o apertou. — Eu quero estar com você de novo!
“Por que eu também te amo!”
Completou em mente. O peito do alfa jubilou de felicidade com essas palavras.
— Meu amor! — Emocionado o apertou.
— Mas tenho medo!
— Eu sei que tem, e eu prometo que nunca mais vou te decepcionar. — lágrimas desciam pelos seus rostos. — Wei Ying amor! O que você quiser eu aceito ,se for para me usar eu aceito, se for para somente ficarmos junto sem nenhum compromisso, eu aceito, meu bem o que você quiser comigo eu quero, se pedir para eu ir embora, por mais que me doa eu irei, se tudo que quiser de mim for apenas transar, eu aceito. Estou em suas mãos. O importante para mim é que você me queira em sua vida, somente agora ou para nossa vida inteira.
A emoção tomou conta deles, nus, sujos de sêmen, cheirando a sexo, os dois permaneciam em pé, abraçados..
— Eu te amo Wei Wuxian, meu Wei Ying!
Um beijo carinhoso iniciou, sem o fogo da paixão que os consumia, sem malícia, somente um enroscar de lingua, lento, gostoso com muito afeto.
— Eu tenho um negócio para você! — Wei Wuxian disse baixinho, quase num sussurro. — Está atrasado, mas eu acho que deve ficar com isso.
Desprendendo do alfa, caminhou nu, o sêmen escorrendo de sua entrada, seus quadris gingando, mostrando todo o esplendor, deixando Wangji babando por aquele corpo magnífico.
Pegando uma caixa, Wei Wuxian hesitou.
— Wei Ying? — Abraçou ele por trás, juntando seu peito, em suas costas nuas. — Está tudo bem?
Quis saber preocupado, vendo o silêncio do mais novo.
— Não sei se eu deveria dar isso a você.
O vocábulo dolorido chegou a sua audição, a voz era só um murmúrio, Wangji o virou de frente, em sua mão tinha duas caixinhas, uma bem desbotada, amarrotada e até amassada.
A outra não estava igual, todavia também não era nova. Seu olhar caiu Sobre a mais velha embalagem.
Será que? Seu coração doeu, pulsando violento dentro do peito.
— São para mim? — Perguntou trêmulo, já derramando mais água pelas íris.
— Essa está dezoito anos atrasada.— Wuxian disse baixinho. — E essa quase isso.
As mãos trêmulas de Lan Wangji, tocaram as duas embalagens, pegando elas. Wuxian rodou sobre os pés em direção ao banheiro, deixaria o alfa sozinho com as embalagens.
— Vou tomar um banho, enquanto você abre elas, se você as quiser, claro!
Paralisado com as caixas na mão, o alfa viu a figura amada entrar no banheiro. Sentindo que os ossos de seu corpo acabou as forças, sentou na beirada da cama.
Suas mãos suavam e tremia, quando rasgou a mais velha, a vista turva de lágrimas. O que viu dentro, destroçou seu coração.
Na embalagem mais velha, um teste de gravidez, um sapatinho de bebê e a frase, a que destroçou seu mundo de novo.
“ Parabéns papai.”
Wangji queria gritar, urrar de dor, contudo reteu dentro da garganta o berro de dor, e puxou seus cabelos com tanta força, que a dor no couro cabeludo não era nada comparada a do peito.
Aquele era o presente que receberia de seu noivo na época, de Wei Ying, em sua noite de núpcias, noite que ele estragou tudo, noite que ele perdeu seu amor e também seu filho.
Uma dor aguda infiltrou em seu peito, chorou como um bebê, abraçando o pequeno sapatinho, ele jogou fora o dia que era para ser o mais feliz de sua vida, casando com seu amor e descobrindo o dia que seria pai.
Jogou fora, os momentos de apreciar seu filho ser gerado, seus primeiros passos, suas primeiras palavras.
Ainda tremendo abriu a segunda caixa, nela desejou ter morrido aquele dia, quando seus olhos caiu sobre as ultrassons de Wuxian gestando Jingyi, de fotos dele grávido, cada passo que seu filhote deu.
Desde o dia que Wuxian foi embora, até o dia que ele completou, já ali em Gusulan seus dezoito anos.
Cada foto, cada ultrassom, era uma faca enfiando em seu coração, rasgando seu peito.
“Idiota, ordinário, covarde, palhaço, burro, maldito filho da puta!”
Vários nomes eram pronunciados em sua mente, enquanto esmurrava seu peito.
Um som fraco veio do banheiro, largou tudo sob a cama e voou em direção a porta do banheiro.
Agachado no chão, soluçando baixinho, com o chuveiro caindo sobre suas costas, o ômega chorava.
Rápido como uma flecha Wangji se agachou ao lado dele, trazendo o corpo pequeno e cheio de músculos firmes aos seus braços.
Assustando Wuxian .
— Me perdoe meu amor! Me perdoe!
Beijou seus cabelos molhados. Imaginar que ele fez Wei Ying, passar por uma gravidez sozinho, criar seu filho sem a companhia dele, se perguntava, quantos sofrimento ele passou, quantas dificuldade ele enfrentou.
Esses pensamentos constrangeu mais ainda seu coração, sufocando seu ar, a culpa e angustia enchia todo seu interior e ele se sentiu um lixo.
— Eu não mereço, mas me perdoe...
Não ouve resposta, pois o ômega estava engasgado com o choro.
— Nunca deveria ter feito o que fiz, perdi você, perdi o nascimento do nosso filho, tudo por causa de uma vingança idiota.
— Eu quis muito mandar essas coisas para você ao longo dos anos. — Fungou. — Só que nunca tive coragem, tive medo.
— Eu sinto muito por Isso. — Abraçou ele, o chuveiro derramando sobre eles. — Se tivesse mandado, eu teria corrido até você, por que assim eu descobriria que ainda estava vivo. E eu teria pedido perdão! Me arrastaria aos seus pés!
— Foi isso também que me fez não mandar! Não estava preparado para que você me encontrasse. Tinha medo que me tomasse Jingyi, medo de você levar ele embora para longe de mim, e eu não suportaria.
Soluçou. Wangji o abraçou, a água escorrendo neles.
— Eu nunca tiraria nosso filho de você meu amor! — As lágrimas de ambos se misturavam com a água do chuveiro. — Quando eu vi a casa em chamas... — Engasgou. — Eu morri por dentro, saber que você poderia estar lá dentro, sendo consumido pelas chamas. Me rasgou.
— Não morri aquela noite, por causa de Jingyi.— Wuxian circulou os braços no alfa. — Meu filhote em mim, deu-me forças para continuar vivo, ele era uma parte de você.
— Obrigada por ter ficado vivo, obrigada por me dar esse presente.
O alfa se ergueu, trazendo o mais novo em seus braços.
— Eu te amo Wei Ying! — Seus corpos se colaram nus, molhados da água morna do chuveiro. — Nada justifica o que eu fiz com você, há não ser que eu sou um otário covarde, um filho da puta miserável, que te envolveu em algo que não tinha culpa, que nem sabia. Só quando eu perdi você é que me dei conta, de toda a palhaçada que fiz a você.
Seu corpo grande e musculoso, foi deslizando ao chão, lágrimas que pingavam como uma nascente. Seus joelhos tocou o chão, e nu como veio ao mundo encostou sua cabeça no piso molhado do banheiro.
— Me perdoe meu amor! Me perdoe! — A cena seria divertida de se assistir, se não fosse a dor no coração que ambos estavam sentindo.
— Lan Zhan! — O ômega pranteou, também se ajoelhando. — Eu te perdoou Lan Zhan! Mas ainda não posso confiar que não me magoará em um futuro próximo.
“ Por que eu só o Patriarca de Yilling, um ladrão procurado, e você um chefe de polícia renomeado!”
— Eu juro meu amor! Juro que nunca mais eu vou te magoar! — Trouxe o ômega em um abraço apertado. — Prefiro morrer, a magoar você novamente!
— Ah! Lan Zhan! — O peito angustiado.
Suas bocas se encontraram, um beijo de amor e carinho, as línguas se enroscando, lento, doce, somente no prazer de estar juntos, de se sentirem. Ainda tinham mágoas, dúvidas, mas o alfa tinha que acreditar que tudo ficaria bem, que ele teria Wei Ying completo para ele novamente.
Com amor e carinho e muitas lágrimas, o alfa banhou seu ômega, vestiu ele e deitaram na cama, Wuxian dormiu assim que deitou, a noite passada foi intensa, ambos dormirão pouquíssimo. Já o alfa, chorou de dor, arrependimento e angustia, ainda olhando o amado dormir aconchegado a ele, sua mente o condenando por tudo que perdeu a dezoito anos atrás. Pranteando, dessa forma, adormeceu.
Leves batidas na porta o acordaram, olhando o ômega dormindo em seus braços, seu coração inchou, “ele é lindo,” pensou, afastou o cabelo que caía sobre o olho do menor, dando um selinho em sua testa.
As batidas na porta insistiram. Removeu o braço com suavidade, vestiu uma calça e foi abrir a porta.
— Tia Yanli, pediu para avisar que o almoço será servido.— Jingyi olhou o mamã dormindo. — Mamã está bem?
— Sim! — Wangji também olhou seu amor dormir. — Jingyi gostaria de te pedir desculpas.
— Pelo que? — O alfa jovem continuou a olhar seu mamã. — Você não me deve um pedido desse! E sim, para meu mamã.
— Já fiz isso, e farei o resto dos meus dias, se Wei Ying me permitir estar com ele. — Os dois alfas se encararam. — contudo você também deve ter sofrido, sem um pai por perto, então te devo também um pedido de desculpas, se eu não tivesse sido um otário, você e seu mamã não teriam ficado sozinhos.
— Isso não importa! — O jovem se voltou para sair. — Faça meu mamã sorrir, feliz e perdoarei todo o bullying que sofri criança por não ter pai. — Girou olhando o alfa mais velho. — Todavia, se fizer meu mamã, chorar de novo, sofrer, não deixarei passar. Antes, ele não tinha quem o defendesse, hoje tem a mim. E se o magoar, aí sim esquecerei que é meu pai.
— Essa é uma promessa que posso cumprir, eu amo Wei Ying, e nunca mais farei nada que o magoe.
— Assim espero! Porque você não conhece mais meu mamã, não sabe o que ele passou para me criar.
“ Para me criar mamã virou um ladrão!”
O jovem alfa pensou desgostoso.
— Eu sei que não o conheço como você, mas o amo com a mesma intensidade que a sua, e farei o que for preciso para o proteger, manter ele seguro. — Wangji disse sério. — Nem que isso me custe a vida.
Jingy viu sinceridade, nos olhos claros do seu pai, idênticos aos seus, e teve certeza que seu amado mamã ficaria seguro.
Virou as costas e saiu.
O alfa castanho, observava as costas do filho mais velho se afastando, orgulhoso! Seu filho era um homem, Pronto para defender seu mamã, e isso o inchou de orgulho.
Mesmo que outro sentimento de remorso, tivesse espaço em seu coração, orgulho de saber que seu filhote era um homem feito, um belo alfa, o deixava encantado. Não levaria para o coração as palavras que ouviu do garoto, era capaz de entender toda a mágoa e dor deles.
Ele causou muito mal, a Wei Ying, quando o usou em sua vingança idiota, agora que os encontrou, era fazer o impossível, para ser digno do perdão do ômega e seu filho.
Voltou para a figura na cama, que ressoava.
“ Meu amor! Nunca vou me cansar de te pedir perdão, de dizer que eu te amo!”
Deitou ao lado do ômega, colocando beijos em sua face. Wuxian fingia dormir, ouviu a conversa dos dois alfas de sua vida. Sim Wangji sempre foi o homem de sua vida, o dono do seu coração.
Fingindo acordar, beijou o queixo do alfa.
“ Ah! Lan Zhan! O que diria se soubesse que neste instante está abraçado com o Patriarca de Yilling? Seria capaz de dizer o que falou a Jingyi? Ainda diria que me ama?”
Ele teve medo, podia dizer ao alfa quem de fato era nesses dezoito anos que ficaram separados, porém não teve coragem, queria desfrutar de tanto carinho. Antes que seu mundo feliz ruísse, antes que toda sua felicidade descesse pelo ralo. Por que era isso que aconteceria, o dia que Lan Zhan, descobrisse quem de fato era ele.
Talvez, pudesse matar o Patriarca de Yilling, e Lan zhan não saberia quem era de fato, tudo que precisava era de mais um assalto, um que limpasse seu nome.
Wen Choo, usou seu codinome, e assassinou duas pessoas, Wuxian por orgulho, não queria que o mundo colocasse essa culpa no Patriarca, nele. Sair da vida de ladrão, com a mancha de assassino ele não queria.
Se recusava, a deixar o mundo pensar que o Patriarca também matava. Nunca!
Então era só mais um assalto, e parariam para sempre.
— Vamos descer, estão nos esperando para almoçar.—Lan Zhan falou distribuindo beijos em seu queixo, nariz e boca.
Desceram de mãos dadas, Lan Xichen e Yuan estavam sentados na sala. Wei Wuxian não disse nada.
— Vim trazer A-Yuan, e fui convidado a ficar. — Xichen ficou envergonhado, poderia ter recusado, mas o desejo de ver, conhecer o ômega que deu-lhe um soco, foi maior que o bom senso de se manter distante de Wei Wuxian.
Nas vésperas, estivera ali e o que ganhou foi um supapo na boca, hoje foi até convidado a entrar, é claro que ele queria entrar, desde que viu jiang Cheng, que o ômega não saía de sua cabeça.
Como seu irmão, se fosse só por um momento ter o ômega emburrado nos braços, valeria o golpe que ganhou.
O almoço foi barulhento, risos e piadas a todo momento, os irmãos Lan e Yuan, não estavam acostumados com tanta algazarra, suas refeições eram sempre tranquilas, uma palavra ou outra, mas sempre silenciosas.
E aquele almoço, parecia que tinham umas trinta pessoa na casa. Todos falavam ao mesmo tempo, risos e piadas que enchiam a copa. Wangji Olhou seu filho mais velho, abraçar o namorado.
Quin dar uns tapas no adolescente para soltar seu filhote ômega, Wuxian se desprender dele e correr em socorro do filho. A cena era tão linda, que o delegado de Gusulan, achou que seu peito explodiria.
Pela primeira vez, depois de dezoito anos, mergulhando em dor, em sentimentos de luto. Hanguang-Jun estava leve, não importava qual era seu status entre eles. Ter Wei Ying, seria suficiente. E ele estava leve.
Durante o barulho no almoço, descobriu que o alfa com cara de bebê e o ômega baixinho chamado Nie Huaisang, eram um casal, trazendo alívio ao seu peito. Contudo a intimidade que todos eles tinham com seu ômega, fazia o vinagre descer amargo na garganta.
Do outro lado, Xichen estava ficando de quatro pelo ômega estressadinho, Amando cada vez que o mais novo queria explodir, por qualquer coisa que o estressasse, e Xichen se encontrava encantado, com a face linda, por estar sempre bravo. Pouco se lembrando que o ômega tinha um punho forte, sua boca que o diz.
O ômega do seu irmão, Wuxian, pouco dirigia a palavra a ele, estava bem com isso, ver Wangji sorrir de novo já era importante. Nesses anos seu irmão nunca mais foi feliz.
E o mais velho dos irmãos, sentia-se culpado, deveria ter feito Lan Wangji esquecer a vingança, contudo, ele próprio queria se vingar, e acabou deixando Wangji prosseguir com sua vingança, ferindo eles nesse processo.
Agora, era só rezar, e pedir a todas as divindades que tudo se ajeitasse, que aqueles dois pudessem finalmente ser felizes juntos, e as feridas serem curadas.
A anos, não tinha um almoço tão divertido como aquele. Logo a seguir, resolveram ir para a piscina, aproveitar o dia quente, Xichen achou que teria um enfarto ao ver Jiang Cheng de calção de banho.
O corpo pequeno, cheio de músculo, o fez salivar, a barriga do ômega era lisa, firme, as pernas peludas musculosas, despertando pensamentos libertinos na sua mente. Como seria ter aquelas pernas musculosas apertando em volta de sua cintura?
Ah! Porra! Estava tendo uma ereção com esse pensamento, rapidamente jogou uma toalha na cintura, o calção que arrumaram para ele vestir, não escondia nada.
Estava tão focado no ômega, que não viu Wangji se aproximar.
— Fecha a boca, que a baba está escorrendo.
Xichen girou a cabeça para o irmão, e sorriu, seu irmão vestia um calção pequeno para ele, e o peito largo e forte estava todo marcado de chupadas, e marcas de dentes. Com o olho roxo das porradas de Wei Wuxian e o corte nos lábios, eram uma visão um tanto engraçada.
Uma que o caçula, ostentava, com o rosto relaxado e feliz, como a muito tempo Xichen não tinha visto.
— Qual a graça.— Resmungou o mais novo, sentando ao lado do irmão.
— Maninho! Você de olho roxo, e esses chupões é uma visão e tanto.
— Vá se fuder! — Falou tranquilo, passeou as orbes no lugar procurando seu moreno.
— Como estão entre vocês dois?
O alfa policial , bebeu sua cerveja.
— Ainda não sei! — Suspirou. — Wei Ying ainda está muito magoado.
— Mas estão juntos?
— Sim! — O objeto do diálogo apareceu, seu corpo lindo bronzeado todo a mostra, numa tanga que mal cobria o sexo. — Estamos Juntos. — Sem olhar para o irmão disse. — Eu amo ele muito, não importa o que ele tenha a me oferecer, eu quero tudo que ele quiser me dar.
Wei Wuxian olhou para ele e sorriu, caminhando em sua direção. Lan Wangji ficou de boca aberta.
O corpo magro, pequeno e cheio de músculos, gingando em sua direção era de dar água na boca. As tatuagens que Wei Wuxian tinha no corpo o deixava gostoso para caralho.
Sua barriga lisa e cheia de gominhos, mostrava que ele treinava, as marcas de dentes e chupões faziam parte da pintura de sua pele. E Lan zhan amou ver suas marcas nele.
Deus ele amava aquele ômega, achou que nunca mais teria o amor de sua vida com ele, mas Deus estava lhe dando uma segunda chance, e agarraria com tudo que tinha.
— O que está fazendo escondido aqui? — Wei Ying perguntou ao se aproximar.
O castanho chefe de polícia, estendeu a mão para ele, seu peito batia num ritmo tão acelerado, que achava que todos a volta ouviria.
— Não estou escondendo, estava esperando você! — Puxou o menor para seu colo, que veio sem reservas. — Estava observando seus amigos, além que me parece que alguns não gostam muito de mim.
Se referia ao Jiang Cheng, o outro ômega deixava claro sua antipatia por ele. Wei Wuxian se ajeitou confortável, e Lan zhan cheirou seu pescoço, distribuindo selinhos na região.
— Esse é o jeito de Cheng, é a forma que ele tem de te dizer que se importa comigo. Os jiangs foram os primeiros que se juntou a mim, quando fui embora. — Sua pele se arrepiava com os lábios quentes que deslizavam nela. — Somos como irmãos agora.
— Fico feliz que tenha arrumado amigos como eles. — Amargura na voz. — Mesmo que isso ainda me faça sentir um idiota.
— Vamos deixar esse assunto de lado. — Tomou a inciativa de beijar os lábios do alfa. — Eu estou aqui agora não é?
— Eu agradeço a Deus por isso! — Seus lábios se encontraram, as línguas se enroscaram.
Mas a cabeça do alfa da polícia e o peito estavam amargurados.
“ Está aqui, mas não disse se me ama, disse que me perdoou, mas ainda não confia em mim novamente!”
Seu cérebro projetava essas palavras, é claro que só de ter ele nos braços, já era motivo de comemoração, mas Wangji era ganancioso, sonhava com o perdão e o amor do ômega de volta.
Tinha plena noção de ter ferido o menor, magoado em excesso, mas ele podia sonhar não é? Sonhar com o dia que o ômega em seus braços voltasse a confiar e amar ele de novo. Deslizou a língua por seu pescoço, as mãos em seu corpo perfeito.
— Eu te amo! — Sussurrou em seu ouvido, extasiado com as respostas do corpo amado.
— Ei Wei Wuxian! — Cheng interrompeu a troca de carícias dos dois. — Que tal uma disputa, uma luta. Ou Ficou lerdo depois de arrumar um namorado?
— Lerdo o cassete! — Se colocou em pé. — Quer apanhar de novo, então vamos!
O brilho em seu olhar mostrava um lado que Lan Wangji nunca tinha visto.
Os dois ômegas se posicionaram, Lan Wangji não gostou muito da ideia, calado se colocou ao lado dos dois filhos para assistir o desfecho.
— Perde quem jogar o outro na piscina primeiro.
Falou Wen Ning, para ciúmes e desgosto de Wangji... Xichen se juntou ao irmão.
— Então ele te perdoou!
— Ele disse que sim Xichen! Mas não me ama mais! — Disse amargurado.
— Como assim Wangji? Para mim está óbvio que ele ainda te ama!
O alfa mais novo, suspirou Triste, virando a cerveja na boca... Onde estava viu os dois ômegas falarem algo que não ouviu! Seu peito constrangeu de dor.
— Ele não disse que me ama irmão! — Vagou o olhar em Wuxian. — Porém, disse que quer vingança.
— Vingança? — Xichen se virou para o irmão. — Como assim Wangji?
— Vai me usar e depois quem sabe, descartar. — Levou a lata na boca.
De olhos arregalados o mais velho falou.
— E você aceitou isso?
— Por que não? Ele foi honesto ao me avisar! Diferente do que fiz a ele.
— Meu deus Wangji!
— Para estar com ele, ter ele em meus braços de novo Xichen, eu topo tudo que ele quiser. — As íris fitava o moreno. — Eu o amo de mais, farei tudo do jeito que ele achar melhor.
— Ah! Irmão! — Xichen sentia culpado, deveria ter parado o irmão, para esquecer esse ciclo de vingança.
— Ele não confia mais em mim Xichen! — A tristeza ressoava em seus tímpanos. — Agora tenho seu corpo, mas não seu amor e muito menos a sua confiança... Para mim por enquanto basta. Porém, posso sonhar com o dia que ele me amará de volta, confiará em mim!
Lan Xichen não disse nada, o irmão estava cego pela culpa, que não reparava que WEI Wuxian ainda o amava, e isso era óbvio para qualquer um ver.
Essa vingança, parecia mais como um mel, um que a abelha produzia lentamente, tornando-se doce... Uma doce vingança!
Olhando os dois que disputavam, os dois irmãos alfas se calaram.
O corpo dos dois girava em círculos, Cheng era maior que Wuxian pouca coisa, com um golpe, Cheng investiu em Wuxian, que com agilidade desviou.
Com a mesma rapidez acertou Jiang Cheng no ombro, fazendo ele ir para trás.
— Porra Wuxian, essa doeu! — Xingou levando a mão ao local.
— Eu te Disse, sempre perde para mim! — Wuxian riu.— E hoje não vai ser diferente!
— Filho da puta! Tu é convencido para caralho. — Como toda vez, Cheng se irritou de verdade, e já com raiva partiu para cima do irmão. — Contou ao seu namoradinho delegado que você é o Patriarca de Yilling? E nós seus comparsas?— Sussurrou só para o chefe ouvir, de onde estava Hanguang-Jun ficou em sua frente, sem desviar o olhar de Wuxian, uma ansiedade, medo talvez do outro ômega ferir o seu, que circulava Cheng, e o outro ômega. Procurando um momento de distração, para derrubar Wuxian na piscina.
— É claro que não! — Murmurou no mesmo tom que o pólvora, também girando como ele, olhos focados em seu parceiro.
— Devia dizer ao famoso Hanguang-Jun, que você virou ladrão para sustentar o filho dele.
Cheng zombou, ele queria desestabilizar o chefe, e ganhar a luta, nunca tinha sido páreo para Wuxian em uma batalha corpo a corpo. Era a única maneira de vencer o mais velho.
— Para que? — Wuxian deu de ombros, sabia o que Cheng estava tentando fazer. — De toda maneira Jingyi já é um alfa crescido, e o pai dele não precisa saber do que fiz por meu filho todos esses anos. — Rápido teve uma vislumbre de Lan Zhan, que os observava.
A pequena distração que Jiang Cheng esperava, avançou confiante, prestes a acertar um murro no rosto de Wuxian. Quando seu pulso foi segurado, e seu corpo arremessado dentro da piscina.
Wangji tinha o peito acelerado, enquanto os olhava girar e conversar, impossível se ouvir o que falavam, só o mover dos lábios se via de onde estava. Ver seu ômega, naquela disputa, seu corpo lindo, gostoso e sarado com os movimentos, deu uma tesão da porra nele.
Queria transar de novo, tantos anos sem Wuxian, o deixou com uma sede pela pele morena de seu lindo ômega, da boca gostosa que ele tinha. Porra! Ele queria estar dentro desse ômega de novo, seu corpo estremeceu, estava se tornando insaciável.
—Eu sei o que estava fazendo Cheng! — Riu.— Só que não adiantou, perdeu de novo para mim.— Debochou Wuxian. — Se queria fazer bonito para Xichen, devia treinar mais.
Todo mundo riu, para todos estava evidente a atração que os dois estavam sentindo um pelo outro.
Reclamando, envergonhado Jiang Cheng saiu da piscina, fugindo para dentro da mansão.
— Devia ir atrás dele Xichen, com certeza ele deve estar com muita raiva por perder perto de você.
Lan Xichen se surpreendeu, não achou que estava tão óbvio o que estava sentindo pelo ômega, depois Wuxian ter se dirigido a ele, já foi um avanço, e sentiu-se feliz.
Com um manear de cabeça, foi atrás do menor. Encontrou ele na cozinha, o lindo corpo bronzeado e exposto, dando água na boca, a água deslizava de seu cabelo molhado, escorrendo nas costas nuas, Xichen salivou, desejoso de acompanhar as gotas com a língua.
— Você luta bem! — Disse baixinho. — Meu queixo que o diz! — Brincou.
— Mas sempre perco para Wuxian! — Resmungou. — Veio rir de mim?
— Jamais! — Aproximou um pouco mais. — Eu nunca riria de um ômega lindo como você. — Corajoso, falou dando mais um passo para perto do ômega.
Jiang Cheng corou, sabia que era bonito, mas nunca ligou para cantadas de alfa, nunca nenhum mexeu com ele, como esse castanho de olhos claros a sua frente.
Seus olhares se cruzaram, ousado o alfa deu mais um passo, quase colando seus peitos. Suas orbes passeando no rosto bronzeado do ômega. Parando nos lábios.
Com a intensidade do olhar Cheng arfou, separando os lábios, sua língua molhou os beiços ressacados.
— Se fizer isso de novo, posso não me controlar e te beijar. — Xichen gemeu, pelos deuses ele queria esse ômega raivoso, mal se conheceram e já sentia um desejo avassalador pelo menor.
— E porquê não beija logo porra!
O ômega disse bravo, agarrando a cabeça do alfa, encostando seus lábios, fechando o pouco espaço que faltava entre eles, colando o tórax no do alfa.
Por um momento, Lan Xichen ficou surpreso, não esperava que o ômega tomasse a iniciativa. O instante de espanto passou, e logo ele tomou controle do beijo.
Puxou o menor para mais perto, sentindo todos os contornos um do outro, enfiou sem pudor a língua na boca dele, sugando com avidez. Cheng tinha gosto de cerveja, e Xichen se embebedou desse sabor.
Girando a cabeça, os dois se apalpavam, fracos gemidos escapando deles. Mãos bobas que deslizavam, pelas costas do ômega, apalpando a bunda durinha dele.
Porra! Xichen queria esse ômega, queria se enterrar em seu corpo doce e firme. Nunca tinha visto um ômega com tantos músculos.
E isso o deixou excitado, a pouca roupa que vestiam não escondia a ereção que ostentavam, colando nos corpos nus, somente com o calção de banho.
Separaram ofegantes, se encarando cheios de desejos.
— Eu quero você jiang Cheng! Quero como nunca quis alguém na minha vida, apesar de sua recepção com um soco. — Brincou, distribuindo selares nos ombros nus do ômega, com um sorriso nos lábios.— E mal acabei de te conhecer.
— Sinto o mesmo! — O ômega gemeu, agarrado ao castanho despido. — E não vou pedir desculpas pelo soco, você e seu irmão merecia muito mais, por tudo que fizeram ao meu!
Xichen suspirou, não tirava a razão dele.
— Eu sei! Não sabe como me culpo por isso todos os dias, nesses anos! — Abraçou o corpo forte. — Vamos nos conhecer melhor! — Beijos ainda eram deixados nos ombros, pescoço do menor. — Mas! Wei Wuxian não gosta de mim!
Cheng se afastou, fitando as orbes claras.
— E o que eu tenho com isso? — Balançou os ombros. — Se seu irmão fez toda a merda, e eles estão juntos, o que eu tenho a ver com as coisas?
Lan Xichen sorriu.
— Você tem razão, mas achei que como vocês são como irmãos não fosse querer contato comigo. — Encostou sua testa na dele. — Você viu, ele mau me olha.
— Tem medo dele? — Debochou o menor.
— Não, Claro que não. É que ele e meu irmão já sofreram tanto, e eu não fui capaz de ajudar, de interferir na vingança de Wangji. Sinto-me culpado. E não quero atrapalhar os dois.
Jiang Cheng refletiu.
— Seu irmão é maior, o meu também, deixe que se entendam sozinho. — Puxou a cabeça do alfa. — Não vou me privar de nada por Wuxian, se ele pode ficar com seu irmão, eu também posso.
E de novo atacou a boca do alfa. Satisfeito com a resposta Xichen o agarrou, correspondendo com ardor e paixão. Totalmente esquecidos do primeiro contato deles, da porrada que Lan Xichen ganhou como presente de boas vindas.
E a corrida começa! Kkk
Hoje resolvi trazer essa atualização, para chegarmos mais perto, do tão esperado encontro entre o nosso lindo e gostoso ladrão Patriarca de Yilling e o gostoso do chefe de polícia Hanguang-Jun.
Meus amores, só digo uma coisa, está chegando kkkkkkkkkk
E é isso por hoje.
Bjsss e até a próxima atualização meus amores 😘
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Doce Vingança ( Finalizada)
FanfictionQuando Lan Wangji tinha 10 anos, presenciou um acontecimento traumático que deixou uma marca profunda em seu coração, despertando nele um intenso ódio. Ele jurou vingar a morte de sua mãe. Já adulto, ele encontrou Wei Wuxian, um ômega e filho da pes...