10° Dia em Família!

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Oiê! Cheguei! Kkkk

Olha como eu estou boazinha! Três atualização essa semana. 😌 mas não se acostumem não em? 😂

Capítulo quente a frente! ( Eu acho🤭).

Leiam com moderação! Kkkkkkk

Boa leitura meus amores!



        10° Capitulo!
    Dia em família!

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        10° Capitulo!
    Dia em família!



Lá fora, Wuxian se ajeitava no colo do chefe de polícia, recebendo beijos e fungadas  por todo seu pescoço, a palma da mão do alfa, fazendo círculo em sua barriga cheia de Gominho. Sonhando que tivesse colocado outro filhote ali.

Selinhos que eram trocados, carinhos e afagos, isso durou alguns segundos até uma voz os interromper.

— Mamã fala do tio Cheng, porém tá ficando velho também! — Jingyi se aproximou de Wuxian, provocando, seu mamã não gostava de ser chamado de velho. — Olha os fios de cabelo branco.

Na verdade não tinha nenhum, mas o alfa filhote adorava perturbar o mamã.

— Velho minha bunda! — Wuxian olhou em volta, se levantou  do colo de Wangji, pegou um guarda sol mais próximo e ameaçou o filho. — Deixa eu te mostrar o que esse velho faz.

— Velho! Velho! — O alfa jovem ria.

— Espera  só seu moleque!

Mama e filho, passaram a correr, Wuxian atrás de Jingyi com um guarda sol na mão, os dois circularam a piscina, rindo e gritando.

Do lado, Yuan teve inveja da interação deles, seu pai era maravilhoso, mas ter um mamã era tão legal, e o ômega Wei Wuxian era um mamã maravilhoso, gostaria de ter um como ele, ou que não tivesse sido abandonado pela sua mãe, não que ele sentisse falta da dela, seu pai era tudo para ele, mas bem que gostaria de ter um mamã como o ômega Wei Wuxian.

Lan Wangji tinha o coração quentinho com a cena, foi a visão mais linda que teve em sua vida, ver os dois amores de sua existência com tanta felicidade... Não importa se Wuxian estava com ele só por vingança, ele aceitaria tudo, e torceria para o dia que o ômega voltasse a se apaixonar por ele.

Olhou seu filho A-Yuan, seu filhotinho era mais um amor de sua vida, agora ele tinha três, para proteger, amar e cuidar. Só sentia pelo filho mais novo não ter carinho de mãe, não que a dele em algum momento fez falta, pelo menos era o que o alfa achava. Fez o possível para que seu filho soubesse que apesar das circunstâncias que foi gerado. Lan Wangji o amava muito.

A mãe de Yuan, sumiu para nunca mais dar notícias, e Wangji fez o que pôde para suprir a falta dela, na vida da criança. Ver Wei Ying e Jingyi juntos, poderia despertar algum sentimento no jovem. Colocando a mão em seu ombro, o chefe de polícia, passava amor e carinho ao filhote mais novo.

Ganhando um sorriso lindo de Lan Yaun. Pai e filho, olhava o ômega e seu filho, brincar e correr pela piscina. Cada um com uma sensação diferente no peito.

Jingyi parou de correr e Wuxian esbarrou nele, os dois rindo, cairão na piscina, entre gargalhadas e brincadeiras.

— Ei A-Yuan! Venha se juntar a nós! — Gritou o ômega mais velho.— Vem também Lan Zhan!

Pai e filho se entre olharam, emoções diferentes no peito, ao serem incluídos. Sem perder tempo os dois saltaram. Para participar da brincadeira, para se sentirem parte de uma família.

Logicamente o alfa mais velho já saiu ao lado do ômega, erguendo ele em seus braços, bocas e peitos se encontrando, línguas dançando num beijo quente.

Enquanto Wuxian, enrolava as pernas na cintura do alfa, se enroscando um no outro.

Jingyi e Yuan, jogavam água um no outro, rindo como duas crianças. Yuan estava feliz, como nunca esteve em sua vida. Ele acreditava que logo Jingyi perdoaria o pai deles, e juntos seriam uma família.

A tarde foi de muita diversão, quando por fim os alfas Lan, foram embora. Wangji saiu com dor, ele queria ficar, ou levar Wei Ying  com ele, porém, era impossível o menor ir com ele.

Teve que se contentar, com um beijo que quase não termina na porta, e ir embora com o coração partido. Mas feliz pela primeira vez em 18 anos.

Na delegacia, virou piada dos mais corajosos, seu olho roxo. Os hematomas deixado da surra que levou de Wuxian, foi piada o dia inteiro... Ele ligava? Claro que não! Aquela surra, resultou em uma noite apaixonada com o amor de sua vida.

Quando contou aos funcionários que apanhou de seu ômega... Os corajosos, gargalhava vaiando, um alfa apanhar de um ômega, era motivo de risos.

— Son Lang! — Chamou o subordinado. — Tenho outro filho, um com cabelo preto, mais velho que A-Yuan, um que eu não sabia que tinha, meu ômega foi embora grávido dele anos atrás.

Um nota de tristeza na fala... Sua vida pessoal não era da conta dos funcionários, contudo lembrar ao oficial que ele era pai de outro alfa, era importante para ele, estava orgulhoso em ter Jingyi como filho dele e de Wei Ying, mesmo que só os encontrou agora. Pensou que tinha perdido o ômega no incêndio, e na verdade ganhou um filhote maravilhoso com ele. Lembrar da casa em chamas, trouxe um arrepiou em seu corpo. Desviou a mente daquele dia horrível!

— Sabia! Bem que eu achei ele muito parecido com você. — O policial disse animado.

A felicidade  do alfa, em saber que seu superior tinha outro filho, que ele não estava louco o dia que viu o menor, foi motivo dele falar a semana inteira.

Poucos dias depois, Wuxian foi a delegacia com Jingyi e Yuan, tinham combinados de jantar juntos os quatro. E os alfas policiais ficaram boquiabertos com tanta beleza.

— Puta que pariu Hanguang-Jun! Seu ômega é lindo para caralho! — Disse o mais ousado de todos Xue Yang. — Onde o escondeu  esses anos todos? E já tem um filho com dezoito anos?

— Quer uma suspensão, Senhor Yang? — O vinagre, escorreu em seu paladar. — Não é da sua conta! — A expressão fria fez o subordinado recuar. — Vá fazer seu serviço, se não quiser ser suspenso!

Ele não conseguia evitar, o ciúmes forte que se apossava de seu coração, a insegurança também, afinal, Wei Ying ainda não disse o amar de novo, e acreditava estar puramente  sendo usado pelo ômega.

Não poderia reclamar, era o acordo deles, mas apreensão, a angustia de ser de uma hora para outra descartado doía seu peito. Pedia aos deuses paciência, para quando Wei Ying não quisesse ele mais, tivesse força de sair com a cabeça erguida, o coração partido sim, mas ciente que era merecedor.

Era bom ter o ômega em seus braços, gemendo seu nome nos momentos de prazer, sua ganância ficando cada vez maior. Desejando o ômega completo, tudo bem que o menor disse o perdoar.

Só que perdoar, confiar e não o amar mais, eram coisas diferentes, e era o sonho do chefe de polícia, ter cada partícula do ômega para ele.

Aqueles dias, o chefe dos policiais e o ladrão, se viam todos os dias,  faziam amor em qualquer lugar, que se cruzavam. Hanguang-Jun, via a hora que alguém os denunciasse por atentado ao pudor, imagina se isso acontece, o delegado retido por libertinagem em  lugar quase público.

Teve vezes de saírem para jantar, e transarem  no banheiro do restaurante. Além que dessa vez, Wangji sentia-se arder de ciúmes... Quando um alfa descarado, em dois segundos que deixou o ômega sozinho, entregou seu número de telefone para Wuxian...

Ele surtou, disposto a levar o atrevido, até para a cadeia! Foi Wei Wuxian quem o acalmou, e isso... Resultou em uma transa quente e prazerosa no banheiro.

Abafando os gemidos um do outro com a boca. Despreocupados, os dois saíram do banheiro, corados e cheirando a sexo. O modo alfa de Wangji ativado.

Era sempre assim que seu alfa ficava, toda vez que saíam juntos. E tudo piorou quando uma noite, dançavam em uma boate, uma deliciosa música lenta.

Corpos colados, línguas enroscadas, seus corpos moviam suavemente ao som da música, Wangji apertava o ômega em seu corpo. Mãos bobas em todo seu contorno.

O prazer de ter o menor com ele, agarrado ao seu tórax, era a coisa mais feliz que tinha na vida. A música se encerrou, quando estavam indo para uma mesa.

Um alfa abusado, passou a mão na bunda do ômega. Imediatamente Wei Wuxian segurou seu pulso, torcendo a mão dele.

— Quem te deu permissão para passar a mão em mim?

— Desculpe! — O alfa gaguejou. — Foi sem querer!

— Sem querer  o cacete!

Antes de Wuxian acertar um murro no alfa abusado. Wangji derrubou o alfa com um porrada.

— Filho da puta! Vou te ensinar a respeitar meu ômega! — As íris cor de mel, brilhando perigosamente. — Vagabundo, safado!

Um chute, fez o alfa voar longe, e o Chefe de polícia partiu para cima dele com fúria e ciúmes.

— E...eu..não...quis... fazer Isso! — Caído no chão o homem não se levantou. Não conseguia, o castanho era duas vezes maior que ele.

— Não quis? — Outro chute e o homem cuspiu sangue. — Desgraçado!

— Amor! Pare! — Wuxian pediu, seu peito se aqueceu, ver o delegado de Gusulan, sair em porradas por ele, foi um fenômeno. Por que ele, não era um ômega indefeso, porém Lan Zhan não parecia saber disso, ou não se lembrava do que ele e Ning, fez aos assaltantes no banco. Seu coração saltou de felicidade!

Um ficou tão feliz em ser defendido, o outro tão irado com o abusado, que ambos não repararam na forma que o ômega o chamou.

Porém, os amigos que vieram ver o que aconteceu, sim. E todos se entre olharam, com risos, entre eles os dois filhotes do Lan.

E aquela noite, resultou em uma prisão, o alfa foi preso por Hanguang-Jun, por assédio, dormindo dias na cadeia, ele passou a mão no ômega errado.

Depois de efetivar a prisão, os dois foram para a casa de Wangji, e quem passasse pela porta. Ouviria os gritos e gemidos nada discretos dos dois.

Os dias passavam e quase sempre se reunião na casa do ômega, em um dia ensolarado, almoço, piscinas e sexo acalorado, era a rotina de Lan Zhan e seu ômega.

E assim, ali estavam na casa do ômega em mais um dia quente... Logo após uma seção tórrida de amor e prazer, o chefe de polícia, sentado em um canto distante do ômega e seus amigos.

Os observava de longe, eles discutiam algo, aquele dia Xichen estava entre eles, novamente. O irmão se encontrava  em um relacionamento com o ômega raivoso. Outro  dia em   família, um dia quente curtindo a beira da piscina.

— Como anda as coisas? — Lan Xichen perguntou, sentando ao lado do irmão.

— Bem! — Respondeu o mais novo, levando sua bebida à boca. — Cada dia, me encontro, mais apaixonado por ele!

— E ele?

Wangji Suspirou fitando seu ômega á distância, a conversa entre eles, parecia  séria. Enrugou a testa, seu coração doía, já tinham algumas semanas juntos, quase dois meses estava para completar... Wei Ying ainda não mostrava evolução  entre eles, não confiava nele o suficiente.

Sentia nele a dúvida, o retraimento, fora que o ômega ainda não acreditava em seu amor declarado, e isso o amargurava, só na cama, não tinha reservas, lá Wei Ying se abandonava em seus braços, se entregando há ele completo. Por hora se contentava com o que recebia, mas o alfa era ambicioso, sonhando  o dia que o ômega se entregasse completamente  para ele, declarando o amar.

— Ele? — Observou os três ômegas juntos e o alfa com cara de bebê. — Ainda estamos no mesmo.

Os dois alfas Lan, ficaram calados, as íris no grupinho distante.

— E você e o raivoso? — O castanho levou o copo a boca, desviando o assunto.

— Não o chame assim! Estamos nos entendendo. — Xichen Olhou onde ele estava. — Estou amando irmão, pela primeira vez na minha vida.

— Percebeu isso agora?

Hanguang-Jun, ergueu a sobrancelha, num gesto de ironia. Depois voltou os olhos para Wei Ying. Não conseguia deixar de sentir a tristeza e a dor, por saber que o ômega não confiava nele.

— Tem certeza que ainda quer fazer isso Wuxian? — Nie Huaisang perguntou.

— Vai ser a última vez! — Suspirou. — Não vou deixar Wen Choo manchar meu nome, nós não matamos.

— Devia considerar! — Cheng olhou para os dois irmãos conversando de longe. — Seu namorado é o chefe de polícia. O delegado de Gusulan.

— Eu sei! — O Patriarca de Yilling, passou a destra no cabelo. — Vai dar tudo certo... Não precisamos nem ficar com o dinheiro, jogamos no lado sul da cidade, onde as famílias mais pobres vivem.

— Depois disso, o Patriarca de Yilling, desaparecerá!

— Sim!  E você vai viver com seu alfa feliz.

Wei Wuxian fez uma careta, se tudo corresse bem, eles aposentariam.

— Muito bem! Quinta feira então!

Se levantou, indo ao encontro de Lan Zhan. Uma tristeza nas orbes claras do alfa tocou seu peito... O motivo ele não sabia.

Quando esse último assalto acabasse, morreria o Patriarca de Yilling, e somente Wei Ying viveria.

Quando chegou perto dele, foi abraçado num forte abraço, que sentiu que partiria ao meio.

— Eu amo você! — Lan Zhan Murmurou em seu ouvido, após um selar demorado. — Nunca se esqueça! Eu errei com você um vez Wei Ying, e sei que você não confia mais em mim... Mas eu te prometo meu amor, vou te proteger e te amar até o fim dos meus dias!

Emocionado, apertou o ômega em seus braços, e sem cerimônia, o ergueu indo para o quarto dele.

{...}
A noite, véspera do assalto, os ladrões repassavam os últimos detalhes. Invadiriam o banco no horário que os cofres poderia ser aberto, no fim do expediente. Assim teria somente os funcionários.

O plano era simples, entrar, pegar o dinheiro, dizer que ele era o verdadeiro Patriarca de Yilling, e dar o fora do lugar.

Huaisang abriria as portas do cofre, pegariam tudo que fosse possível e fugiriam. Aquela noite o Patriarca de Yilling, morreria para o mundo.

Depois procurariam o prédio mais alto da cidade, no subúrbio e jogariam o dinheiro no ar.

Aquela noite, Wangji amou o corpo do ômega em um carinho sem igual, cada toque ele sussurrava seu  amor. Uma dor no peito, por ter noção que Wuxian não o amava mais, não confiava nele. Um desespero, por sentir impossível alcançar o coração do ômega novamente.

Cada gemido do ômega, alimentava a alma do alfa. Quando tudo terminou, Lan Zhan Fitou seu ômega dormir em seus braços.

E chorou! Dor, angústia, remorso e muito amor pelo ser que dormia aconchegado nele. Saber que Wei Ying não confiava nele, era como uma lâmina, cortando seu coração, esfaqueando.

Talvez chegasse o dia que o ômega, desistisse dele, esse dia não saberia o que faria de sua vida, ficar sem Wei Ying, era algo que Hanguang-Jun sabia não ter forças para ficar.

Apertando o mais novo em si, pegou no sono.

{ Dia do assalto...}
— Quer jantar comigo hoje? — Convidou o chefe de polícia, abraçando o ômega.

— Ah! Lan Zhan! Hoje não dá, tenho um compromisso com a galera. — Sem fitar o alfa Wei Ying respondeu. — Você não disse antes, e já marquei com eles.

— Posso ir com vocês!

— NÃO! — Falou rápido, fazendo o alfa da polícia franzir a sobrancelha. — É  algo que combinamos só nós, não seria adequado você ir!

O silêncio, foi desconfortável. Girando Wuxian ficou de frente para o alfa.

— Não fique bolado! — Ergueu-se na ponta dos pés, depositando um beijo nos lábios do alfa. — Depois disso, podemos marcar um jantar nós quatro, eu você e as crianças. O que acha? — Perguntou pondo selinhos nos lábios do alfa.

Correspondendo aos selinhos, o delegado sentia uma angústia o corroer. Ser excluído, doeu seu peito, sufocando.

— Eu te amo! — Assoprou para o ômega, e novamente não ouviu a  resposta. — Só  quero que você nunca esqueça, certo Wei Ying? Que todo meu amor é  verdadeiro.  E eu nunca mais vou te abandonar, não importa o que aconteça!

O mais novo não respondeu, e enterrou a cabeça na curva do pescoço do alfa.

— Eu estou tentando confiar e acreditar Lan Zhan! Juro que estou tentando.

— Eu entendo, meu amor. — A tristeza, marcava seu palavreado.

Se separando com um selinho demorado, o chefe de polícia, caminhou para a delegacia.

{Hora do assalto...}
Os quatro assaltantes de banco, se reuniram antes do último assalto. Sentados os três ômegas e o alfa com cara de bebê, discutiam as estratégias.

Concentrados não viram a dor nos olhos caramelo do filhote alfa.

— Mamã! — Wuxian se voltou para Jingyi. — Poderiam não ir?

— Meu amor! — O ômega vestido de preto se levantou, abraçando o filho. — Eu prometo que esse será o último.

— E se o meu pai aparecer lá? Te prender? — O pequeno alfa tremia de medo, lágrimas escorrendo em seu rosto. — Eu não vou suportar se você for preso por ele.

O Patriarca de Yilling, apertou seu filhote nele.

— Nada vai acontecer! Eu prometo!

— Talvez devesse ouvir seu filho. — Wen Quin disse, pela primeira vez aquela noite. — Estou indo para o hospital, tenho plantão. — A ômega caminhou até eles. — Provavelmente, devia considerar as palavras de seu filho.

Wuxian levantou a vista para a médica.

— Vai ficar tudo bem Quin! Lan Zhan, nem sonha que eu sou o Patriarca de Yilling. E depois de hoje não vai ter um próximo roubo, eu prometo.

— Vai construir uma relação, em base de mentiras Wuxian? Como Wangji fez a dezoito anos atrás?— A médica questionou, quando o ômega foi abrir a boca, interrompeu. — E não me venha com essa história que está se vingando dele,  todos nós sabemos que você é  louco por aquele alfa, que o ama muito.

Wuxian se desprendeu de Jingyi, virando de costas, seu coração aos pulos. Por mais que a justificativa de Quin fosse a correta,  não queria ceder!

— Ela tem razão A-Xian! — A voz meiga de Yanli interrompeu o silêncio que se seguiu. — Você ama Lan Wangji, e sua doce vingança, está se tornando mais do que pode imaginar.

Seu peito saltou, sim, ele amava Lan Zhan, porém ser abandonado no altar, ainda era uma assombração em sua vida.

— Quer cancelar o assalto Wuxian? — Cheng perguntou.

Todos fizeram silêncio, aguardando. Wei Wuxian era o líder, o que ele decidisse eles seguiriam.

Puxando o ar dos pulmões, o Patriarca de Yilling, se voltou, seus olhos azuis brilhando desafiadores.

— Não! — Encarou um a um na sala, parou em seu filho. — Esse vai ser o último. Depois disso pararemos, Preciso limpar meu nome, antes de parar. — Levou as orbes aos amigos. — Vocês viram! Wen Choo matou usando meu nome, isso não posso aceitar.

Ninguém disse uma palavra.

— Que seja! — Anunciou Nie Huaisang. — Então vamos lá.

Os quatro amigos assaltantes se despediram das mulheres e as crianças, jurando voltarem em segurança.

Com armas na cintura, roupas pretas e com máscara de esqui na cabeça, os quatro partiram para a última atividade criminosa que fariam.

O Patriarca invadiu o banco, junto aos outros, à essa hora, só havia alguns gerentes no local.

— Ninguém se mexe, fiquem em seus lugares! Isso é um assalto! — Gritou apontando a arma para eles. — Eu não vou machucar ninguém, basta sair da frente que eu e meus amigos, vamos encher nossas sacolas, e sairemos por aquela porta sem machucar ninguém. Meu amigo aqui, além de desligar as câmeras, usou bloqueador de sinal, então é impossível entrarem em contato com o mundo lá fora, permaneçam em seus lugares. E prometo, ninguém ficará ferido.

As quatro figura encapuzada avançaram, abrindo as sacolas de pano  escura, assustados os funcionários não diziam uma palavra.

— Por favor não nos mate! — Pediu uma ômega fêmea tremendo.

— Não se preocupem, eu não mato. — O líder do bando respondeu. — Eu sou o verdadeiro Patriarca de Yilling. Não aquela aberração que esteve aqui, há uns meses atrás.

O Patriarca se voltou para o chacoalha a cabeça.

— Abra o cofre! — Pediu calmamente andando em volta. — General fantasma, não deixe ninguém se mover. Pólvora, recolha o dinheiro, quando o chocalho abrir o cofre.

O líder berrou para seus comparsas, tudo daria certo, era só pegarem a grana dar o fora dali, e o Patriarca sumiria para sempre.

— Chocalha a cabeça? Quanto tempo para o alarme ser acionado do cofre? — O Patriarca indagou.

— Cerca de dez segundo!

— Consegue abrir nesse tempo?

— Molesinha!

— Muito bem! Seja breve! — Virou para o outro. — General fantasma, mantenha vigilância nos presentes.

O relógio girava, como um Tik tak, o chocalho trabalhava rápido, até que as portas se abriu. Pólvora se adiantou, enchendo as sacolas.

— Prestem atenção! — O Patriarca se dirigiu aos funcionários do banco. — Eu sou o Patriarca de Yilling, quero deixar isso bem claro, não mato ninguém, e a prova disso, é que nenhum de vocês sairá machucado daqui. — Se virou para o gerente. — Fui claro?

— Si...Sim...se...nhor! — O alfa gerente suava de medo, que nem se importou em prestar atenção no grupo de assaltantes, para ele, o importante era sair vivo.

Com olhos de águia, o Patriarca e o general fantasma, vigiavam os reféns. Nada poderia dar errado. Isso era o que sua mente projetava, até que ouviu o som de um alarme, disparando, assustando os assaltantes.

— PORRA! QUEM ESTÁ LA NO FUNDO! — Gritou Wuxian! Para o gerente.

— O faxineiro senhor! — O  alfa gerente, se mijou de medo.

— MAS QUE PORRA ELE AINDA ESTÁ FAZENDO AQUI? SE JÁ ERA PARA TER IDO EMBORA!

Berrou nervoso, tudo estava errado, o faxineiro não ir para casa em seu horário, era uma variante que eles não contavam.

— Rápido! Pólvora, vamos sair rápido, antes que a polícia chegue.

— Não pegamos quase nada! — Reclamou o chocalha cabeça.

— Não importa! O chefe mandou, só obedecemos. — General fantasma, se acercou dos demais.

— Não há tempo a perder, logo os policiais estarão aqui!

Pelos céus! Tinham que sair antes de Hanguang-Jun chegar, seu filho ficaria péssimo se fosse preso pelo pai alfa.

E ele próprio não queria ver a decepção no rosto de Lan Zhan, quando descobrisse que ele era um ladrão.

PORRA!  Quem iria imaginar que o filho da puta do faxineiro, ainda estaria lá, não era mais para o infeliz estar no banco. Com o coração aos pulos, juntaram o pouco dinheiro que tinham pego e deslizaram apressados para fora.

Correndo os quatro mascarado fugiram pela porta lateral.

Em casa Jingyi, andava aflito, um mau pressentimento, seu mamã era teimoso, não deveria ter ido nesse assalto.

— Acalme-se Jingyi! Temos que confiar que tudo vai dar certo! — Seu namorado Zichem tentou  acalma-lo.

— Sim, tio Wei sabe o que está fazendo! — Jin Ling ajudou.

— Estou com medo! — Confessou o alfa, angustiado. — Eu não sei o que fazer, se meu mamã for para a prisão!

Nervoso, em aflição, pegou o telefone ligando para o irmão.

— Yuan, diga que papai está em casa com você!

Já foi dizendo assim  que o irmão atendeu, e nem prestou atenção, na forma que se referiu ao pai.

— Ele não está Jingyi! Saiu faz um tempinho disse que ia na delegacia. Quer falar com ele?

— PORRA! PORRA! CASSETE!— Gritou o mais velho dos irmãos, andando pela sala.

Jin Ling e Wen Zichem, partilhavam da aflição do alfa, só tentavam não demostrar, ou Jingyi surtaria, mas ouvir ele xingar, andar desesperado, se colocaram em pé. O coração aflito.

— Jingyi? O que ouve? Está acontecendo alguma coisa?

— Yaun, presta atenção no que eu vou te dizer, — Respirou fundo. — Posso confiar em você Lan Yuan?

— Claro que sim Jingyi! — Ofendido o alfa mais jovem murmurou preocupado.

— Ligue para seu pai!

— Ele é seu pai também Jingyi. — Corrigiu o outro.

— EU SEI PORRA! E é isso que torna tudo pior. — Pegou uma blusa e saiu  pela porta, os dois ômegas menores o acompanhando. — Estarei indo na sua casa. Mas me prometa que o que vou te contar não dirá a ninguém, nem a nosso pai.

— Eu prometo!

— Meu mamã é o Patriarca de Yilling! O assaltante mais procurado de Yummeng e agora aqui em Gusulan.

Pasmo, Yuan não disse nada, perdendo  a fala por momentos, como é possível? Aquele doce ômega era um ladrão?

— Meu Deus Jingyi! Acha que nosso pai sabe? — Seu peito apertou partilhando a aflição do irmão mais velho.

— Não acredito! — Entrou em seu carro, que a poucos dias ganhou do pai alfa, em um ato de agradar  ele! Também por já ter conseguido a habilitação, muito  contra a vontade Wuxian, que o tratava como um bebê e não um alfa com 18 anos!— Se ele soubesse, mamã não teria ido hoje fazer o último assalto.

— E...ele foi assaltar o banco?

— Sim! Falou que esse seria o último. — Com uma velocidade considerável, ia ao encontro do irmão. — Eu estou com medo Yuan, medo de meu pai por meu mamã e meus tios na cadeia.

— E o que vamos fazer Jingyi?

— Não há nada que possamos fazer, ligue para o papai e descubra onde ele está, daqui a pouco eu chego em sua casa.

Desligou o celular, lágrimas escorriam de seu rosto, não perdoaria Lan Zhan se colocasse seu mamã na prisão. Wuxian era tudo que ele tinha. Não importa se agora tinha pai, e os tios, Wei Wuxian era sua vida, seu mamã amado!

Ter os outros, não se comparava com tudo que Wei Wuxian fez por ele. Sentia-se culpado, se não fosse por ele, para o criar, talvez o ômega, não tivesse se tornado um ladrão.

Freio brusco, parando o carro a meio fio da casa de seu pai. Yuan já o esperava na porta. Igualmente aflito.

— E então? — Perguntou inquieto, alvoraçado, assim que saltou do veículo. Jin Ling e Zichem atrás.

— Papai não atende o celular, então liguei na delegacia, o sargento Son Lang, disse que também não viu meu pai, ele não foi a delegacia. — Os garotos entraram. — Também disse que há um assalto em andamento no mesmo banco que eu estive, quando conheci seu mamã.

Empalidecendo Jingyi, andava de um lado e outro.

— É... On..de mamã está!

Gaguejou com lágrimas, caminhou para a porta.

—Eu vou até lá, não deixarei seu pai levar meu mamã.

— Ele é seu pai também. — Tornou a corrigir o mais velho. — E eu irei com vocês.

Os quatro, embarcaram no carro, não sabiam o que fariam, mas o desespero os tomava.

(No banco...)

Saindo afobado, o Patriarca de Yilling e seus comparsas fugiam rápidos.

Quando pularam o muro do outro lado uma voz conhecida que fez o sangue deles gelar.

— Parem! Não se mecham! É a polícia! E isso é  uma ordem! — A voz  fria e conhecida, os paralisou no lugar. —Coloquem as mãos onde eu possa ver. E não façam movimentos bruscos!— Hanguang-Jun, o chefe da polícia com a arma em punho Anunciou. — Joguem a sacola com o dinheiro no chão e as armas, e levantem as mãos para a cabeça, cruzem os dedos atrás dela.

Wuxian travou, as forças  deixaram seu corpo, fim da linha para eles, detido pelo alfa pai de seu filho, o amor de sua vida. Os quatros fazendo justamente o que foi pedido. O ômega sentia suas entranhas rasgar, teve esperança que nunca chegasse esse dia.

Pensou em Jingyi,  na decepção que seu filho teria.  Devia ter ouvido sua criança, mas o orgulho, a confiança que não seriam pegos, falou mais alto.  E ali estava Hanguang-Jun, fazendo jus ao título que tinha.

Lentamente, com o coração  sangrando, colocou a mão na cabeça, cruzando os dedos. Os outros, o imitando.

— Virem-se lentamente, sem fazerem movimentos ásperos, e mantenham as mãos onde eu possa ver, em seguida  retirem as máscaras. Sei que é o Patriarca de Yilling e seus comparsas, então vamos resumir aqui.

A voz fria do delegado, gelou a espinha dos ladrões, era o fim da linha  para eles. Xeque mate!

Não ouve movimentos, todos calados, eles seguiriam a liderança do Patriarca de Yilling. Para o chefe ser preso pelo namorado, era muito difícil, tanto para ele, como seus comparsas.

Era o fim do Patriarca e seu bando. Iriam apodrecer em uma cela de prisão? Onde veriam o sol nascer quadrado.

Acabou para eles. Presos por Lan Wangji, o maior delegado de Gusulan.   GAME OVER!


👀👀👀!!!!!!????

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👀👀👀!!!!!!????

Dessa vez joguei a bomba e sai correndo!💣💣

🏃🏃🏃🏃🏃🏃🏃🏃🏃

Até uma próxima atualização meus amores!

Bjsss 😘

Doce Vingança ( Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora