Sophie Schulz era apenas uma garotinha com uma vida normal quando um trágico acidente fez sua vida mudar completamente, ela e sua irmã mais nova Isabelly Schulz cresceram com essa dor e tiveram rumos diferentes, Isabelly optando por uma vida normal...
Acordei no dia seguinte sentimento uma puta dor de cabeça, forçei meus olhos antes de abri-los.
Me sentei na cama ainda raciocinando, estava em minha casa e não fazia ideia de como tinha voltado, ainda estava com o vestido da noite passada e minha cabeça latejava de dor.
Vi sobre a mesinha ao lado da minha cama que tinha um remédio e um copo de água , tinha um pequeno bilhete ao lado também.
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—Assinado T? —repeti comigo mesma confusa—
Se era T não era Stella que tinha deixado para mim, forcei minha mente para me lembrar algo mas foi inválido, aparentemente eu tinha bebido tanto que deu um apago nas minhas memórias da noite passada.
Acabei dando de ombros imaginando que pudesse ter sido algum de meus seguranças ou alguma das meninas que a gente fez amizade na boate.
Tomei o remédio me levantando pra fazer minha higiene.
Me deparei no espelho que eu não só estava destruída por dentro mas por fora também, minha maquiagem estava toda borrada e meu cabelo todo pro alto, eu estava um verdadeiro caus.
Liguei o chuveiro tomando um banho demorado o suficiente para acordar complementa e tirar essa aparência de morta que eu tava.
Sai do banho me sentindo muito melhor, minha cabeça ja não doía tanto assim. Fui até meu closet pegando uma roupa normal para ficar em casa tudo o que eu não queria hoje era sair de casa, era um sábado então não precisa me preocupar em relação a gravadora.
Me troquei e desci as escadas, percebi que Stella não estava ali, ou ela ainda estava dormindo ou tinha saído... Ou será que não voltou pra casa ainda?
Procurei pelo meu telefone para saber se Stella estava bem se tinha saído se estava dormindo ou se não tinha votado junto comigo.
Achei meu telefone dentro da geladeira da cozinha, franzi meu cenho me perguntando mentalmente em como meu telefone tinha vindo parar aqui, desbloqueei o mesmo vendo que tinha duas chamadas perdidas da Stella e umas mensagens dela.
minha Strela✨— Chegou bem em casa? [4:34] minha Strela✨— Sua kenga me responde, o rapaz te deixou segura em casa? [4:56] minha Strela✨—Vou ir pra casa de um boy, se precisar de mim, me liga. [5:01]
chamada de voz perdida as 4:50. chamada de voz perdida as 4:58.
Então Stella não tinha voltado pra casa, optei por retornar uma das ligações dela ao invés de responder suas mensagens, enquanto lia elas de novo. "o rapaz te deixou segura em casa?" que rapaz? eu não tinha vindo com ela então vim com quem? Minha atenção foi chamada pra ligação que foi atendida e sua voz rouca foi escutada do outro lado.
—alo? —ouvi a voz de Stella que parecia ter acordado agora.—
—Onde você tá? —perguntei preocupada—
—An... nao sei também, mas tem um boy dormindo do meu lado, esse bichinronca pra um caralho. —ela reclama ainda raciocinando—.
—Acorde ele e peça o endereço vou aí te buscar. —digo para ela que me dá um "tá bom" como resposta desligando o telefone logo em seguida—
Peguei minha chave do carro assim quando vi que Stella tinha me mandado a localização, mas antes de sair pude ver que tinha mais um daqueles bilhetes pendurado na porta da geladeira, arranquei ele para ler.
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Esse tal de T já estava começando a me deixar frustada por não lembrar quem é essa pessoa.
Será a mesma que me trouxe?
Larguei o papel em cima da mesa saindo para buscar Stella, coloquei a localização no gps do carro e me assustei inicialmente. Stella estava na cidade vizinha, como caralhos ela foi lá com essa cara?
Fui as pressas buscá-la, demorou em cerca de 2 horas para chegar onde ela estava, quando parei o carro vi que era um motel, avisei ela que estava esperando do lado de fora e não demora muito pra ela adentrar o carro apressada.
—Bora logo Sophi. —ela fala agitada, dou partida sem entender olhando confusa pra ela pedindo uma explicação assim que ela viu que ja estávamos distantes soltou um suspiro de alívio, eu continuava a olhar esperando por uma explicação.— Nem te conto.
—Conta sim, e vai contar. —falei pra ela seria.—
—Eu só dou azar com esses boy, ele faz parte da facção inimiga sua, eu só fui descobrir quando acordei e vi a tatoo que eles tem, no braço desse cara. —Stella começou e eu a olhei com os olhos arregalados— Ainda bem que eu não falei meu nome pra ele e ele acordou todo lento também, dei sorte de você ter chegado e ele estar tomando banho, ele que se vire pra pagar as coisas sozinhos.
—Stella! —digo pensando em o que dizer para ela.— Cara você tem muito azar com homens mesmo mas que isso sirva de lição pra não ir dando pro primeiro que você beijar. —falo firme para ela que revira os olhos—
—Eu estava bêbada. —ela se defendeu, ficamos quietas por alguns minutos até Stella voltar a falar— E o boy de ontem? —ela me perguntou fazendo eu olha-la confusa—
—Que boy? —perguntei—
—O que te trouxe, lembro da gente se perguntando do lado de fora em quem iria te levar embora já que as duas estavam bêbadas e não estávamos achando nossos celulares, aí apareceu um cara e se ofereceu para te levar, e não lembro de mais nada, não sei como aceitamos já pensou se ele te sequestrasse? —ela perguntou percebendo o tamanho do perigo que passei—
—Eu não me lembro de nada, bebi demais, achei que fosse um dos meus seguranças que tinha me buscado —falo— Aliás como era esse cara?
—Ai não me lembro, ele usava roupas largas e estava com um capuz na cabeça, não consegui ver nem o cabelo e um pouco do rosto mas não lembro como era. —ela disse se xingando por não lembrar—
—Meu Deus que risco... —digo pensando novamente nos bilhetes— Então foi ele que escreveu os bilhetes? —pergunto a mim mesma em tom baixo—
—Falou comigo? —Stella perguntou—
—Nao, só pensei alto. —forcei um sorriso— Pelo menos tô viva.
Agora eu sabia quem era que tinha escrito os bilhetes e preparado o café, quem quer que seja foi muito gentil, mas imagina se fosse alguem que realmente quisesse fazer algum mal pra mim? Coloquei em minha cabeça que toda vez que fosse sair pra beber levar um segurança junto para nos levar sã e salva pra casa.
