Narrativa Sophie.
Acordei antes mesmo do sol nascer, poderia dizer que eu tinha dormido apenas por poucas horas até Tom voltar a pegar no sono, achei as chaves da casa em seu bolso da calça então vim embora.
Deixei uma mensagem avisando Stella que tinha vindo embora antes deles acordarem porque não estava me sentindo bem, mas eu sabia que esse desculpinha esfarrapada não tinha funcionado com ela.
Depois de um cochilo Stella me ligou pedindo para ir busca-la e por mais que eu não quisesse ver a cara do Tom tão cedo eu fui.
Vi ainda de dentro do carro todos eles ali fora inclusive Tom escorado na porta e lindo como sempre...
Caralho Sophie para de pensar nesse garoto!
Abaixei o vidro do carro dando um tchauzinho pra eles mas sem olhar para Tom.
Agradeci por Stella não ter demorado para entrar e logo dei partida saindo dali, durante o caminho eu e ela não tinhamos trocado uma palavra até eu parar em um sinaleiro e ver que ela estava inquieta.
—Vai fala. —digo vendo ela me olhar—
—Que bom que entendeu meus sinais. —ela começa— Sophie eu sei que você não foi embora porque não estava se sentindo bem, essas desculpinha esfarrapada não funciona comigo você sabe disso. O que aconteceu pra você ter ido embora antes e sem mim? —ela perguntou fazendo eu voltar a olhar pera o trânsito pensando em o que falar para ela.— E não adianta mentir porque eu acordei de madrugada e vi que você e Tom não estavam deitados no colchão.
Ok nisso ela me pegou de surpresa, realmente não tinha como eu mentir para ela agora, acabei contando para ela em detalhes o que tinha acontecido ontem a noite depois que eu acordei.
—Nao acredito que você fez isso. —Stella disse após eu ter contado tudo, ela estava com os olhos arregalados— Sophie eu nem sei o que dizer, mas olha que incrível a gente está ficando com os irmãos Kaulitz!
—Stella acorda, foi um erro, eu não estou ficando com ele e não vai acontecer de novo. Hoje foi a última vez que eu fui junto com você para a casa deles a partir de hoje você vai ter que ir sozinha, me desculpe. —eu lamentei vendo a cara de entediada dela.—
—Sophie qual é o problema de você e ele ficarem? eu não vejo nenhum, tava na cara que vocês estavam afim um do outro. —ela começou a dizer— Se permita ser feliz de novo se permita amar. —Stella dizia com uma alegria na voz que estava parecendo que tinha 14 anos e estava conhecendo seu primeiro amor.—
—Amor? Não me faça rir Stella, isso não existe! —eu digo rindo de sua empolgação ao falar sobre amor—
—Voce nunca vai saber se existe se não tentar amar. —ela disse atendendo uma ligação e pude ver que era de Bill, ela foi salva graças a essa ligação pois eu ia começar uma discussão —
Stella estava ficando louca? ela sabia muito bem que eu não acreditava nessas baboseiras só acreditava no amor dos meus pais e no meu por eles, mas como eles morreram esse sentimento também morreu dentro mim, eles eram os únicos que sentiram meu amor, eu não sentia mais o que era amar desde a morte deles como Stella tem coragem de me dizer uma coisa dessas?
essa paixonite dela pelo Bill estava fazendo ela perder o juízo, chegamos em casa e ela ainda permanecia na ligação com eles, eu estava feliz em vê-la feliz mas fala sério, eles tinham se visto não fazia nem uma hora.
Estacionei o carro indo ate meu quarto eu precisava dormir mais, até porque não tinha dormido quase nada, entrei no meu quarto me deitando sobre minha cama, fixei meu olhar no teto tentando procurar pelo meu sono mas foi uma tentativa falha.
Meus pensamentos rodavam sobre Tom, porra o que é que está acontecendo comigo? Eu não sinto arrependimento da noite passada mas eu nao posso estar criando sentimentos por ele.
Desisti de tentar dormir, me levantei pegando as chaves do meu supra adentrando o mesmo, minha mente precisava relaxar e o que é melhor do a alta velocidade?
Peguei o caminho mais longo da avenida principal indo até meus destino ao som de Escapism.
Por mais que eu tenha pegado o caminho maior não demorou muito para eu ter chegado aonde acontecia as corridas ilegais, as corridas aconteciam só de noite mas eu não estava aqui para apostar, estava apenas para me distrair.
Entrei vendo a arena vazia sem nenhum carro, dirigi até a linha que acontecia a largada lembrando da última vez que corri, fechei os olhos pronta para começar a acelerar mas antes de eu pisar no acelerador ouvi outro carro ser posicionado ao meu lado, os vidros era totalmente escuros e o carro era uma Porsche, encarei confusa abaixando meu vidro para que a pessoa fizesse o mesmo, afinal o que essa pessoa queria? e quem era?
A pessoa do carro permaneceu com seus vidros fechados, acelerou parado indicando que queria correr contra mim, eu subi meus vidros rindo não acreditando
Sério que queriam competir comigo? Logo comigo?
acelerei parada também indicando que eu aceitava correr contra ele, dei um pisca para poder indicar a contagem para corrermos, a pessoa deu a segunda seta, e juntos a terceira saindo acelerando os dois juntos.
Até que quem quer que seja era bom, estávamos lado a lado, a pessoa podia ser até boa mas não era melhor que eu, sorri vendo a pessoa me ultrapassar, acelerei mais meu carro ficando poucos centímetros de distância do mesmo. Estava até divertido correr contra essa pessoa, nas curvas a gente fazia drift juntos o que era incrível e arriscado, eu que sempre ficava na frente se eu errasse eu fazia ele errar também, mas era tão legal esse sentimento que ambos não estavam ligando.
Dei tres voltas com ele ao meu lado e na última eu acelerei e virei com tudo o meu carro ficando frente a frente com a pessoa, então acelerei de ré cruzando a linha de chegada. Parei o carro descendo e sentando no capô esperando pela pessoa.
Quando desceu do carro um sentimento de surpresa e confusão se misturaram.
O que?? ele?? Não era possível, quando eu tentava fugir de um problema ele vinha atrás de mim, caralho que azar você tem Sophie.
Notas da autora:
oi seus linds, postei mais cedo hj né?
hj tô sem assunto infelizmente 😞
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It is love? | TOM KAULITZ
RomanceSophie Schulz era apenas uma garotinha com uma vida normal quando um trágico acidente fez sua vida mudar completamente, ela e sua irmã mais nova Isabelly Schulz cresceram com essa dor e tiveram rumos diferentes, Isabelly optando por uma vida normal...