Episódio XII.

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Narrativa Sophie.

[...]

Fazia cinco dias desde a última noite na boate,  Stella e Bill tinham criado mais intimidade e ficavam com mais frequências.

Com essa aproximação deles acabamos criando amizade com a banda, quando tínhamos tempo vago íamos até a casa deles daqui, Stella até quis trazer a banda uma vez na nossa casa mas aqui a gente nunca trouxe ninguém pra nossa segurança. Não podíamos confiar facilmente nas pessoas que conhecíamos e outra que tinha várias armas e coisas desses tipos aqui em casa, era arriscado eles acabarem vendo então preferi que se fossemos ter amizade com eles que nós encontrássemos só na casa deles.

Acabei fechando o contrato com eles também e já gravamos um álbum para começarmos publicar amanhã.

Tom sempre que me via continuava com suas provocações, eu me castiguei por ter entrado no meio dessas provocações mas quando ele tá perto eu acabo esquecendo e correspondo ao joguinho do mesmo.

Porém nos últimos dias eu não tinha o visto, apesar de ontem mesmo eu e Stella termos ido na casa deles, Tom era o único que não estava lá, os meninos até brincaram que ele pudesse estar com alguma prostituta qualquer e eu senti um incomodo ao ouvir aquilo mas não entendia ao certo o porque daquele sentimento.

Mas acabei deixando isso de lado, hoje eu não tinha nem tempo para pensar sobre uma coisa tão irrelevante, estava com problemas com minha facção.

Estacionei meu carro, desci cobrindo minha cabeça com o capuz da blusa e coloquei meus óculos, sempre quando eu vinha pra cá eu usava roupas mais largas para caso alguém tivesse me observando não descobrisse quem sou eu.

Meus capangas ficam num depósito "escondido" no meio de uma floresta que eu construí justamente para essas coisas, a entrada até aqui é bem difícil e ficam vários dos meus funcionários escondidos pelo caminho com uma arma caso a polícia venha até aqui ou até mesmo alguém das facções inimiga.

—Qual é o problema dessa vez? —pergunto adentrando o local trazendo a atenção de todos até mim—

—Esse, patroa. —um capanga saiu da frente de alguma coisa, revelando uma pessoa com um capuz na cabeça amarrada em uma cadeira, tinha um outro capanga com uma arma atrás dele para qualquer movimento diferente ele atirar—

—E quem é esse? —perguntei me sentando sobre uma cadeira colocando meus pés em cima da mesa—

—É da facção inimiga. —ele mostrou uma tatuagem no braço do cara, eles obrigavam a todos que trabalham pra eles a fazerem uma tatuagem de uma cobra no braço.— É o braço direito do chefe deles, ameaçou e matou um dos nossos querendo saber coisas pessoais e quem é você, chefe.

Levantei caminhando calmamente na direção do cara amarrado, tirei o capuz de sua cabeça vendo o medo estampado em sua cara, eu ainda usava meus óculos e o capuz na cabeça, ri vendo que ele parecia um cachorro medroso perto de mim.

—Entao queria descobrir quem eu sou? —mantive um sorriso sínico no rosto— Vocês são muito idiotas em achar que vão ameaçar um dos meus e conseguir informações sobre mim. Ainda mais ameaçar e matar sozinho, acha que não iríamos descobrir Sr corajoso?—gargalhei, abaixei mais em sua frente, tirando meu capuz e meus óculos, segurei minha pistola em uma das minhas mãos— Prazer, Sophie Schulz.

Em segundos apontei a arma no meio da sua testa apertando o gatilho, logo vi o líquido vermelho escorrer pela sua testa e sua cabeça tombar para trás sem vida.

—Dao um jeito nesse corpo. —digo para todos que estavam a encarar a cena em silêncio— E se caso  vierem atrás de guerra é guerra que eles vão achar, acabou a paz para todos. —sai colocando meu capuz e meu óculos novamente—

It is love? | TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora