Episódio X.

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Narrativa Tom.

Sophie tinha alguma coisa familiar eu tinha impressão que já a conhecia e quando buscava algo na minha memória dava um total branco, eu tinha visto e ficado com algumas garotas nesses últimos dias mas em todos eu já estava alterado, até ajudei uma menina que eu tinha ficado numa boate a voltar embora, não sei como não bati o carro, mas eu não lembrava do rosto de nenhuma por estar um pouco alterado, talvez eu tenha confundido Sophie com alguma outra mina.

—Como você conhecia elas Bill? —Perguntei ao meu irmão enquanto dávamos alguns autógrafos.—

—Eu estava indo na Sony, lembra quando ligaram pra gente sugerindo uma proposta? Eu fui lá conversar e acabei "salvando" ela de quase ser atropelada, ela é a dona da Sony. —Bill respondeu—

—Cara a amiga dela é uma gatinha. —Georg falou se intrometendo na nossa conversa—

—Vish Georg parece que a mina tá interessada é no Bill. —Gustav falou—

—Bill também se interessou nela? —perguntou Georg—

—A ela é gata. —meu irmão fala—

—Em outras palavras ele está sim. —respondi fazendo graça levando um beliscão de Bill— Aí filho da puta.

—Vou contar pra mãe. —ele disse me fazendo dar dedo pra ele.—

Ficamos dando mais alguns autógrafos e depois da nossa mão quase começar a cair voltamos para onde as meninas estavam, eu confesso que achei a tal da Sophie uma gata mas ela parecia não ter ido com a minha cara pelo ocorrido de mais cedo, bom o problema era todo dela eu sou muito desejado pra me afetar por uma que não gosta.

Mas eu não ia deixar de me aproveitar do ódio dela para provoca-la, era divertido provocar alguém que não goste de você do que alguém que é totalmente obcecada.

Quando voltamos para perto das meninas pude notar Sophie revirar os olhos pela milésima vez, essa garota amava revirar os olhos, ou será que está fazendo isso depois de eu ter elogiado ela?

Não importa, eu não menti ela realmente ficava linda revirando os olhos me fazia pensar em outras coisas...

—Pode ser Tom? —Bill pergunta algo pra mim que eu não tinha prestado a mínima ideia.—

—Aham pode. —respondi sem fazer ideia do que era—

Fomos até nossos carros e descobri o que Bill tinha me perguntado quando eu tive que entrar no carro de Sophie junto com Bill e a amiga de Sophie, Georg, Gustav, nossos produtores e seguranças iriam na nossa van.

Sophie pareceu não ter gostado do fato de eu ter que ir na frente com ela por Stella ter prefiro ir atrás conversando com Bill.

Ela dirigia sem virar o rosto para meu lado para evitar me olhar, notei que ela dirigindo ficava ainda mais linda, sua feição de brava estampada na cara deixava tão gostosa...

—Eu sei que sou linda mas dá pra parar de me encarar? —ela perguntou me surpreendendo pelo motivo de ter conseguido notar que eu a encarava—

—Estava olhando a rua. —minto voltando a olhar para frente—

—Ata e eu sou a chapeuzinho vermelho. —ela falou em tom irônico—

—Sendo assim eu sou o lobo mal. —zombei vendo um pequeno sorriso se formar em seus lábios mas em seguida ela voltar a ficar seria.—

Fomos o restante do caminho ouvindo meu irmão e a amiga dela flertando, até tentei colocar uma música pro clima não ficar tão constrangedor mas quando eu colocava uma música que eu curtia, Sophie mudava colocando uma que ela gostava e percebi que nossos gostos eram completamente diferentes, ela acabou por desligando o rádio ao ver que iríamos ficar mudando a música toda hora.

—Voce devia melhorar seu gosto musical. —falei me acomodando no banco—

—Nao me faça rir Tomzinho. —ela debochou—

—Sabe que eu gosto quando me chamam de Tomzinho? —entrei na sua onda.—

—E de Tomnhao, gosta? —ela gargalhou, dei dedo pra ela vendo ela pela primeira vez me encarar no carro— Tá achando que é quem pra mostrar o dedo pra mim Tomzinho? —ela disse em um sínica—

—Acho que o guitarrista mais desejado pelo mundo todo de uma banda famosa? e você é quem mesmo Sophizinha? —respondi no mesmo tom—

Ela apenas soltou um riso ficando em silêncio, senti que eu tinha ganhado aquela discussão colocando as mãos para apoiar minha cabeça.

—Voce nem faz ideia. —respondeu ela freiando o carro fazendo com que eu que estava sem cinto quase bater a cara no painel— Ops... Chegamos. —ela deu um sorriso ladino descendo do carro—

Desci junto com Stella e Bill vendo que decidiram vir na boate mais famosa da cidade.

Eu saquei que meu irmão estava afim da tal Stella, mas do jeito que não tinha muita atitude e a mina parecia não ter também, não ia rolar nem um celinho.

Os dois estavam andando na minha frente do lado um do outro, puxei a mão do Bill que estavam para trás passando pelo ombro da Stella que se aproximou colocando a mão na cintura dele, sorri passando pelos dois alcançando Sophie.

—É cupido também? —ela perguntou percebendo o empurrãozinho que eu dei—

—Nas horas vagas sim. —sorri—

Sophie até que era legal, mas ela parecia ser difícil, não que eu tivesse afim de ficar com ela, apesar dela ser muito gata e eu gostar de desafios eu iria deixar ver ate aonde iria esse seu jeito difícil, quero dizer quem que resiste a mim?

[...]

—Parece que seu plano de cupido deu certo. —Sophie se encostou no balcão perto de mim—

Bom depois do empurrãozinho que eu dei lá fora e depois de umas doses de bebidas finalmente Bill tinha tomado a atitude e beijou Stella.

—Eu tenho minhas manhas. —me gabei vendo ela gargalhar— O que, não tá vendo? Eu sou muito bom pra essas coisas.

—Em fazer esquemas para os outros? —Sophie perguntou levando sua bebida até a boca—

—Tambem, mas prefiro fazer os meus esquemas. —respondi vendo ela me encarar com um olhar que não consigo decifrar o que era, talvez a bebida já estivesse começando a fazer efeitos.—

Sophie ainda continuava a me encarar encostada no balcão, mas de repente ela começou a vir na minha direção ficando poucos centímetros de distância na minha frente.

—É mesmo? —ela provocou se aproximando mais do meu rosto, encarei sua boca e pela primeira vez na minha vida fiquei nervoso na frente de uma mulher—

—Quer que eu mostre? —respondi colocando minhas mãos em sua cintura, foi quando eu senti um negócio duro em sua cintura, algo que eu não consegui identificar o que era mas no que ela percebeu que eu tinha colocado a mão sobre aquela coisa ela se tirou minhas mãos da cintura dela se afastando com um sorriso sínico nos lábios—

O que caralhos era aquilo?







Notas da autora:

desculpem pelo sumiço nesse final de semana, eu fiquei meio sem tempo para postar.

A semana vai ser corrida pra mim mas estarei postando os capítulos já prontos que estão nos rascunhos.

Espero que estejam gostando da fic🥰

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🎸

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