My Daughter's Teacher (MonSam)

Como assim, o sim pelo não?

Nota: O wattpad é para fanficar..... Continuem postando suas fics zosksksksk.

Continuação
Boa leitura babys!
(〃ﾟ3ﾟ〃)

Mon Pov

"Eu não entendi o que ela quis dizer com, o sim pelo não e o não pelo sim. "

- Eu vou lhe explicar professora. - virou o rosto novamente. - Vou fazer uma suposição para que fique mais fácil de entender ok? -

- Ok. - " vamos ver se eu consigo entender. "

- Suponhamos que alguém fale assim comigo "Ei eu vou comprar pizza, você vai querer? " se eu quiser comer eu vou responder " Hmm, não quero, não peça. " mas caso eu não queria eu respondo " Hmm, quero sim, pode pedir. "  deu para entender? Eu troco essas palavras, para mim é o oposto. -

- Agora consegui entender, mas acho que isso não tem haver com o comportamento quieto da Malinee, ela não troca essas palavras. -

- Então o que pode ser? Eu já não sei o que fazer.... Sou uma péssima mãe! - disse a mulher em meu lado.

- Não, você não é, está claro que você se preocupa com ela, e a ama, uma péssima mãe não faria isso. Você já conversou com o pai dela sobre isso? - a mulher me olhou confusa. - Vocês são divorciados? .... Se não quiser me dizer tudo bem. -

- B-bom.... Não é isso.. Como que eu posso explicar essa longa história. - ela olhava para todas as direções possíveis. - M-malinee é minha filha, mas não saiu de minha barriga.... -

- Ela é adotada? - perguntei.

- N-não, ela não é adotada, ela é minha, mas quem a gerou não foi eu..- ela tenta me explicar, mas fica vago... Não estou entendendo direito.

- Foi uma barriga de aluguel? É isso? -

- S-sim e não.... Eu doei meu óvulo para um casal...... Em resumo, o casal não pode cuidar dela, então como ela era minha filha eu a peguei e dei meu nome, ela é minha mas não faço ideia de quem seria o genitor dela.  Acompanhei pouco, mas provavelmente o material genético foi de um banco. -

- Entendi..... Deve ter sido difícil. -

- Até que não foi...... Ela veio em um momento horrível de minha vida, ela me salvou e se eu sou alguém parcialmente feliz hoje é por conta dela. - olhou em direção a criança que brincava toda alegre no escorregador, sorriu levemente.

- Eu vou fazer de tudo para que ela se sinta confortável em minha sala, quero que ela faça muitas amizades, darei o meu melhor! - disse.

- Obrigada professora. - me olhou.

- Não precisa ficar me chamando de professora, sinto como se você fosse uma aluna minha quando você me chama assim, me chama de Mon. -

- Professora soa mais educado, mas já que você não se sente bem vou te chamar de Pf coelhinha. -

- Coelinha? Por quê? - " eu nem pareço um coelho, se fosse uma lontra ou outro animal, mas Coelho? "

- Não sei, mas você parece uma coelinha fofa, gostei do apelido e vou te chamar assim. - a mulher me mirou séria " como que ela me olha de forma seria depois de falar uma coisa dessas? "

- Pf coelinha, você da aula particular também ou só na escola? -

- Eu dou aula somente na escola. -

- Poderia dar aulas particulares para mim, em minha casa? Preciso treinar meu inglês por questões de negócios, e já tem tempos que não prático o idioma entende? E eu pago bem, dinheiro para mim não é uma preocupação. -

- E-entendo. - "porque estou gaguejando? "- Posso pensar antes? E depois te responder? - ela acenou positivamente com a cabeça.

- Obrigada por me ouvir, e por me consolar também. - me olhou . - Você pode me passar seu número Coelhinha? Assim depois fica fácil de você me responder, se vai aceitar ou não. - estendeu seu telefone em minha direção.  -  Anota seu número aí, por favor. - eu peguei o celular e coloquei meu número.

- Bom, agora tenho que ir, infelizmente tenho negócios a fazer. - disse se levantando do banco, logo fêz um sinal com a mão e Malinee que estava de longe viu e veio em direção a mãe dela.

- Vamos embora mamãe? -  me levantei do banco.

- Sim, Florzinha. Agradece a professora por ter ficado com a mamãe e ter ficado com você na hora do sorvete. - ajeitou os cabelos da menina.

- Obrigada tia Mon, por fazer companhia para minha mamãe e por ficar com a gente na sorveteria. - eu estou admirada com ambas, a mãe tem uma educação boa e a menininha é encantadora.

- Eu adorei a tarde, Malinee. - Agachei e abracei ela. - Até segunda mocinha. - me levantei novamente.

- Irei pensar com calma senhorita. - disse a mãe da menina.

- Sam, sou Sam. - disse pegando a menina no colo. - Agradeço novamente. - vi elas se afastando pouco a pouco até o carro que estava estacionado ali perto.

Continua.........