23. Balada Made in China

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Shion Rinzen sempre desejou conhecer as lendárias baladas chinesas, principalmente depois de um amigo ter lhe contado alguns fatos curiosos sobre a China. Mesmo sendo filho de um tibetano, Shion nasceu e foi criado nos Estados Unido, e bem até bem pouco tempo sua visão sobre a China ainda era a de um país muito fechado e sem atrativos, mas depois que ouviu dizer que todo dia lá é dia de farrear, o jovem desenvolvedor de jogos se viu animado para passar as férias curtindo uma balada Made in China.

 Mesmo sendo filho de um tibetano, Shion nasceu e foi criado nos Estados Unido, e bem até bem pouco tempo sua visão sobre a China ainda era a de um país muito fechado e sem atrativos, mas depois que ouviu dizer que todo dia lá é dia de farrear, o ...

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E não era que Jié tinha razão?

O jovem desenvolvedor de jogos, Shion Rinzen, conferia com os próprios olhos que o melhor amigo da época de faculdade estava com toda razão. Aquilo sim era uma balada lendária! E o melhor, 100% free! Graças às dicas de Míng Jié, o amigo chinês de Shion, o americano descobriu que não precisava pagar para entrar em boas casas de show em Beijing, ainda poderia beber de graça na balada! Sim, sim, aquilo era uma grata surpresa e bota surpresa nisto!

Mesmo sendo filho de pai tibetano, Shion, assim como a maioria dos ocidentais, tinha uma visão meio estereotipada do país mais populoso do mundo, mas depois do empurrãozinho de Jié, ele quebrou a barreira do preconceito e resolveu se jogar nessa viagem e curiosamente descobriu que os chinêses gostam, e muito, de estrangeiros. Em Beijing, balada boa é balada cheia de gringos mandando ver na pista de dança, e para isso, as casas de Show contavam promoters para trazer estrangeiros, e esses "convidados" não pagariam ingresso e o resto é puro golpe de marketing!

Yes my brother, marketing, se liga: mais gringos na festa, mas chinêses interessados em frequentá-las, logo mais lucro para a casa e todo mundo curtindo uma noite divertida!

Em sua quinta noite de farra, Shion decidiu ir a Lol Jade, uma casa noturna popular pelo estilo eletrônico. Era uma das indicações de Jié e bem, até agora o itinerário traçado pelo amigo tinha sido impecável! A superestrutura da boate impressionava logo na chegada, a fachada com grandes painéis luminosos já era um show à parte, e pensar que Shion esperava encontrar casas tradicionais, música regional e gente andando de Hanfu.

Santo Jié!

O passo-a-passo para farrear de graça estava ajudando e muito Shion se divertir sem extrapolar o seu orçamento. Graças a Jié, ele conseguiu o contato de Dohko, um promotor de eventos super-requisitado que tinha contrato com as principais casas de Beijing, bem verdade que ele ainda não tinha conhecido seu benfeitor pessoalmente, mas graças ao nome Yang Dokho bastava dizer seu nome na portaria, pegar sua pulseirinha open-bar e se divertir.

Como esperado a casa estava lotada, ainda bem que Shion já tinha sido prevenido para chegar cedo ou encararia uma fila quilométrica só para entrar, por isso começar a noite por volta das 21:30h foi uma ótima ideia. Logo na entrada, Shion sentiu a diferença entre as baladas americanas e as chinesas. Diferentemente das casas de festas americanas, nas asiáticas havia uma boa quantidade de mesas, assim quem não quer se jogar na pista pode bater um papo legal, paquerar, ficar admirando os outros frequentadores da casa e é claro assistir os espetáculos de dança! E por falar em dança, por coincidência naquela noite a atração principal da casa também era gringa.

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