16. Quem tem medo de água fria?

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Máscara sempre o atormentava sobre ele ter medo de água, mas não era isso verdade, Afrodite não tinha realmente medo de água, ele só não gostava de tomar banho de noite, principalmente quando teria que encarar água fria, mas dessa vez Afrodite realmente sentiria medo após ir tomar banho de má vontade.

Máscara sempre o atormentava sobre ele ter medo de água, mas não era isso verdade, Afrodite não tinha realmente medo de água, ele só não gostava de tomar banho de noite, principalmente quando teria que encarar água fria, mas dessa vez Afrodite rea...

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"Não existe hora certa para tomar banho... Mas me dê uma razão para encarar a água fria de noite?" Afrodite pensava quase adormecendo no sofá.

O relógio marca 20:00 horas, está frio pra caramba e mais uma vez Afrodite chegou tarde do trabalho e estava enrolando para tomar banho. Ele havia tirado os sapados e jogado a bolsa na mesinha de centro e agora está jogado sobre o sofá, cochilando, tão relaxado que não percebe Máscara se aproximar, e sussurrar tão baixo que até parece uma borboleta pousando na flor, apenas um mover de lábios bem sutil, um fio de voz para acordá-lo:

— Belo, vai mesmo dormir aí?

Entretanto, a doçura contida na voz de Máscara não faz efeito, pois Afrodite continua imóvel. Procurando um jeito sensual de despertá-lo, Máscara distribui beijos em seu rosto e pescoço e até enfia a ponta da língua molhada na orelha de Afrodite, porém o efeito foi o oposto do desejado, pois em vez de atrair a atenção com malícia e divertimento, o ato apenas despertou o belo quase adormecido na base do susto.

— Aaaah!

— Belo, o que houve? — Máscara perguntou sem entender o porquê do grito e de Afrodite, talvez sem querer, ter batido sua cabeça contra a dele.

— Você me assustou, Carcamano! — responde Afrodite, de fato assustado.

Máscara o encara como se o tivesse pego no flagra por algo que o outro ainda não fizera, mas que certamente faria então, esfregando a cabeça dolorida pela pancada, de forma divertida, murmurou:

— Você não vai dormir outra vez sem tomar banho, não é, belo?

— Err... — Afrodite começa a falar, mas não encontra as palavras certas. Passou as mãos entre os cabelos de forma sem graça, massageando a cabeça igualmente dolorida, então tomado de coragem e empáfia, afirmou: — Eu não vou, Máscara... só que está frio!

— Você vai acabar como o menino-porco dos contos de Asham.

— Como o que?

— É uma história que narra à história de um garotinho que de repente ficou com medo de água e começa a evitar, então a divindade da água manda um emissário que arrasta o garotinho para águas profundas de onde ele só sai transformado em uma espécie de híbrido em humano e porco condenado a viver fugindo de todos pelo resto de sua miserável vida.

— Que história horrorosa!

Máscara balbucia alguma coisa sobre moral da história e para Afrodite ter cuidado para não acabar ofendendo a divindade da água, mas Afrodite não dá atenção, em vez disso levantou-se do sofá, foi em direção ao quarto. Máscara ficou no sofá esperando Afrodite voltar limpo e ainda mais perfumado, no entanto o tempo passou e nada do outro voltar de sorte que desta vez foi Máscara quem adormeceu no sofá.

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