Capítulo 12

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Senti suas mãos passeando pelas minhas costas, me puxando mais e mais para ela. Minhas mãos seguravam sua cintura firmemente apalpando com desejo, trazendo-a para mim, enquanto, arrepios mastigavam o meu interior transbordava em minha pele, deixando-me instigada.

Eu me sentia quente e entorpecida, eu não fazia a mínima ideia de como Soraya conseguia deixar meu corpo em estado deplorável, em um nível que eu não conseguia nem raciocinar, meu olfato estava aguçado, sentia o perfume delicioso dela no ar me causando uma sensação de prazer, me fazendo suspirar. Certamente, eu nunca esqueceria do cheiro dela. O perfume de Soraya era adocicado no ponto certo, remete a chocolate mesclado com menta. Simplesmente delicioso.

Eu distribuía beijos pelo seu pescoço, e desci as alças do cropped dela para poder descer os beijos para seus ombros, Soraya afoita, segurou na barra do meu vestido e puxou para cima, com alguma dificuldade pelo vestido ser extremamente justo. Quando conseguiu tirar a peça do meu corpo, me deixando apenas de calcinha, afastou a cabeça um pouco, para me olhar, me lançou um olhar tão intenso que me fez estremecer, o álcool e tesão que circulavam no meu corpo me impossibilitaram de sentir qualquer vergonha, e sorri maliciosa a vendo me olhar de boca aberta, totalmente perdida em minhas curvas.

— Você pode me tocar — falei com a voz rouca, Soraya piscou e me olhou como se estivesse pedindo permissão, eu só ergui uma das sobrancelhas desafiando-a.

Soraya meio incerta começou a raspar seus dedos pela minha barriga, e quando chegou aos meus seios os apertou timidamente, e em seguida umedeceu os lábios para morder em seguida, olhava fixamente para eles enquanto massageava.

Eu até fechei meus olhos por alguns segundos tentando apreciar a sensação, mas eu estava muito excitada para preliminares, queria ter ela o mais rápido que pudesse sentir seu gosto, ouvir seus gemidos, então, seguirei o zíper que tinha na lateral da saia dela e puxei, fazendo a peça cair, me deixando ver a sua peça íntima branca, gemi ao olhar a imagem e juntei nossos corpos arrancando o cropped dela, deixando ela seminua igual a mim.

A beijei com desejo, sentindo nossos seios se roçarem me causando gemidos.

— Gostosa — sussurrei contra seus lábios, me afastei de perto dela, fazendo Soraya franzir o cenho, sorri e me ajoelhei lentamente, a fazendo ficar ainda mais confusa, passei a mão em suas coxas e céus... Eu era louca pelas pernas dela...

— Oque...? — Perguntou com a voz embolada.

— Estou louca para sentir teu gosto — sussurrei e sorri quando vi Soraya arregalar os olhos.

Nunca... Nossa nunca fizeram isso... — Falou com o rosto corado, ergui as sobrancelhas surpresa.

— Você nunca...? — Arregalei os olhos, me sentindo paralisada.

— Nunca me fizeram oral — falou envergonhada.

Sorri aliviada.

— A ideia de ser a primeira me excita — falei sorrindo e ouvi Soraya gemer. — Posso?

Soraya concordou com a cabeça, me olhando atentamente, segurei as laterais de sua calcinha e puxei, observando os pelinhos clarinhos da sua perna se arrepiarem, e não me aguentei em deixar uma mordida na pele dela, quando eu vi sua intimidade descoberta, senti meu centro se contrair, a ideia de estar transando com ela não era tão absurda afinal.

Abri as pernas dela lentamente, como se tivesse medo de alguém dia esquecer essa visão, a intimidade dela era sensualmente atrativa, formado por uma fenda apertada e convidativa que só de olhar fazia meus nervos aflorarem.

Acariciei seu pequeno clitóris com a ponta do polegar, vendo ela fechar os olhos de prazer com o contato e se inclinar para trás se expondo ainda mais para mim. Sua vulva já deslizava de tanta excitação, me deixando com ainda mais vontade. Abri seus grandes lábios, deixando-a ainda mais exposta.

Céus. Ela era perfeita. Perdi tempo? Claramente não.

Fechei meus lábios em seu clitóris, sentindo o corpo dela tremer enquanto ouvia seus gemidos sôfregos e manhosos. Eu circulei minha língua em seu nervo inchado enquanto a via brincar com seus próprios seios.

Não tinha visão melhor, eu estava prestes a gozar sem nem ao menos ser tocada...

O gosto de Soraya era maravilhoso e feminino, bastavam algumas doses para se viciar. Era um tanto doce, natural, o que me fazia querer mais e mais dela e eu estava tendo. Levei minha língua até sua entrada apertada e brinquei ali por alguns momentos antes de subir de volta ao seu clitóris ouvindo-a gemer meu nome desesperadamente.

Soraya gritava, e se contorcia, eu conseguia ver o desejo e desespero no seu olhar enquanto eu a olhava de baixo.

Algumas gotas de suor se formavam em seu pescoço, deixando aquela visão com um teor ainda mais alto de luxúria, as bochechas estavam coradas e os lábios inchados pelos beijos trocados antes.

— Isso é incrível ... — Gemeu rebolando sobre minha boca, Soraya segurou na parede com uma das mãos e a outra levou até o meu cabelo, prendendo os dedos em meus cabelos para me aproximar ainda mais de si. — E-eu vou gozar! Hmm.

Os movimentos do seu quadril sobre minha boca começaram a se intensificar e ela não parava de gritar, sem medo de alguém escutar, por sorte estávamos afastadas das outras pessoas e eu rezava para a porta estar fechada.

— Oh, isso Simone! Me deixe gozar na s-sua boca — acelerei minha língua em seu ponto de prazer vendo sua face transparecer um deleite delicioso.

Soraya Thronicke estava gozando em cima de mim enquanto minha língua passava por toda extensão de sua boceta. Ela agora se movia devagar, aproveitando cada segundo do orgasmo, mas sem diminuir sua pressão.

— CARALHO de garota — gemeu arrastadamente enquanto eu me deliciava com seu líquido quente invadindo minha boca.

Me deixando mais fora de órbita que o álcool que eu ingeri durante toda a noite, quando as pernas de Soraya pararam de tremer eu me levantei, e mordi seus lábios, para iniciar um beijo com o gosto dela .

— Porra... — Sussurrou ainda contra meus lábios com nossas testas grudadas uma na outra. — Você é incrível...

Soraya sorriu, mas logo se afastou abruptamente me deixando completamente confusa, ela se abaixou e colocou sua roupa rapidamente, se virando para se olhar no espelho e se arrumar.

— Eu preciso ir... O Cesar deve estar me procurando...

Ergui as sobrancelhas fechando os olhos com força, eu realmente não tinha vergonha na cara, peguei uma garota comprometida, mas não adianta chorar pelo leite derramado, Soraya se virou para mim, olhando meu corpo e mordendo os lábios.

— Até amanhã Tebet... — Se aproximou e tentou me beijar, mas eu me afastei, erguendo a mão.

— Isso... — Apontei para nós. — Não vai acontecer novamente...

— Claro — riu irônica e me deu um selinho, se virando para ir até a porta, girou a chave e a abriu, mas antes de sair se virou novamente para mim, girando nos calcanhares e sorriu. — Nos vemos no colégio.

Piscou sorrindo e saiu em disparado pela porta, me deixando, seminua e totalmente confusa.

Hidden Feeling - ADAPTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora