Após levar pelos tapas ardidos, e Soraya ao invés de me ajudar, rir de mim, Janja ainda estava puta por eu não contar o que havia acontecido nos últimos tempos para ela. Mas após eu explicar o porquê, ela acabou, a contragosto, entendendo. E foi jogar junto com o pessoal.
Então, tirei meu short e resolvi entrar na água. Mas antes, eu deixei minha bunda bem empinada na direção de Soraya só para provocar, pois sabia o quanto ela era tarada na minha bunda. Entrei bem plena na água, logo mergulhando.
Estava olhando para além, moscando, com a água até a altura dos ombros, quando senti alguém segurar minha cintura por trás, não precisei nem olhar para saber quem era.
— Você está tão gostosa nesse biquíni, mas estou louca para tirar ele de você e comer essa boceta gostosa de novo — sussurrou no meu ouvido me fazendo estremecer.
— É? Achei que você que era a passiva na nossa relação, Thronicke, ativou o modo Sorayão, é ? — ri, passando os dedos nos seus braços que envolveram meu corpo.
— Eu era? Não sabia que tínhamos isso — apoiou o queixo no meu ombro. — Mas eu adorei sentir você nos meus dedos, me apertando, se isso é ser a ativa eu quero ser.
— Temos um conflito então, eu adoro te comer também, mas eu posso pensar em de dar uns dias de ativa — brinquei. — Por que está me agarrando? Imaginei que quisesse mais tempo para dizer aos seus amigos sobre mim.
— Uma hora eles vão saber, eu só tinha medo de Cesar ficar bravo comigo, afinal eu fui uma vadia com ele, mas ele aceitou de boa, acho que nunca fomos apaixonados um pelo outro de fato, era só um namoro com beijinhos ali e outros aqui...
— Não quero saber sobre isso — disse ríspida.
— Olha, temos uma Simone ciumentinha também?
— O meu é mínimo quando comparado ao seu, Thronicke — me virei para ela, espiando o pessoal de canto de olho, encontrei todos nos observando atentando enquanto cochichavam uns pros outros, mas quando perceberam que eu estava olhando, logo fingiram não estarem fazendo nada. — Estou louca para te beijar, já estou com saudades da sua boca... Será que eu posso?
— Deve, Nassar — se curvou tomando meus lábios para si, gerando gritos de comemoração dos amigos dela e de Janja, me fazendo ficar corada. — Você fica lindinha envergonhada.
*
Minha primeira conversa direta com Cesar foi estranha, falar com o ex da garota que você é apaixonada já era estranho o suficiente, principalmente se esse ex soubesse que você foi amante também.
Durante a festa Soraya ficou grudada em mim, agora que todos sabiam ela não tinha vergonha de me puxar para beijos e ficar tirando uma casquinha de mim. Estava louquinha para me levar para o quarto, mas eu queria aproveitar a festa um pouco mais, porque sabia que se entrasse não saia mais.
Janja aquela safada, estava próxima a Michele novamente, dançando sensualmente, estavam se provocando, e a cada vez mais eu achava que ela e Luiz não iam voltar mesmo, ela gostava dele, mas os olhos dela brilhavam quando estavam com Michele, ela não precisava falar suas qualidades para todo mundo para eu me ligar nisso. E Michele estava doidinha pela minha irmãzinha, babava horrores por ela.
Já Jair e Michele estavam agindo naturalmente, brincavam e trocavam apelidos, ela tinha até visto ele dando em cima da Leila, e não havia se incomodado com isso, se bem que o namoro deles era recente, não tinha nem três meses, talvez seja por isso que foi tão fácil.
Jair tinha me falado que tinha vinhos na adega da casa, e que eu poderia pegar se quisesse quando eu lhe perguntei, então eu entrei dentro da casa para buscar uma garrafa, queria levar Soraya para um passeio nas margens da praia, queria namorar com ela um pouquinho. Eu não conhecia muito sobre vinhos, mas sabia que lá tinha um monte de vinhos caros, não quis abusar então escolhi um que minha mãe sempre tomava, que era mais barato e bom.
Voltei com duas garrafas, mas encontrei Cesar conversando com uma garota na cozinha, ele quando me viu, pediu licença para a garota e perguntou se poderia conversar comigo.
— Vou ser reto Simone, não gosto de enrolação, eu gosto muito da Soraya, sou amigo dela desde que entramos no fundamental, ela tem esse jeitão dela, mas é tudo fachada, por dentro ela é uma boa pessoa, sabe? — Se apoiou no balcão e tomou um gole da sua cerveja. — Mas acho que nunca houve paixão realmente entre nós, era conveniente, minha família achava estranho eu não ter namorado nunca e amava Soraya, ela era linda e de boa família, filha do sócio do meu pai, os nossos pais colocavam pressão e éramos jovens, acabou que começamos a namorar, mas sempre fomos melhores amigos — suspirou;
— E a Soraya nunca foi apaixonada por ninguém, nem por mim, todas as experiências delas se resumiam a mim, primeiro beijo, primeira vez e tudo — deu de ombros. — Ela nunca teve o coração partido, ela é muito sensível embora não pareça, e ela gosta de você, Simone, gosta muito, é nítido isso, não avacalha com ela, beleza? Mesmo ela tendo me metido um chifre contigo — riu me fazendo ficar constrangida;
— Eu a amo, ela é minha melhor amiga, não vou ser tão bonzinho contigo caso machuque ela, quando ela entra em algo, ela entra de cabeça, e isso nem sempre é bom, ela é intensa, por isso demora para assumir algo para si mesma, tem medo de sofrer e acaba metendo os pés pelas mãos, mas ela definitivamente é apaixonada por você, mesmo que não o diga com frequência. Você está avisada, eu sou bem calmo e Damares que tem esse jeito despreocupado, mas quando se trata em magoar quem amamos, não perdoamos — Sorriu na minha direção. — Vou voltar a conversar com minha amiga, não deixa a Soraya sozinha, eu tenho experiência o suficiente para dizer que sempre tem alguém rondando-a.
— Eu também gosto muito dela, Cesar, não a machucaria, fique tranquilo — ele sorriu e deu uma tapinha no meu ombro, antes de se voltar para a garota morena e me deixar um pouco atordoada até pensando em suas palavras.
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Hidden Feeling - ADAPTAÇÃO
Fiksi Penggemar{CONCLUÍDA} Dois corações, duas mentes indecisas, duas pessoas totalmente diferentes. Amor Oculto, obstáculos internos e externos. > Essa História é totalmente fictícia, criada por fãs no intuito de distrair a mente. Nada nessa história é real.