Depois do meu irmão

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Acordei em uma ambulância, era tudo tão confuso, pessoas encima de mim, minha visão estava turva, um sentimento ruim no peito, não fiquei muito tempo consciente, uma mulher espetou uma agulha em mim, e logo após isso eu dormi novamente.

Abri meus olhos, e vi um quarto, provavelmente um de hospital, já fiquei logo agitada, levantei e tirei os acessos, fui até o corredor, transtornada, queria saber do meu irmão.

- Cadê o Saymon? Cadê o meu irmão - Perguntei para um médica que encotrara no corredor.

- Se acalma. Qual é o seu nome? - Falava ela, com a maior calma, ignorando completamente o meu desespero

- Mayla, eu quero saber do meu irmão! O Nome dele é Saymon Klein - Falei rapidamente.

- Eu vou procurar pra você, agora se acalma e volta para o quarto, por favor - Disse a tal médica.

Aquele calma me deu um ódio tremendo, como ela podia falar com tanta calma e tanta frieza, daquele jeito. A tal médica foi atrás de saber dele e eu entreva em todos os quartos que conseguia, a procura de Saymon. A imagem de meu irmão, sendo arremessado junto ao cachorro, não saia de minha mente, aquilo per perturbava, e me apavorava.

Ele não pode estar morto, isso não!
Meu irmão é forte, sei que ele está em algum quarto.

A cada passo e que eu dava a cada quarto que eu entrava, minha esperança de encontrar Saymon diminuia. Um homem me viu e veio em minha direção.

- Ei, você é a garota da ambulância, Você está bem - Disse ele, pondo sua mãe em meu braço.

Meu desespero e minha completa confusão era eminente, e o tal homem havia percebido isso.

- Por favor, Você sabe onde está o meu irmão, ele foi atropelado - Perguntei.

- Seu irmão foi levado para o UTI, não sei qual é a situação dele agora - Respondeu o homem.

- Então ele tá vivo. Eu preciso ver ele. A minhas mãe! Eu preciso ligar pra minha mãe! - falava em completo desespero.

- Vem, vamos até a recepção, lá eles devem ter alguma informação - Falava ele, me dando o braço e me levando até lá.

Ao chegar lá, vi minha mãe, desesperada.

- Mãe! - Gritei, enquanto corrida em sua direção.

- Mayla, o que houve? - Perguntava ela, em total confusão.

- O Saymon, foi salvar um cachorro, e um caminhão, atropelou ele - Falei, enquanto deixava escapar algumas lágrimas, que escorriam pelo rosto.

- Seu irmão ainda tá na UTI, eu não tenho notícias dele - Disse minha mãe, enquanto me abraçava e chorava muito também.

Ficamos alí algum tempo, até Axel, e Albert chegarem. O presença daquele homem me incomodava.

Sonso! Ali fingindo que se preocupava com meu irmão. Nem parecia que maltratava a gente, e traia minha mãe.

Axel me abraçou e me deu apoio.

- O que aconteceu? - Perguntou ele.

- O Saymon, me salvou e foi atropelado - Respondi com uma voz fanha.

- Meu Deus, May, você tá bem? - perguntou ele pondo a mão em meu rosto.

- Eu tô, mas eu não sei como o Saymon está - Respondia enquanto algumas lágrimas caiam de meus olhos.

- Não se preocupa, blondie, eu tô aqui - Falava ele, passando a mão em meu cabelo.

Alguns minutos de passaram, e ouvimos um chamado na UTI, vários médicos corriam, em direção a sala vermelha. Tínhamos muitas luzes piscando e muita gente correndo. Na hora eu pensei em Saymon.

Zimmer 483 | Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora