Capitolo I

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Harry estava brincando em um parque depois de ter feito todas as suas tarefas do dia, para o ' horário que sossego' da sua família, que consistia em ele não está lá para um lanche.

Ele estava brincando sozinho como sempre, ninguém tinha coragem o suficiente para brincar com ele pois, seu primo, Duda batia em quem ousasse ser legal com ele, pois é claro, malucos não tinham permissão para ter amigos.

Harry sempre foi uma criança inteligente, por mas que ele tivesse que esconder isso para não apanhar ainda mais de seus tios, pois segundo eles, ele estava se saindo melhor que seu precioso filho na escola para humilha-lo na frente de seus pais e amigos, pois uma aberração como ele consegue se sair melhor em seus trabalhos de escola. Claro que isso não o impediu de estuda, ele apenas deixava seu trabalho escolar ligeiramente errado, de forma cuidadosamente calculada.

É claro que com essa inteligência que tinha ele podia ver que ele era realmente diferente, coisas estranhas aconteciam a sua volta quando ele tinha grandes emoções, e seus tios não gostavam disso, então ele aprendeu como controlar seu temperamento para evitar, mas ele ainda era uma criança e era bem temperamental então nem sempre dava certo.

Ele também sabia que a forma que seus parentes lhe tratavam não era correta, ele sabia que era abuso e negligência, mas quem acreditaria nele quando seus tios espalharam pra todo bairro e na escola que ele era um mini delinquente, mentiroso? A resposta é: ninguém!

Ou acreditem ele tentou contar várias vezes em seus desde os seus 4 anos, mas vejam só já vão fazer 4 anos que ele repetidamente vem tentando obter ajuda, e o que mudou? Nada! Isso só deixou seus parentes mais violentos, e mais propícios a lhe dar punições mais severas.

Ele estava tão perdido em seus devaneios que não percebeu que estava parado olhando para uma árvore a mais de 20 minutos, e ele só percebeu isso quando sentiu uma mão tocando seu braço suavemente, e por instinto ele se encolheu levemente pelo susto e por medo de ser atingido.

"Oi? Tá tudo bem com você?" Perguntou uma voz feminina.

Ele piscou vendo que não iria ser atingido ele olho para pessoa, ou melhor garota, que tocou seu braço dando de cara com olhos azuis cristalinos o olhando profundamente, a menina parecia ter sua idade, e tinha um cabelo loiro escuro, pele clara, e lábios rosados.

"Ei!" Chamou balançando a mão na frente do rosto dele, que piscou surpreso.

"O-oi..." Disse incerto.

"Tá tudo bem? Você tá parado aí já faz um tempo." Perguntou tombando a cabeça pro lado de forma fofa.

"Tá sim..." Nessa hora seu estômago o lembrou que ele não havia comido nada naquele dia torcendo  dolorosamente de fome, mas sua reação a isso foi apenas um suspiro, ele olhou para a barraca de comida do outro lado do parque, e piscou lentamente esquecendo totalmente que tinha alguém do lado dele.

"Você tá com fome?" Isso quase o fez salta de seu própria pele. Olhando pra menina com os olhos arregalados por ter se lembrado que ela estava ali ainda.

Relutantemente ele afirmou com a cabeça.

"Umm..." murmuru pensativamente." Espera aqui, eu já volto!" Falou e então saiu correndo em direção a uma casa.

Harry suspirou considerando se deveria ir embora ou esperar e ver se ela realmente voltaria, mas seu corpo respondeu por ele, sua falta de comida e descanso tomando a melhor sobre suas ações, ele procurou o banco mais próximo para sentar.

Enquanto estava no banco ele começou novamente a olhar pro nada, e sua mente foi para os seus pais, ele gostava de pensar que o que lhe foi dito sobre seus pais era o que seus tios sempre faziam quando o envolvia, uma grande mentira! Mas como ele poderia saber quando ele nem os conheceu?

Suspirando e fechando os olhos enquanto esfregava distraidamente suas têmporas onde uma dor de cabeça começava a surgir.

'Ótimo como se eu não tivesse o suficiente pra lidar, aí vem mais uma dor de cabeça, obrigado vida' ele pensou sascasticamente.

"Voltei!" Disse uma voz animada ao lado dele, a voz realmente fez ele saltar no banco, tirando uma risada da garota." Nossa você parece um gatinho assustado!"

Encolhendo os ombros ele não respondeu, mas deu um sorriso quase invisível para ela. Então ela estendeu um dos potes que estava segurando e disse:

"Toma! É pra você!" Ele olhou pra ela e depois para o pote, e levantou a sobrancelha em questionamento." Você tá com fome, não tá?" Ele concordou ainda confuso." Já entendi que você não é muito de falar, mas não tem nada de errado com a comida, veja!"

Ela colocou um pote no banco pegando um bolinho de arroz e dando uma pequena mordida.

"Viu? Não tem veneno!" Isso fez ele solta uma mini risada surpresa.

"Eu... não achei que tinha veneno nem nada, se tivesse também não faria muita diferença, eu tava me perguntando o por que de você tá me dando isso" respondeu a afirmação dela, e em defesa dele isso foi o maior tempo que ele falou em uma semana.

"Eu tô te dando porque você tá com fome!" Disse como se isso fosse uma pergunta estúpida." Agora afasta um pouco porque eu quero sentar também"

A olhando criticamente enquanto se afastava ele se perguntou quanto tempo levaria para seu primo espanta aquela garota de aparência delicada.
Ela colocou o pote em seu colo e disse severamente:

"Coma!" Enquanto começava a comer os bolinhos de seu próprio pote.

Ele levou um dos bolinhos a boca suspirando de prazer ao sentir o sabor.

"São bons né? Foi meu pai que fez!" Falou alegremente.

"São realmente... muito obrigado, aliais..." Falou tímido.

"Sem problemas." Falou enquanto colocava outro bolinho na boca.

"Eu acho que não perguntei seu nome..." Falou receioso.

"Não, realmente não, mas eu também não sei o seu!" Afirmou olhando para ele." Mas tudo bem, fui eu quem falei com você primeiro então eu começo! Meu nome é Naome Vailant, e você é?..." deixou a pergunta no ar e ele suspirou para responder...

"Eu sou........."






Continua?????

Naome Vailant.

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