Rosas brancas

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Jennie Park Pov

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Jennie Park Pov.

- Bom dia. - Escutei a voz de Rosé falando animadamente e senti a claridade do sol invadir meus olhos, quase pulei da minha cama onde eu dormia serena, como nunca antes.

- Rosie não. - Falei com a voz sonolenta levando o cobertor para mais perto do rosto e cobri o mesmo.

- Sim. - Senti o seu corpo se chocar com a cama e ela começou a tirar o cobertor do meu rosto. - Você tem consulta e fisioterapia daqui a pouco, o café já está pronto, vamos lá a mamãe fez bolo de chocolate. - Abri meus olhos pouco me importando com a claridade ao escutar isso.

- De chocolate?. - Perguntei encarando Rosé e ela concordou com a cabeça, assim comecei a me levantar, joguei meus braços para cima e em seguida coçei os olhos, depois coloquei por cima da camisola o hobby preto jogado na ponta da minha cama e Rosé veio atrás. Minha irmã me ajudou a descer as escadas como sempre e no meio dos degraus consegui sentir o cheiro do bolo de chocolate.

Eu não tenho voltar para casa como me "readaptar", pois eu sempre morei aqui e estou completamente acostumada, na verdade foi a melhor coisa que aconteceu desde que eu acordei. Com a terapia eu venho compreendendo melhor de que não sou mais uma adolescente prestes a completar 18 anos, eu já sou adulta, uma adulta de 27 anos!.

No começo foi difícil realmente entender isso, mas agora está tudo melhor, a minha psicóloga indicou que eu me olhasse no espelho e reparasse nas mudanças do meu corpo de lá pra cá e não foram muitas. Meu biótipo sempre foi ser magra mas ter massa pelo corpo, não consegui ver tantas diferenças porque eu já estava praticamente na fase adulta, não mudaria muito coisa a não ser se fizesse algum tipo de exercício.

Então automaticamente sempre que vejo um espelho na minha frente foco no meu reflexo igualmente agora, já estava a alguns minutos apenas olhando para mim mesma através do espelho que existe no meio da escada.

- Se perdeu na sua beleza?. - Rosé perguntou me tirando do transe me fazendo rir imediatamente.

- Minha psicóloga pediu que eu fizesse isso, agora acostumei com o fato que sempre terei de olhar para o meu reflexo ao ver um espelho na minha frente. - Suspirei alto e depois começamos a descer novamente, sempre desço essas escadas agarrada em Rosé ou na minha mãe, é complicado ter que depender das pessoas, mas é a minha realidade e infelizmente eu não posso fugir.

- Bom dia filha. - Minha mãe falou assim que adentramos a cozinha.

- Bom dia mãe. - Falei e Rosé guiou a minha mão para eu conseguir pegar o prato e depois a xícara.

Quando falamos sobre readaptação é isso que queremos dizer, eu preciso me adaptar a fazer coisas do dia a dia, que ainda é uma grande dificuldade, eu consigo mexer as minhas mãos, o difícil é segurar os objetos firmemente nas mãos, então sempre tenho que ter alguém me ajudando.

Não te amo • Jensoo Onde histórias criam vida. Descubra agora