O maior amor do mundo

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Jennie Park Pov

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Jennie Park Pov.

— Vamos Jennie, você estava conseguindo, o que está acontecendo agora?. — O médico perguntou e mesmo escutando isso, fiquei estática, como sempre estive desde que entrei aqui.

Estou aérea, absorvendo tudo que aconteceu até agora, ou pelo menos tentando... Ainda sentida com tudo, sem raciocínio, apenas tentando processar, o que não está funcionando, eu só fico remoendo, não consigo parar de pensar e entender, eu não consigo entender.

— Nini, por favor, vem. — Rosé falou me chamando pelas mãos e eu neguei com a cabeça.

— Acho melhor ela descansar por hoje. — O médico me colocou de volta na cadeira de rodas.

— Filha não era bom vocês conversarem? Esclarecer as coisas. — Minha mãe falava mas entrava por um ouvido e saia pelo outro.

Sem responder a ninguém e com a cabeça baixa o médico me levou de volta ao meu quarto, quando me colocaram na cama eu respirei fundo e senti uma lágrima escapar pela minha bochecha.

Esses dias estão sendo difíceis, Jisoo ainda insiste em me ligar, inclusive, naquele momento, reparei em mais uma entre todas as ligações que ela vem fazendo.

Encarei a tela do aparelho, em seguida o peguei, jogando o mesmo na parede com força.

— Jennie!. — Minha mãe adentrou o quarto preocupada após escutar aquele pequeno barulho. — O que foi isso?. — Não respondi novamente.

Eu não queria e né conseguia falar, nesse momento eu implorei para voltar a um mês atrás onde eu não precisava soltar uma mísera sílaba.

Minha mão pegou o celular do chão, ele ainda estava inteiro. Porém, a mais velha apertou o botão e me mostrou a tela totalmente preta, eu não dou importância alguma, será que ela sabe?.

— Eu vou chamar a Rosé para conversar com você mocinha. — Minha mãe se retirou da sala me fazendo revirar os olhos.

Eu comecei a terapia antes do previsto, minha mãe achou melhor, mas eu concordo que é bom, principalmente nesse momento. Acho que eu nunca me senti tão decepcionada como agora, Rosé me disse que a Jisoo pediu para vir aqui várias vezes mas eu não consigo olhar para ela e provavelmente se eu ver a Lisa na minha frente mais uma vez vou querer voar em sua cara sem impeditivos.

Meu sangue ferveu e eu senti ódio pelo fato da Jisoo ter deixando a Lisa chamar ela pelo apelido que é tão especial pra mim, consegui sentir a impressão que ela estava ali ocupando o meu espaço por todos esses anos.

— Oi, posso entrar?. — Rosé apareceu dando três batidas na porta entre aberta e eu concordei com a cabeça ao mesmo tempo limpando a lágrima que já havia chegado no meu queixo. — Eu trouxe uma coisa pra você. — Ela tirou da sua bolsa uma caixa. — Vamos parar com esse silêncio? Quero escutar a sua voz.

Não te amo • Jensoo Onde histórias criam vida. Descubra agora