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Laura

📍L.A, 20 de agosto de 2023

Acordo, vejo que Miguel ainda está dormindo e aproveito e me arrumo e ponho o meu uniforme.

O uniforme ficou um pouco justo, mas nada que fosse me incomodar.

Vou direto para o quarto de Sidney para limpar e forrar a cama dela. Chegando no quarto me deparo com o paraíso, seu quarto é lindo! Nem se compara com o meu chiqueiro lá do México, tudo branco com um rosa claro, muito meigo.
Começo a tirar o pó de sua estante de livros, que por sinal muito bem organizada e recheada de livro, tanto de histórias de romance quanto de matérias escolares. Vou para a parte da sua cama, arrumo e vou tirando o pó de seu criado mudo, e percebo uma foto da sua família
La tinha sua mãe e seu pai, sua mãe que tinha o tom de cabelo loiro escuro e os olhos castanhos e o pai moreno dos olhos claros e não pude deixar de reparar no Hacker, aparentava ter uns 15 anos e Sidney 6. Eles pareciam ser felizes...

Termino a faxina no quarto de Sidney e vou para o quarto de Hacker, abro a porta e vejo q o mesmo não está lá, começo a tirar alguns papéis que estavam no chão e jogo no saco de lixo, em seguida vou até a sua escrivaninha arruma-la, e vejo novamente o símbolo que eu havia visto em algum lugar de sem quarto que não me lembro onde, então pesquiso na internet o que pode significar, então, não apareceu absolutamente nada.

— o que está fazendo aqui? — uma voz surge atrás de mim e quando me viro, vejo hacker saindo do banheiro com uma toalha enrolada em sua cintura deixando seu abdômen definido nítido.

— a-ah, estava limpando e arrumando o seu quarto... Não sabia que estava aqui — hesito em falar, pois me sinto hipnotizada com sua anatomia.

— Acho que a Governanta não te disse que não se entra no meu quarto sem permissão, nem para limpar — diz e desvio o olhar dela, olhando para outro canto do quarto.

— tudo bem, já vou — digo me retirando

Que insuportável! Esse garoto é um chato! Não posso nem trabalhar em paz que esse porra não deixa.
sinto o meu telefone vibrar no bolso do vestido e vejo que é Carmen.

(Carmen bololo ❤️‍🩹)

— amiga, vai ter uma festinha na rua depois de um racha! Vamos?!

— nem pensar.

— vai ter reggaeton, tem certeza?

— marca a minha presença.

Whatts off.

Sinto saudades do México, o gênero musical de la me traz a vida de volta!

Termino meu serviço, vou para a cozinha, chegando lá vejo a governanta que se chama Margareth, bem chique por sinal.

— ola menina! — diz Margareth

— ola Margareth — digo sentando no balcão.

— como foi o primeiro dia de trabalho? — pergunta

— Foi bom, tirando a parte de entrar no quarto do Vincent para limpar. — digo revirando os olhos

— me desculpe! Esqueci de falar que não entramos lá, ele não nos dá permissão. — diz Margareth se desculpando

— Tudo bem! Não há problema... eu só não entendo o por quê disso. — digo

— também não sei, desde que os pais dele morreram, ele não é mais o mesmo — diz triste

Sem Freios.Onde histórias criam vida. Descubra agora