▪︎ Capítulo Treze.

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Olha, sinceramente. Eu já tive raiva com esse wattpad viu, ó bichinho pra dar raiva caras...

Se sair tudo cagado aí não é culpa minha, tô logo avisando. *suspirando fundo procurando por minha paciência

Boa leitura!

- Fiz chocolate quente. - Lauren adentrou a biblioteca portando em suas mãos uma bandeja prateada com duas canecas com o líquido quente e fumegante.

A temporada de friagem havia chegado em Filadélfia, garoava ao lado de fora da mansão deixando o clima frio e aconchegante, perfeito para beber chocolate quente frente a lareira com uma boa companhia.

Lauren deixou a bandeja sobre a mesinha de centro e entregou a Sra. Durán uma caneca a ela, serviu-se e sentou ao seu lado com as mãos envolta da caneca aspirando o aroma. Camila encontrava-se com as pernas erguidas sobre o sofá e uma manta envolvendo seu pequeno corpo e em suas mãos a caneca.

Apois elas terem acordado pela manhã nebulosa no quarto da Coronel, Camila pediu para que passassem um tempo na biblioteca pois sempre fazia quando o clima tonarva frio como aqueles.

Passaram-se minutos onde elas mantinham-se caladas bebendo de seu chocolate e assistindo o fogo consumir a madeira na lareira.

- Lauren? Posso fazer-te uma pergunta? Nada demais, apenas uma dúvida. - A Coronel olhou-a e assentiu. A biblioteca encontrava-se escura parcialmente iluminada pelo fogo frente a elas, as grandes janelas fechadas apenas podendo ver os pingos de chuvas baterem contra elas.

- Sim, não há problemas. - Corriqueiramente Camila analisou a fisionomia da Coronel iluminada apenas uma parte do seu rosto pela cor laranja do fogo e bebericou seu chocolate.

- No quartel em que trabalha, havia outras mulheres? Como é trabalhar com vários homens? - Lauren suspirou cruzando suas pernas sobre o sofá e deixou a caneca encima do braço do mesmo.

- Não há muitas mulheres por lá, trata-se de poucas. Trabalhar com homens não é fácil, de início eles me julgavam frequentemente pois cultivavam de pensamentos que eu não passaria uma semana no campo de treinamento. - A Coronel fitou o fogo como se ali ela pudesse ver as imagens dela mais nova quando entrou pela primeira vez no exército.

- Eles a respeitam agora, não é? - Lauren assentiu levando sua atenção a Camila que olhava-a piscando pausadamente. - Havia dias difíceis por lá?

- Quase sempre. É preciso trabalhar muito o psicologico quando você quer servi o país, você houve humilhações que ferem a sua alma e se você não tiver preparada o suficiente acabará por entra numa solidão profunda. Havia tempos que eu chorava escondida querendo mais que tudo meus pais ao meu lado, mas sei que não os teria.

Camila sentiu-se comovida pela história contada pela Jauregui e deixando a caneca de lado aproximou-se dela abraçando-a de lado e cobrindo-as pela manta que outrora envolvia seu corpo.

- Não consigo imaginar o quão difícil foi para você passar por tudo aquilo, Laur. - Camila apertou-a repousando sua cabeça no peitoral da Coronel enquanto as duas mulheres fitavam a lareira. - Se você não tivesse persisitido o suficiente você não seria o que é hoje.

- Pego-me pensando sobre isso as vezes, sinto-me orgulhosa e verdadeiramente feliz. - Lauren fazia uma pequena carícia sem malícia no braço da Camila, permitiu-se deixar sua cabeça por cima da dela mantendo sua atenção sobre o fogo. - Queria que meus pais sentisse o mesmo que eu.

- Queria eu ter-te conhecido mais cedo, para quando você viesse com a notícia eu lhe abraçaria e parabenizaria pelo seu grande feito. - Camila ergueu sua cabeça sorrindo singelo oscilando seu olhar para cada esfera da Coronel, a mesma que sorria terna. - Apesar de nos conhecermos apenas agora, posso dizer que verdadeiramente fico orgulhosa de você.

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