Decisões

▪︎ Capítulo Catorze.

Boa leitura!

As duas mulheres encontravam-se na cozinha fazendo suas devidas refeições. Apois terem saindo da biblioteca para banha-se e trajar uma roupa de frio, Camila decidiu por fazer o almoço, sopa de frango era mais viável aquele momento visto o tempo fechado.

Constantemente a cena do beijo entre elas repetia como um matra em sua mente fazendo Camila cora fortemente e um sorriso envergonhado brota em seus lábios compridos. A Coronel olhava-a com ternura e um sorriso de lado completamente apaixonada pela forma de como Camila portava-se tímida.

Claro que batia um receio na Coronel, trata-se da esposa de seu primo, Heitor. Não sabia de como olha-lo agora em diante, sentia-se uma traidora para com ele visto o quão a ajudou no passado e hoje em dia a ama veemente.

- Camila, o que faremos agora? - Perguntou a Coronel à Sra. Durán sentada a sua frente comendo calmamente, Camila ergueu seu olhar para ela franzino totalmente seu cenho.

- Não compreendo. - Lauren a olhou sem expressão e respirou fundo deixando de lado o talher que usará.

- O que a gente fez foi errado tanto para mim quando você, eu atrai meu primo assim como você a seu casamento. - Camila baixou seu olhar para o prato fundo pensando sobre o que a Coronel acabará de falar, ficou em silêncio por uns minutos sentindo seu peito aperta em culpa, o que não passou despercebido por Lauren. - Não, não sinta-se assim, Camila.

- Eu trai o meu marido. - Sussurrou largando o talher e recolhendo suas mãos para seu colo mantendo sua cabeça baixa. - Ele não pode saber o que fizemos, certamente fará algo contra nós. Heitor tornasse agressivo quando o contrariamos ou escondemos algo de si.

Lauren piscou pausadamente olhando o mármore em que dividia ela da Sra. Durán.

- Realmente não sei o que fazer.... - Divagou engolindo sua saliva e pensando seriamente. - Sinceramente, eu quero que isso repita mais vezes. Quero poder ficar ao seu lado, tocar o seus lábios e levá-la a passeio.

Camila ergueu suas esferas marrons olhando profundamente os verdes a sua frente, um sorriso singelo surgia a seus lábios gradativamente quando imaginava ficar ao lado da Jauregui.

- Eu também quero que isso repita mais vezes, sinto que serei feliz ao seu lado. Por mais que não sei ao certo onde isso irá parar.

Lauren não pronunciou nada, apenas assentiu com um leve sorriso de lado dando continuidade a sua refeição. Horas por outra pagava-se pensando sobre ela e Camila, de como será viver um amor escondido, de baixo do teto de seu primo. O arrependimento a corroía ao extremo, mas viver um romance ao lado de Camila a deixava feliz ocultando quaisquer arrependimento.

[...]

Era por volta das sete horas da noite quando o carro de Heitor parou em sua residência, saiu do carro pondo seus pés sobre o chão molhado e fechou a porta de seu carro segurando em outra mão a maleta de seu trabalho. A casa estava em um silêncio ensurdecedor e não havia nenhuma luz acesa, o que fez Heitor estranhar e perguntar-se a si mesmo de onde estaria as duas mulheres.

Andou calmante até a porta de sua mansão e abriu adentrando, tirou seu Fedora deixando no arara, assim como sua maleta e as chaves do carro na mesinha ao lado da porta e desabotoou tranquilamente seu colete enquanto varria seu olhar para o hall da entrada. Deixou seu colete dobrado sobre seu braço estendido e andou até o meio da casa olhando para a sala, a escada e a outra extremidade.

- Querida? - A chamou por entre aquela escuridão, nada foi respondido. Ousou a andar até a escada e subir sem pressa, abriu a porta de seu quarto em que dividia com sua esposa e encontrou somente o quarto arrumado. Jogou o colete sobre a cama e aproximou da janela olhando para o jardim.