Capítulo oito

191 8 0
                                    

Mais um dia tinha amanhecido na cidade de Nova York, o inverno estava dando as caras, pois o tempo estava frio mesmo que não tivesse nuvens no céu, o ar estava úmido. Logo o movimento corrido começou para todos, pois os comércios abriram as portas iniciando um dia agitado. Nos esgotos dessa enorme cidade, mas precisamente no esconderijo das tartarugas ninjas, Leonardo tinha acabado de sair do quarto.

Ele estava achando tudo muito silencioso, há essa hora Michelangelo já estava gritando todos para o café da manhã e Raphael já estaria correndo atrás do mesmo gritando que não precisava de escândalos, pois todos sabiam a hora de acorda. Seu corpo ainda doía, mas já podia se movimentar com mais liberdade sem aquele formigamento estranho. O que lhe incomodava mesmo era seu ombro direito que estava latejado, tinha que falar com Donnie, poderia ter acontecido algo por conta daquela máquina doida.

Passou pela sala não viu ninguém, decidiu ver si o mais novo estava no quarto e si estava bem. Rapidamente chegou ao quarto de Mikey, mas quando abriu a porta não viu o menor lá e isso o preocupou, foi até o quarto Donnie, mas a sua surpresa foi ao não encontrá-lo, um desespero tomou seu corpo, será que tinha acontecido algo enquanto dormia? Correu até o quarto de Raphael, si não encontrasse o vermelho lá ia atrás do mestre para ver o que estava acontecendo.

Qual não foi sua surpresa ao abrir a porta do quarto e ver os três dormindo juntos. Soltou todo o ar que tinha prendido em um longo suspiro. Eles estavam bem. Olhou aquela cena por longos minutos. Mikey estava com uma perna em volta de Raphael e babava no braço esquerdo do mesmo que usava como travesseiro, o vermelho usava o braço esquerdo do gênio como travesseiro e seu braço direito rodeava levemente o pescoço dele, o roxinho também tinha uma perna em volta de Raph e seu braço direito passava em volta do plastrão do mesmo. Riu levemente com aquilo. Estavam tão fofos! Saiu devagar do quarto para não acordá-los e decidiu fazer o café para todos.

Quanto entrou na cozinha viu que Karai já tinha feito tudo. Ainda era estranho vê-la ali, mas sabia que aquela era a cena certa a si ver, em vez de lutarem assim que se encontrassem.

-Bom dia Leo!

-Bom dia Karai!- se sentou.

-Bom eu não sabia o que fazer, então como só encontrei ovos e pizza na geladeira e uma gata... Feita de sorvete, a qual não gostou de mim... Então eu fiz ovos mexidos- comentou com humor.

-Obrigado Karai, é sempre o Mikey que faz o café, mas acho que ele precisa dormir um pouco mais- sorriu para a morena.

Karai pegou um prato e pôs os ovos para o azulzinho. Ele agradeceu e começou a comer. O silêncio na cozinha era um pouco desconfortável, pois os dois não sabiam como começar uma conversar. Era tanta coisa a falar, mas o problema era iniciativa.

-Você está bem?- a morena decidir quebra o clima tenso.

-Sim, só dói um pouco- a encarou. –E você como tá?

-Estou levando... Ainda vai demorar em mi acostumar com tudo- suspirou.

-Vamos fazer de tudo para você se acostumar rápido. E... Eu queria me desculpar Karai.

-Desculpas? Por quê?- franzi-o as sobrancelhas não se lembrava do azul ter feito nada para si.

-Querendo ou não é minha culpa você ter si tornado uma mutante- falou com ressentimento. Si ele tivesse sido mais rápido evitaria que ela caísse no mutagênico.

-Leo você não tem culpa. Si hoje sou mutante, foi por um erro meu de querer mim vingar, deveria ter escutado o meu pai.

-Mas...

-Sem mais Leonardo, vamos fazer assim: nós dois tivemos culpa tá bom- o azul aceno positivamente e ela sorriu.

Depois dessa voltaram a comer com o clima mais confortável que antes. Cada um tinha culpa, mas era um novo começo para todos então era melhor deixar o passado no passado e seguir em frente.

Sem sentido (TNMT)Onde histórias criam vida. Descubra agora