Capítulo cinco

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Donatello pov.

Demorou um pouco mais encontramos as ervas que queríamos, quando voltamos ao esconderijo tudo estava quieto, provavelmente o sensei esta descansando, Leo deveria esta com Raph, pois de lá ele não saiu desde que o nosso irmão desmaiou. Pensando melhor eu jurava que Leo ia desmaiar junto com o Raph, porque do jeito que ele ficou pálido não duvidei nada. Eu nunca vi o meu irmão fica daquele jeito, ele parecia acabado e não entendi o porquê, sinto que ele esta escondendo algo.

-O que aconteceu Donnie?- a voz doce de April de trouxe de volta. Agora que percebi que tinha parado no meio da sala.

-Não é nada. Vou preparar a infusão, fique com um pouco com o Mikey- falei olhando o meu irmão mais novo que deitou no sofá ele parecia triste, mas tentava desfaça.

-Tudo bem, pode ir!- ela sorriu, ignorei meu rosto quente e sair para laboratório.

Sentei na cadeira e peguei uma vasilha que utilizo para mistura algumas substâncias, coloco as ervas e com um pequeno machucador as amasso até vira uma massa uniforme onde adiciono um pouco de soro fisiológico e misturo bem. Levantou-me e sigo para o quarto de Raphael, não vi April e Mikey na sala, mas sei que os dois estão por ai então não me preocupo.

Bato de leve na porta e logo entro quanto Leo responde. Coloco a vasilha em um pequeno criado mudo ao lado da cama, Raph parece bem mesmo um pouco pálido. Encaro meu irmão mais velho que está sentado no banco da bateria que Raph tem no quarto.

-Ele acordou?

-Sim

-E?

-Queria levanta- ele riu de leve, o olhei reprovador. –Calma Donnie! Não deixei ele fazer essa besteira.

-Que bom, não quero esse cabeça dura fazendo esforço tão cedo.

-Si depender da enfermeira Donnie ele não levanta da cama- fiz questão de não olha-lo enquanto ria da minha cara.

Tirei os gases que estavam enrolados no braço de Raphael, os pontos estão inflamados, mas agora irá melhorar um pouco. Coloquei a infusão na ferida, ele soltou um gemido baixo de dor, mas não acordou, enrolei novos gases. Medi sua temperatura e estava normal, sem suor, sem sangue, sem delírios.

-Ele está bem Leo- falei, pois seu olhar estava me perfurando, eu sabia que ele estava preocupado.

-Ele teve febre, tem certeza de que é normal?- sua voz saia aflita. O encarei por uns instantes antes de responder.

-Sim Leonardo, ele está bem. A febre é uma reação natural do corpo.

-Tá- falou desviando os olhos dos meus.

Tinha algo no comportamento de Leo que me indicava que algum tinha acontecido. Eu sei que si algum de nós (eu e Mikey) tivéssemos nos machucado ele estaria muito preocupado e até gritando conosco, mas com Raphael ele parecia... Culpado e ao mesmo tempo aliviado.

-Leo... Você discutiu com o Raph?- essa era a única coisa para meu irmão esta assim.

Quando os olhos azuis a minha frente se arregalaram assustados eu tive a minha confirmação, os dois tinham brigado.  Suspirei, pois era a única coisa que poderia fazer, eu não poderia mi meter entre esse dois, eles sempre foram assim, desde pequenos. Raph tinha parado de implicar com Leo, pelo menos um pouco, porem as pequenas briguinhas não tinha parado.

-Donnie... Eu... - ele se enrolou nas palavras.

-Tudo bem Leo, não posso impedi vocês. Mais tomem cuidado para não si machucarem, as palavras machucam mais do que atos- disse lhe encarando.

Sem sentido (TNMT)Onde histórias criam vida. Descubra agora