capítulo onze

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03h57min.

O silêncio era horrível naquele local, tinha seis krangs fazendo a ronda, os outros foram para a dimensão deles com os mutantes. Estava preocupa com o que ia acontecer com os mutantes, rezava que eles estivessem bem.

Olhou em volta, tudo escuro e silencioso. Com cuidado apoiou uma das mãos na parede e se ergueu fazendo as correntes rangerem um pouco, mas não foi um barulho que chamasse atenção. Seu corpo doía e formigava porem ia tentar acha uma forma de parar os krangs com a ajuda das tartarugas. Não tinha conseguido dormir mesmo, seus sonhos eram pesadelos terríveis, mas isso não ia lhe impedir de tentar alcançar uns papéis que tinha no chão a alguns passos de distância. Com cuidado começou a caminhar em direção deles, quando estava a dois passos do seu objetivo, houve um puxão em seus braços, a corrente não davam ate lá.

-Droga!- praguejou baixinho. Faltava tão pouco. Suspirou, não ia desistir ali.

Agachou-se e esticou um dos braços tentando alcançar as folhas, colocou um pouco de foça no braço, estava quase tocando as folhas quando ouviu um forte estralo, era a corrente que tinha saído um pouco da parede com a força empregada naquele gesto. Ouviu a movimentação dos krangs, eles estavam voltando para ver o que era. Em um ato desesperado, pôs mais força ainda e conseguiu finalmente alcançar as folha, pegou-as e as dobrou colocando dentro da roupa que usava, com um pouco de rapidez voltou a encostar-se à parede e fechar os olhos. Assim que fez isso uma das portas do galpão si abriu, os passos dos robôs se tornaram mais próximo, torcia internamente que eles não percebessem.

-O que foi aquele barulho que Krang ouviu?- ouviu um falar.

-Não sei Krang, a mutante Pandora está aqui- sentiu que ele se aproximou. –Não precisamos nos preocupar.

-Vamos ver si não foi aquela que encontramos tentando fugir.

-Sim, vamos ver- os passos se afastaram.

“Aquela que encontraram?”- pensou assustada. Não seria... Não!... Então!... Ela esta ali! Mais onde? Abriu os olhos a tempo de ver os krangs entrando numa porta ao fundo do lugar, então ela estava ali? Se aquilo fosse verdade tinha que sair dali o mais rápido possível.

Esperou os krangs sair de lá para pegar os papéis que estavam em suas roupas. Encarou as folhas machadas em suas mãos, como escreveria algo sem uma caneta? Uma ideia surgiu em sua mente. Segurando as folhas em uma mão, encarou a palma da outra. Na primeira vez que encontrou as tartarugas, tinha sido ferida nas palmas das mãos pelas katanas da tartaruga de azul, só tinha sentido a dor bem depois. Mais agora as feridas eram quase risco em suas mãos. Suspirou aquela era o único jeito mesmo.

Com força mordeu a palma da mão até sangrar. Ela ia salvá-la de qualquer jeito.

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Assim que acordou e entrou na cozinha Karai tinha percebido que tinha três coisas erradas: suas “filhas” ainda não tinham voltado, Donatello estava sorrindo atoa, e Leonardo não tinha dormido assim como Raphael, pois as olheiras abaixo dos olhos dos dois eram bem visíveis. Viu ali que tinha que conversa com Leonardo, ou melhor, tinha que conversar com Raphael, e por fim naquele drama todo, era tão difícil assim os dois se amarem?

Sentou-se cumprimentando a todos, logo seu pai apareceu e todos começaram a tomar café. Tinha um clima estranho ali e logo Splinter percebeu que Raphael não encarava Leonardo, Donatello estava feliz e Michelangelo estava normal assim como Karai, porem o que lhe preocupou foi á tristeza que via nos seus dois filhos mais velhos.

Sem sentido (TNMT)Onde histórias criam vida. Descubra agora