capítulo catorze

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A garota tinha heterocromia!

Seu olho direito era verde e o esquerdo era metade azul metade dourado.

Os dois nunca tinha visto aquilo antes, nem na televisão, nem mesmo por Donnie. Era muito bonito!

-Leo ela deve tá com fome não?- Raph cutucou o irmão. A bebê não tinha chorado nem nada, mas ela deveria tá com fome, os krangs não pareciam o tipo babá.

-É mesmo vamos fala com o Donnie ou o sensei, sei lá- levantou-se junto com Raph e seguiu para o laboratório.

Ao chegarem lá, Donnie estava mexendo no computador.

-Donnie!- Leo chamou, dando um grande susto no mais novo. –Olha só quem acordou- mostrou a bebê que agora observava tudo com atenção.

Donatello pegou a pequena no colo e viu o que encantou/chocou os mais velhos. Heterocromia!

-Leo...- chamou ainda encantado.

-Pois é, ela deve tá com fome, o que a gente da a ela?- perguntou curioso, nunca tinha cuidado de um bebê antes, se lembrava de que vivia com Mikey no colo mais o irmão era só um pouco mais novo que ele.

-Acho que leite Leo- falou ainda em dúvida. Sua experiência com crianças era nula. –Raph chame o sensei, ele deve saber o que fazer- pediu ao vermelho que rapidamente saiu para chamar o pai.

-É normal ela ter esses olhos?- falou ainda fitando os olhos da menina.

-Não conhecemos a historia da Pandora, e é normal algumas pessoas terem heterocromia. – Donnie respondeu, tinha algo naquela historia que não batia, estava louco para encontrar a mutante e perguntar algumas coisas a ela.

Logo Splinter chegou acompanhado do vermelho. Vendo a bebê acordada não resistiu em pegá-la no colo, isso matava as saudades que tinha dos seus filhos que não eram mais bebês.

-É uma menina muito bonita não acham?- perguntou depois de examiná-la com os olhos. Vênus ainda só observava tudo quietinha. –Eu ainda devo ter a mamadeira de vocês em algum lugar. Leonardo peça a Michelangelo que esquente um pouco de leite e verifique que ele não ponha nada a mais nele. Raphael e Donatello venham comigo. - falou seguindo para o quarto com seus filhos.

Leo fez o que lhe foi mandado, sorte que Mikey já estava na cozinha brincando com a gatinha de sorvete. O mais novo ficou muito feliz ao saber que a pequena tinha acordado logo fez o que seu pai mandou. Minutos depois o mais velho chegou á cozinha e ensinou a todos como dar mamadeira a pequena, que tomou tudo com vontade. Depois Splinter a pós para arrotar e dormiu novamente. Em seguida fez questão de ensinar ao meninos como medir a temperatura do leite antes de darem a Vênus.

*-*-*-*

Pandora observava o andar dos robôs.

Estava em um lugar diferente dessa vez. Tinha descido em um condomínio abandonado e depois de entrar em uma casa, desceram por elevador e agora estavam em um super laboratório subterrâneo. E vários krangdroides zanzando para lá e para cá. Como sempre estava presa por correntes, e o que poderia fazer era observar. Havia mais daquela maquina que a controlava em uma mesa próxima e alguns krangs conversavam e discutiam algo que parecia muito importante. Fechou os olhos, estava cansada daquilo, pelo menos agora sabia que sua filha estava a salvo, sabia que as tartarugas iam cuidar bem dela. O que lhe preocupava era como andava seus amigo e si seu marido estava bem, por pensar nisso o apertou subiu-lhe pelo peito, torcia que ele estivesse bem.

Uma lembrança invadiu sua mente, lembrança de um passado muito feliz e nostálgico.

Flashback on.

Sem sentido (TNMT)Onde histórias criam vida. Descubra agora