✧ ៚ 𓆣 ៸ ៸ 🌸 ⊹ ࣪ ˖⁩ Niki

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𝐮𝐧𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐢𝐜    𝐠𝐚𝐫𝐝𝐞𝐧    ✿

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𝐮𝐧𝐫𝐞𝐚𝐥𝐢𝐬𝐭𝐢𝐜    𝐠𝐚𝐫𝐝𝐞𝐧    ✿.
캠    /    𝗋𝖺𝗇𝖽𝗈𝗆  𝗉𝗁𝗈𝗍𝗈𝗀𝗋𝖺𝗉𝗁𝗌.  𝗻𝗼𝘁  𝗆𝗒  𝗉𝗂𝖼𝗌,  𝖺𝗌𝗄  𝖿𝗈𝗋  𝗋𝖾𝗆𝗈𝗏𝖺𝗅  ♡

Os dias de inverno haviam começado, e sempre nesse período, à alguém com azar, também tendo a azar de pegar uma gripe, desde algo forte ou talvez não muito grave, isso sempre acontece, e não foi muito diferente com meu namorado, Nishimura Riki. Infelizmente o coitado havia pego uma gripe, não muito grave, mas que foi culpa dele, eu havia dito para ele que deveria ter levado mais um casaco quando for sair com seus amigos. Mas ele não me ouviu.

Tínhamos conversado algumas horas antes de eu ter de ir a faculdade, eu havia dito para o mesmo que ele deveria ficar em casa e descansar, e assim que terminasse meus estudos, iria o ver. Mas não obtive resposta.

O Nishimura é muito teimoso, então provavelmente ele iria querer sair a algum lugar, e foi por isso que eu avisei a Senhora Mai para não o deixar sair, algum tipo de quarentena, digamos assim.

Eu estava sentada em uma das mesas da sala, o professor Choi estava passando algum conteúdo não muito interessante, então apenas estava rabiscando em meu caderno, fazendo algum tipo de coração mal feito. A aula havia começado a pouco tempo, mas ainda assim tinha alunos entrando na sala de aula.

—Mais um?.— Professor Choi parou de escrever algo no quadro para olhar o indivíduo que tinha entrado.— Está atrasado, Nishimura.

Pera aí. Nishimura? Nishimura Riki?

Levantei meu olhar, percebendo que sim, era ele mesmo. Oque esse idiota 'tá fazendo aqui? Ele parece um zombie, seu nariz estava extremamente vermelho, e suas olheiras estavam quase na sua boca. Por quê ele está aqui?

Ouvi alguns sussurros das pessoas, perguntando o mesmo que eu, mas apenas ignorei.

—S/N disse que você estava doente.— Um dos amigos dele perguntou para ele, enquanto o mesmo passava do lado de sua mesa, acho que seu nome era Jake.

Riki havia dito algo que eu não ouvi, e logo seu olhar se encontrou com o meu, seria lindo o sorriso que ele havia dado se não parecesse um fantasma.

—Oi amor.— Riki havia feito carinho em meus cabelos. Se sentando do meu lado.

—Oque você está fazendo aqui, Nishimura?.— Perguntei cruzando os braços.

—Não me chama de Nishimura, amor. E nem me olha com essa cara de brava.— Ele fez um bico, apertando minhas bochechas.— Vim aqui 'pra te ver.

—Riki! Você está d-o-e-n-t-e, deveria estar em casa descansando, não aqui.—Bati as mãos na mesa, suspirando.— Eu pedi a sua mãe para não deixar você sair. Como conseguiu fugir?

—Pulei a janela.—Deu de ombros.— Você não 'tá feliz por eu ter vindo te ver?.— Ele parecia um cachorrinho abandonado, seus olhos brilhando, não sei se era pela gripe que fazia isso ou se era seu drama matinal.

—Riki.—Peguei em sua mão, começando um carinho na mesma.— Não é essa a questão. Eu sempre estou feliz em ver você, mas agora você está doente. Eu adoraria ver você, mas em casa, debaixo dos cobertores. Não em uma sala de aula chata.

—Eu não ligo. Você sabe que eu venho 'pra essa faculdade só 'pra te ver. E agora que eu 'tô doente não faz muita diferença.— Ele disse, me dando um abraço desajeitado.

—E se você passar mal?

—Não vou.

—E se algo ruim acontecer?

—Não vai.

—Mas você 'tá doente Riki!

—Doente, não incapacitado.

Suspirei em frustração, aceitando a derrota, Riki podia ser bem insistente as vezes.

—Tudo bem Nishimura. Eu só não faço você voltar para casa, por que não quero ver você caminhando sozinho pelas ruas.—Falei.

Niki deixou um sorriso escapar, dando um selar em minha mão.

—Prometo que eu vou ficar dormindo. Como eu sempre faço!

Claro, depois disso, ele abaixou a cabeça e dormiu. Mas só um pouco, no resto do tempo ele ficava resmungando em como era difícil me ver e não conseguir me beijar, ou em como a voz da professora Shim era chata.

Mas tendo a presença do Nishimura, com ele quase morrendo de tanta tosse, mesmo que o garoto havia dito que minha comparação era um exagero, me preocupava. Forçar tanto seu corpo, ainda mais quando está doente é perigoso. Mas ele era tão insistente que não ouvia.

Eu ainda não sei se fico preocupada ou feliz por tê-lo perto de mim.

As aulas se passaram rápido, se contar pelas três últimas que eu faltei para tentar cuidar do Nishimura que estava tossindo muito.

—Riki, no meu armário deve ter um casaco seu, espera aqui.— Falei, logo correndo quase feito louca. E realmente tinha um casaco dele em meu armário. Agora caminhava mais tranquila, mas não sem apressar os passos, encontrando o Nishimura encolhido em um banco.

Coloquei o casaco em torno de seus ombros, o abraçando, tentando fazer com que ele se aqueça.

—Vamos 'pra casa, Riki. Eu cuido de você.— Riki apenas acenou com a cabeça, deixando um beijo em minha testa.

Por sorte eu estava de carro, então era mais fácil e também mais tranquilo do que pegar um ônibus.

Entramos no carro, fazendo eu dar partida, começando a andar pelas grandes rodovias.

—Você tá bem?.— Perguntei, o olhando de canto, não obtendo resposta. O silêncio era tudo oque tinha, até que Riki o quebra:

—Desculpa amor. Por deixar você preocupada e também por fazer você perder aula.— Riki praticamente escondia seu rosto em volta dos vários casacos que ele tinha.

—Você sabe que eu não consigo viver sem você.— Consegui sentir seu olhar me fitando.— Não fica brava comigo, por favor.— Ele tinha a voz manhosa, enquanto fungava algumas vezes.

—Tudo bem, Riki. Tá tudo bem, mas se caso você ficar doente novamente, espere por mim em casa, não venha para a nossa faculdade novamente nesse frio.

Ouvi o Nishimura resmungar um "sim".

—Obrigado por cuidar de mim, S/N. Eu te amo.— Ele disse em um quase sussurro. O olhei de relance e pude notar suas bochechas rosadas, mas não sabia se era pelo que ele havia dito ou por causa de sua gripe.

—Eu também te amo, Riki.

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𝐄𝐍𝐇𝐘𝐏𝐄𝐍 𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora