VINTE E SEIS

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Lore

— Você poderia, pelo menos, me deixar sair do quarto? — perguntei, com a voz rouca e sonolenta enquanto tentava sair do colo do Vincent.

Ele negou e continuou com seus olhos fechados.

Isso me irritou.

— Eu disse que quero ficar mais alguns minutos com você assim.

Rolei os olhos e soltei um suspiro cansado. Decidi desistir de tentar sair. Afinal, eu amava ficar no colo dele, enquanto suas mãos grandes afagavam minhas costas e seus dedos longos massageavam a minha pele.

Estávamos acordados há meia hora, mas Ruel não queria me deixar sair de cima do seu corpo. Quando despertei, me assustei quando notei ter dormido o tempo todo em cima do seu corpo. Ele, por outro lado, parecia bem e relaxado. Seu peito subia e descia tranquilamente

— Vincent... — deitei a cabeça no seu peitoral nu. — Você já me aguentou por horas.

— E posso te aguentar muito mais. — rebateu. — E se for para ficar parado enquanto você se remexe em cima do meu pau, eu fico honrado em permanecer assim para sempre.

Ri fraco e rolei os olhos outra vez, mas ao lembrar da sua ameaça maliciosa do dia anterior, engoli seco e suspirei aliviada por seus olhos ainda estarem fechados.

"Tia, linda? Acorde!"

— Mas que porra!

Ruel reclamou enquanto abria seus olhos e olhava para porta do quarto. Sua expressão era desacreditada e irritada.

Era engraçado vê-lo com ciúmes de uma criança comigo.

O homem olhou para mim quando sua cabeça virou.

Meu corpo formigou a intensidade do seu olhar. O verde me encarando com atenção e luxúria, causando arrepios.

— Ela não aprende. — murmurou.

— Liz só tem quatro anos, lindo.

Apoiei meu queixo em minhas mãos que estavam juntas em seu peito.

— E é por isso que ela deveria aprender. — sussurrou. — Você só é minha, linda. A minha mulher, porra. Só minha.

Ri e beijei sua pele. Meus dentes rasparam no meio do seu peitoral.

— Meu pau vai endurecer e irá furar sua calça depois de furar a minha.

—Você não cansa? — soprei uma risada.

— Como eu poderia? — rebateu. — Sua boceta é viciante. Eu amo.

Afundei meus dentes ainda mais na sua pele, mordendo mais forte. Vincent soltou um grunhido baixo e arrastado. O som foi doloroso, mas era óbvio que o loiro estava excitado com a dor.

Ruel sempre sentia prazer nas dores que eu lhe dava.

— Lore... — repreendeu.

Sua mão subiu minha coluna após adentrar pelo casaco, e logo desceu, invadindo minha calça. Seus dedos apertaram minha bunda enquanto puxava o meu corpo ainda mais para ele.

"Tia, linda? Mmmm, eu posso entrar?"

Fiz impulso para sair do colo do Vincent, mas seus braços fortes me envolveram ainda mais. Arregalei os olhos, incrédula.

Eu não sabia se a porta estava trancada ou não, e a expressão maliciosa do homem embaixo do meu corpo, piorava o meu desespero.

Se Liz entrar e ver essa cena, ficaria apavorada. Ruel com as mãos dentro da minha calça, com seus dedos explorando minhas nádegas com força e excitação.

O RECOMEÇOOnde histórias criam vida. Descubra agora