𝗼𝗵 𝘀𝗵𝗶𝘁

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Boa leitura

— Ganguezinha de merda? — Minho se afastou de mim e o vi ficar irritado — Você está ciente do que está falando? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que somos capazes? Garoto eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém ...

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— Ganguezinha de merda? — Minho se afastou de mim e o vi ficar irritado — Você está ciente do que está falando? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que somos capazes? Garoto eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar em uma criação minha. The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas, e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso e algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? — Um silêncio se criou e eu só observava — HEIN PORRA? TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR AGUMA COISA VADIAZINHA TU ME RESPONDE. — Minho se alterou — Depois a gente mata, e é considerado crime, eu não entendo isso. — Minho disse totalmente "emputecido"

— O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês. — Eu finalmente disse algo.

— Você é um caso raro, em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

— Eu nunca iria querer estar na sua cama, Lee, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... — Levantei do sofá, e tentei me afastar ao máximo de Minho, mas ele me puxou com toda força do mundo, e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

— Tem certeza? — Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. — Você é gostoso. — Ele sussurrou no meu ouvido — Poderia ser mais um das minhas vadias. — Agora ele havia extrapolado, afastei-me com toda coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto — SUA VADIA — Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido — Você está mesmo brincando com a sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou afim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando acordar não quero um rastro seu aqui. — Ele diz se controlando.

— Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. — Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

[...]

Três dias haviam se passado e tudo que tinha acontecido não saia da minha cabeça. Pensei até em denunciar aquela Ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigado a pisar no meu orgulho e voltar para casa. Fiquei de castigo claro, meu pai fez um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa foi um exagero e bla bla bla.

Estava em minha cama lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando lembrava que haviam só duas semanas de férias. O telefone tocou.

— Eai putinha de GTA, já tá na esquina? — Era Felix meu melhor amigo.

— Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial.

𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ▸ 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora