Boa leitura
— EU VOU EMBORA DESSA PORCARIA DE CASA, NÃO AGUENTO MAIS ESSA DROGA DE VIDA. — Gritei indo em direção ao meu quarto e logo pegando uma velha mochila, onde procurei colocar ao máximo de roupa que conseguia.
— JISUNG, VOLTA AQUI, VOCÊ NÃO VAI A LUGAR NENHUM. — Meu pai gritou de volta, vindo atrás de mim.
— Ah não vou papai? — Falei com ar de deboche — E quem vai me obrigar a ficar? — Disse colocando a mochila nas costas com toda coragem do mundo junto a mim, pois meu pai é praticamente meu dobro, poderia me impedir numa facilidade só. Mas apenas ficou me encarando, não acreditava que seu "menininho" havia se tornado tão inconsequente — A questão é — Continuei a falar. — Eu não fico mais um segundo de baixo do mesmo teto que essa vadia, que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.
— Jisung, querido... — Meu pai tentou se acalmar. — Você está sendo injusto com Hyejin, ela é com uma mãe para você. — Senti vontade de vomitar e meu sangue esquentar como se eu fosse explodir a qualquer momento, mais do que eu já havia.
— NUNCA MAIS. — Gritei. mais logo respirei fundo tentando voltar a um tom aceitável de voz. — Nunca mais mesmo, compare essa biscate com a minha mãe, aliás que Deus a tenha. — Falei, pois minha mãe havia morrido quando tinha apenas dez anos, quando completei quatorze meu pai conheceu Hyejin. Fazendo minha vida virar um inferno. — Minha mãe era digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota, e também cansei dessa vadi... — Me segurei. — Mulherzinha tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratando como um nada. Ela realmente conseguiu o que queria, que vou embora. — Hyejin observava tudo, as vezes até dava para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mais rapidamente ela volta a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só quer seu dinheiro. Ali eu não ficava mais, estava cansado de tudo isso.
00:30
Eu realmente não sabia para onde iria essa hora, mais resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, ao mesmo tempo que ele era mais forte que eu, eu era mais rápido. Na minha mochila, que agora pesava em minhas costas, enquanto eu andava pelas ruas pouco mal iluminadas do meu bairro, haviam algumas peças de roupas, coisas para higiene e um pouco de dinheiro da minha mesada. Eu estava quase me arrependendo, com medo e com frio, apenas eu e minha insegurança. Para onde eu iria? Droga.
Até que me veio na cabeça um apartamento que meu pai possuía, porém ficava um pouco longe. Eu planejava pegar um táxi e pagar com o dinheiro que havia em minha mochila. Enquanto pensava comigo, passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinhas eu nem perceberia.
— Ei garoto, isso é hora de princesinha 'tá na rua? — Continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.
— Qual é gatinho?! Vai mais devagar, rápido assim só na cama. — Os garotos riram e até onde deu para ver, haviam quatro meninos, não pude ver muito o medo me impedia de olhar para trás, em minha cabeça eu só conseguia pensar "continue andando".
— Olha Chan. Eu acho que ele está com pressa, hein?! — Um garoto com a voz maravilhosamente rouca falou, e logo começou a rir.
— Ei delícia, não corre não. — Não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo eu já estava irritado com esses babacas e meus pés já estavam doendo de tanto andar rápido. Então, senti uma mão segurar meu braço com força.
— Qual a parte do "ei delícia, não corre não" você não entendeu? — Um garoto com lindos olhos castanhos falou. Ele tinha um olhar um tanto malicioso.
— Merda, qual o seu problema? me larga seu idiota. — Falei tentando tirar suas mãos do meu braço direito. Pude observar todos de divertindo. Exceto o garoto de cabelos pretos, e maravilhosos olhos negros, ele era realmente lindo e parecia estar entediado. Até que me dei conta de que realmente era, eu estremeci. Seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.
— Falou gays, tô largando. Ah peguei leve com essa mini vadiazinha aí — Ele riu, e virou-se de costas com o intuito de ir ao seu destino. Me irritei com o fato dele ter se referido daquele jeito a mim e resolvi me pronunciar. Com muita coragem, é claro.
— Do que você me chamou? Seu resto de Jonny Bravo? — Perguntei levando minhas mãos ate a cintura, como se tivesse moral com ele, e totalmente enraivecido pelas merdas que estavam acontecendo naquele dia. Mas antes me soltei das mãos do garoto de olhos castanhos e fui para o meio, a fim de falar algumas verdades para aquele idiota. Eu sabia quem ele era, e mesmo assim estava pouco me importando.
Ele virou-se para mim, me olhando de cima a baixo com uma expressão séria.— Te chamei de mini vadiazinha, por que? Algum problema? — Ele disse chegando mais perto, me encarando tentadoramente, ele tinha o olhar desafiador.
— Quem você pensa que é para me chamar assim? — Ele era o líder dos The Canadians, uma das maiores Gangues da cidade, todos só ouviam falar neles, mas ninguém sabia que realmente fazia parte. Eu só sei porque morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e meu melhor amigo Felix já havia me falado deles. Ele sabia de tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue se situava no nosso bairro. Como ele descobriu que era eles os membros da gangue? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos mudaram para o nosso bairro e ele estava curioso para ver quem era o garoto de olhos negros, o qual achava lindo, então uma vez ela seguiu ele para ver se descobria alguma coisa útil e ele sem querer deixou cair do bolso uma folha de plátano feita de metal, onde tinha a seguinte informação: "Lee Minho, líder - The Canadians". Diz ele que quase caiu duro. Eu sairia do quase. Acontece que quando ele descobriu isso, ele viciou-se mais ainda nele... Lee Minho.
— Prazer Minho, Lee Minho. — Ele disse e eu estremeci ao ouvir aquele nome, eu estava diante do maior cafajeste da Coreia. E mesmo assim, ele era o sonho de todas as meninas e meninos iludidos (como meu lindo melhor amigo) e também por quebrar seus corações (ainda bem que Felix nunca teve coragem de chegar perto dele, entendo o porque)
— Eu sei quem é você — Falei indiferente.
— Sabe? — Ele arqueou as sobrancelhas — Como? — Droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um Canadian ele me mataria, pois como eu disse, ninguém sabia quem fazia parte dos The Canadians, so sabem que existe essa gangue, mas não sabem quem são os verdadeiros membros, eles fazem tudo perfeito, sem nenhum descobrimento por parte de ninguém, apenas Felix. E eu.
— Eu confundi você com outra pessoa — Menti.
— Eu sou inconfundível. — Ele disse — E você é ridículo.
— Você também não passa muito longe de ser um ridículo. — Falei olhando friamente em seus olhos.
— Você deveria me temer.
— Só porque você é um Candian? — Entreguei o jogo e vi a merda que havia feito. Minho olhou incrédulo para os garotos.
— Você sabe demais — Ele disse dando meia volta — Dudes, levem ele para o apartamento, amanhã eu vou ver o que eu faço. Se ele não morrer, vai servir como um bom bife. — Ele disse mordendo os lábios — Se é que vocês me entendem.
— O que? Droga, me solta, eu quero voltar para minha casa — Gritei ao sentir o tal de Chan, e mais dois garotos me colocando dentro de uma Ranger Rover preta, tentei me debater, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando. Tudo se apagou.
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Postei fml
Sábado que vem vou postar outra história.
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𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ▸ 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀
Fanfikce𖥻 • 「 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 」• 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 ▍𝘌 𝘴𝘦 𝙅𝙞𝙨𝙪𝙣𝙜 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝙨𝙤𝙢𝙚𝙣𝙩𝙚 𝘥𝘦𝘭𝘦. 𝘔𝘢𝘴 𝙈𝙞𝙣𝙝𝙤 𝘯𝘢̃𝘰 𝘧𝘰𝘴𝘴𝘦 𝘥𝘦𝘭𝘦? 𝘌 𝘴𝘦 𝙅𝙞𝙨𝙪𝙣𝙜 𝘵𝘦𝘯𝘵𝘢𝘴𝘴𝘦 𝙡𝙪𝙩𝙖𝙧 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘪𝘴𝘴𝘰, 𝘮𝘢𝘴 𝘢𝘰 𝘮𝘦...