𝗱𝗮𝗺𝗻! 𝗮𝗻𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗳𝗶𝗴𝗵𝘁

2.2K 226 248
                                        

Boa leitura

        San abriu o portão que estava encostado e entrou

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

        
San abriu o portão que estava encostado e entrou. Percebi que estava com o olho roxo e inchado.

— Minho te bateu de novo? — Perguntei e ri pelo nariz.

— Não. Foi outra briga. — Ele disse simples. — Ah, e você só viu uma briga minha e de Minho, as outras a maioria foi ele quem apanhou.

— Ah claro que sim, acredito. — Falei sem muita fé no que San estava dizendo.

— Está duvidando? — O vi ficar irritado.

— Eu não. — Ergui as mãos em sinal de rendição.

— Ah bom. — Ele sentou-se ao meu lado.

— Por que vocês não largam esse mundinho? Só proporciona desgraça... — Finalmente falei. Estava entalado.

— Essa é a minha vida agora Jisung, é a chance que eu tenho de não ser um idiota invisível. Faz as pessoas me respeitarem.

— Idiota você continua sendo. — Falei simples.

— Sério, não dá mais para conversar com você sem ser vontade de te dar um tiro. — Ele disse irritado com meu comentário e eu apenas o olhei.

— San, você era uma das melhores pessoas que eu conhecia, não precisa entrar em brigas ou machucar alguém para mostrar que é melhor.

— Mas nós gangsters não somos totalmente ruins.

— Me de um exemplo.

— Ok então.... Se vermos, por exemplo, um homem assaltando uma velhinha nós estouramos a cabeça dele. — Falou indiferente.

— Aí vocês ficam com a bolsa dela né? — Falei sarcástico.

— Claro que não Jisung, nós devolvemos a bolsa, só ficamos com o que tem dentro. — Puta que pariu eu não tinha ouvido isso. Não sabia se San estava brincando ou falando sério, ah claro, a segunda opção.

— Que horror Choi San. — Falei apavorado e ele riu. — Você caiu totalmente no meu conceito agora.

— Pois é pequeno Jisung. — Odiava que me chamassem assim. — Essa é minha nova e divertida vida... Drogas, festas, sexo, assalto, enfim ser livre. — Se isso era ser livre, eu preferia estar em uma prisão perpétua. Não estava acreditando em toda aquela mudança, eu estava falando com alguém que nunca conheci, nunca.

— Vá embora e so volte quando o verdadeiro San voltar. — Disse segurando o choro. Ele não disse nada apenas levantou-se e foi ate o portão, quando saiu se virou e disse.

— Eu te amo Han Jisung, sempre te amei. Mas não te mereço, não mais.

Pronto. Ali perdi toda a minha linha de raciocínio, fiquei ali sentado por mais um tempo sem acreditar no que tinha ouvido, não só a parte que San disse que me ama, mas também em todas as merdas que ele falou. Eu precisava me acalmar, juro, mas estava sendo impossível.

𝗽𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ▸ 𝗆𝗂𝗇𝗌𝗎𝗇𝗀Onde histórias criam vida. Descubra agora