Um encontro inesperado + um par de olhos castanhos + um passado sombrio= um romance épico.
Acreditar. É uma palavra com um significado tremendo. Eu acredito em muitas coisas. Acredito no melhor desse mundo , que dias ruins passam e que a humanidade...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Por Raíssa:
Se passaram alguns dias depois da festa. Contei sobre Thomaz e sua atitude estranha para Gabi, ela ficou sem acreditar, foi uma surpresa até para mim, mas também havia acontecido coisas muito boas, como o fato de Diego ter realmente se preocupado comigo. Gabi insistia com toda certeza do mundo que iríamos ficar juntos. Enfim, voltamos a velha rotina de exercícios e aulas intermináveis.
- Sinceramente, eu nunca vou precisar disso na minha vida, por que precisamos aprender? - Gabi estava revoltada com a matéria de física.
- Realmente. - tive que concordar.
- Para mim só serve para dá dor de cabeça. - Pedro disse sem paciência, jogando o livro para o lado.
Deu para perceber que não somos lá matemáticos renomados. Estamos bem longe disso.
- Eu só quero vê como vão ser as provas. - realmente estou preocupada com isso.
- Ah, não, nem me lembre. - Gabi pediu.
Estamos na aula de física. Prof. Fabrício saiu para resolver algo na diretoria, aproveitamos a oportunidade para conversar.
- A gente tá ferrado. - Pedro fez drama, abaixando a cabeça sobre os livros. Pior que era verdade.
- Calma, gente. Ainda temos tempo até as provas. Dá para estudar até lá. - tentei acalmar os dois. Afinal, mal começou o ano.
Os dois se olharam.
- Veremos. - falaram sem muita esperança.
******************************
Por Diego:
Olhava o relógio a todo momento. A aula de história durava uma eternidade e a voz do professor era quase como um sonífero. Não se ouvia nada na sala inteira. Meus olhos ficaram cada vez mais pesados. Apoiei minha cabeça em uma das mãos, sonolento. Estava quase pegando no sono quando senti Camila me sacudir.
- Acorda! - ela balançou meus ombros, dando-me um susto.
- Me deixa dormir. - abaixei a cabeça sobre a mesa.
- Nada disso. Estamos em aula ainda. - Cami parecia meu pai às vezes.
- Uma aula que metade da turma dorme. - falei ainda sem levantar o rosto. Minha voz abafada. A escutei suspirar.
- Anda, levanta. - tentou me puxar para cima.
- Tá, tá. Me rendo. - levantei sem vontade. - Feliz agora que me acordou?
- Muito. - Cami tinha aquele sorriso convencido nos lábios. Os dentes incrivelmente brancos em contraste com sua pele morena e cabelo cacheado cor de mel.
- Te odeio, sabia? - disse.
- Uhum. Mas também sei que me ama. - riu.
Ela virou quase como uma irmã mais nova para mim. O sinal finalmente tocou, fazendo a multidão de alunos sair pela porta desesperadamente.
