De corda em corda você me apavora
Enquanto dou voltas em amarras de histórias
Você me enforca
Você e seu coração de vidro
Que me machuca, me sangra e acha bonito
Porque sempre que me gritas repito
Quem não sabe o que quer perde o que tem
Então finjo acreditar no tal clichê "foi pro seu bem"
Mas olho para os céus pra que minhas rezas não definem
Enquanto ora para os seus pra que não desconfiem
Que anda descalço e pisa em cacos
Que prefere esvair-se que aceitar aos fatos
De que vidro não cola coração
E que a princesa não se casa com quem mata o dragão
Que quem conta histórias são livros e museus
E que tenta salvar o amor dos outros
Porque sabe que não consegue salvar os seus