Pós amor

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Sim. Esse texto é pra você, que vai se encontrar em cada uma dessas entrelinhas, relembrando e revivendo sentimentos que até hoje apenas eu te fiz sentir. Então espero que preste atenção e se perca na falsa inocência que sempre nos uniu nesses anos de pós amor, porque pretendo nunca mais escrever sobre você. Só te peço pra que não me cuspas em teus contos de falsos amores, ou que use meu nome quando for falar de seu primeiro amor. Se soubesse que sou eu em quem pensa quando foge, você faria de novo? Olho no olho, boca na boca, pés e joelhos no chão, oração, que me juravam, amavam e amarravam, maldição. Como seu nome, que tanto vi em misturas de mentiras e desculpas amargas, entre olhares, corpos e mais copos, detalhes. Que me guiam e calam em esperança do imediatismo de cores e rumores, que roxo é a mistura de azul com vermelho, mas roxo é roxo, então não se perca nessa linha tênue entre imaginação e realidade, torcendo que meu azul algum dia volte ao encontro do vermelho teu, pois, não irá. Se contente com o que você escolheu, ou melhor, que por pusilanimidade, fez-me ir adiante, por você. Olhe para lua perene, suja com nuvens de confusão e escolhas, efêmeras, que jamais voltarão.

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