AXEL DEBORTOLLI

Prologo

Axel

Nem sempre as coisas eram do jeito que queríamos, eu por exemplo me pegava sempre pensando em como as coisas fugiam do nosso controle com uma facilidade surreal, fazia pouco tempo que meus pais haviam morrido, embora meu pai quisesse que eu seguisse a área militar esse não era meu sonho, embora eu tenha ficado a maior parte do tempo na escola aos finais de semana eu estava em casa na companhia dos meus irmãos já que meus pais estavam sempre em eventos.

Após a morte deles eu estava emaranhado demais dentro do exército, tinha o cargo de capitão e liderava uma equipe com em torno de cinquenta pessoas, não que a guerra fosse algo que víamos frequentemente mais haviam ataques que o governo maquiava demais pra que não colocasse a população agitada e eram ataques que chegava a nos embrulhar o estômago.

Soldado: Capitão, recebemos um aviso da fronteira, há caminhões entrando na cidade

Assenti sabendo o que aquilo queria dizer, todos meus homens já estavam apostos e logo comecei a orientar cada um o que deveria ser feito

Motta: Acha que é problema ?

Motta era meu melhor homem e melhor amigo dentro deste lugar, ambos tínhamos a vida fodida demais e ele era o único que eu tinha certeza que me entendia

Axel: Quando não é ?

Motta: Vou com a equipe seis pros prédios, serei seu franco de lá

Assenti o vendo ir se junta a equipe seis enquanto eu me juntei a equipe um, ambos nos posicionamos nos prédios até começarmos a ver os caminhões se aproximarem

Soldado 1: Caminhões se aproximando ...

O aviso foi dado pelo comunicador e pude ouvir todos se posicionarem, quando o primeiro caminhão entrou na pequena cidade em que estávamos os pneus foram estourados pelas correntes colocadas no chão e em seguida todos os outros começaram a freiar, minha equipe mais a equipe dois, três e quatro saíram de onde estávamos e ficamos diante do caminhão com a arma apontada enquanto as demais tentava abordar os outros caminhões que tentavam dar meia volta pra recuar

Axel: Atirem nos pneus se necessário, mais não os deixe fugir

Foi uma ordem dada que todos tentaram executar da melhor forma, mais aqui tudo era imprevisível, nada era como queríamos e imaginávamos que seria, um homem subiu em um dos caminhões e segurava uma bazuca, a primeira reação de todos nós foi esconder quando a primeira leva foi atirada, pude ver alguns homens voarem longe e todo o caos se instalar, naquele momento era como se tudo passasse em câmera lenta.

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Havíamos acabado de sair dos funerais, ao total eu havia perdido vinte homens, vinte vidas que estavam sob minha responsabilidade, embora eu soubesse que de fato a culpa não era minha era difícil me convencer do contrário.
Caminhava pelo cemitério quando pude ver Ryder parado com as mãos nos bolsos, era uma posição típica dele, meu irmão mais velho havia assumido todo o fardo da nossa família, ele havia se tornado o CEO da Debortolli e o chefe da família, embora não fosse velho agia como um e tinha uma capacidade que me surpreendia em resolver conflitos.
Quando parei diante do meu irmão ele deu um leve sorriso e me encarou dos pés a cabeça