AXEL DEBORTOLLI

Capitulo 18

Axel

Darya testava minha paciência mais do que deveria, quem em sã consciência abre a porta usando uma camisola transparente ? O filho da puta do garçom ainda teve a ousadia de olhá-la mesmo comigo aqui.
Darya se aproximou em um movimento normal e destampou os pratos os colocando em cima da mesa e organizando tudo pra que pudéssemos comer, era um ato normal e que eu vivia cotidianamente em casa mais era diferente ver ela fazendo isso.

Começamos a comer em um silêncio confortável e tranquilo, nossos olhares de vez enquanto se encontravam e eu estava me fazendo a pergunta de que infernos eu estava fazendo e o porque ainda não havia ido embora .
Quando terminamos de comer Darya se levantou e caminhou em minha direção parando atrás de mim, senti o quão perto ela estava até sua voz bem baixinha me atingir

Darya: Acho que preciso gozar novamente, aí estarei completamente satisfeita

Caralho! De onde é que essa mulher havia surgido ? Encarei Darya que sorriu e começou a andar em direção ao quarto e minha cabeça mandava eu ir embora logo e parar com o que quer que estivesse acontecendo porém não foi essa lógica que eu segui.
Quando entrei no quarto Darya veio em minha direção como uma predadora e me puxou pelo cos da calça até a cama

Darya: Quero que você me chupe novamente

Darya não possuía vergonha, ela era direta com o que queria e pensava, a empurrei na cama a fazendo rir e sem me importar subi em sua cama e me curvei lhe cedendo o que tanto queria, quando minha boca se fechou em sua boceta a ouvi gemer e agarrar meu cabelo, ela não guiava pra mostrar onde mais sentia prazer, ela havia demonstrado confiança pra me deixar fazer o que eu sabia mais sua mão puxando meus fios mostravam claramente o quanto ela estava gostando.
Seus gemidos preenchiam o quarto e não demorou muito até ela gozar, mais fui pego de surpresa quando ela me puxou me jogando na cama e ajeitando seu corpo em cima do meu em uma posição que era feita pra casais e nós definitivamente não éramos um.
Sua cabeça estava apoiada no meu peito, seu braço estava sobre o meu abdômen e sua perna sobre a minha, não deveríamos estar assim, não era certo o que estava acontecendo

Darya: Você pensa demais .. Se você quer algo apenas faça Axel, você parece querer sempre medir as consequências, as vezes é bom fazer algo mesmo que depois a consequência seja terrível

Axel: Está dizendo que o preço pelo o que está acontecendo aqui será terrível ?

Darya: Quem sabe ? Eu particularmente não vou me arrepender e receberei a consequência de bom grado, apenas faça o que te faz bem sem se importar com o que vão pensar ou falar

Sua frase ficou ecoando na minha cabeça por um longo tempo, meus olhos fixos no teto do quarto e quando retomei a mim encarei Darya que dormia, ela ainda estava agarrada em mim feito um sangue suga e seus cabelos espalhados pela cama, era realmente uma visão muito bonita.

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Abri meus olhos querendo matar os raios solares, virei a cabeça vendo que Darya ainda dormia e em seguida encarei a janela vendo que já era dia. Porra !
Não era pra isso ter acontecido, já havia burlado muito das minhas regras mais eu não dormia com ninguém, não dormia por causa dos meus pesadelos e franzi o cenho ao notar que pela primeira vez em anos eu havia dormido uma noite inteira sem ter um pesadelo sequer, encarei novamente Darya que estava de bruços, com um dos braços embaixo da cabeça e o outro pendurado pra fora da cama. Me levantei com cuidado e peguei minha blusa a vestindo e sai pra fora do quarto procurando meu sapato, assim que o encontrei peguei um bloco que estava perto da porta e anotei a senha do meu apartamento o endereço e qual andar ele ficava.
Sai do hotel precisando ir pra casa porque se caso alguém percebesse que eu tinha passado a noite fora seria motivo pra deduções que eu não queria.