Perdão, eu pequei.

Capítulo 10

Na manhã seguinte tratei de ser a primeira a levantar. Não estava afim e nem queria olhar para a cara das meninas, não depois das cenas pecaminosas que vi ontem à noite. Como elas tem a coragem de fazer aquilo e ainda sim se chamarem de freiras?  Como não precisaria me juntar a elas para o café da manhã, resolvi ir direto para a escola, aproveitaria e estudaria um pouco e claro, que também iria evitar a biblioteca. Fiquei na sala mesmo, ela estava vazia quando cheguei, mas, com o passar dos segundos logo ela começou a encher. Até que chegaram a Manu e o Austin. Depois os outros. Minha primeira aula do dia seria de matemática, Ava Oliveira era o nome dela. Bonita, me lembrava Princesa Kate Midddleton, antes de sua aula começar vejo a diretora chegar à porta com um garoto, estava mais pra um rapaz. Cabelos negros bagunçados, pele clara e olhos azuis, um belo olho azul.

Após conversar com a diretora, eles adentram a sala e ainda ao lado da professora o garoto varre a sala atras de uma cadeira a havia uma ao meu lado esquerdo, notei que ele viu a cadeira e também notei que ele me viu notar. Por fim, a professora o mandou se apresentar.

— Bom-dia, eu sou o Matteo Morello... tenho dezessete anos e sim, estou um pouco atrasado. — explica ele. — Meus pais são militares, então vivemos nos mudando.

— Mas o serviço militar não dá assistência? — perguntou Austin.

— Quando se mora na base. — respondeu ele. — Fora isso, não.

— Tudo bem, Matteo... seja bem vindo. — diz a professora Ava. — Sente-se ao lado da senhorita Lancaster, por favor.

O observo enquanto o vejo caminhar em minha direção e se instalar na cadeira ao lado. Ele sorrir para mim, um riso tímido, mas confiante.

— Prazer, sou o Matteo. — ele estende a mão para mim.

— É, eu percebi. — recrio o seu ato e estendo minha mão a ele. — Sou a Dove.

— Então seu nome não é Lancaster? Fiquei triste agora. — ele sorrir e eu também sorriu. O riso dele era terrivelmente contagiante e belo. — Você é nova também?

— Diferença de um dia. — lhe digo.

— Então estou ganhando? Que legal. — ele se vira para a frente e começa a retirar as coisas de sua mochila.

Após as apresentações a aula da professora Ava finalmente começou e como as outras matérias, matemática também não ficaria fora da lista de matérias que eu precisaria estudar a mais, para provas. E professora Ava me chamou em sua mesa e me passou tudo devidamente organizado, até com exemplos e tudo mais. Adorei e lhe agradeci bastante por isso. A aula seguiu por duas horas, já que eram duas e quando acabou; veio gramatica. Com ela também veio a minha fome que os poucos, a cada palavra e exemplo dado pela professora, os poucos foi aumentando, até que passou a ficar insuportável.

Minha barriga já estava começando a pedir comida, meu estomago também e provavelmente, meus rins água. Minhas mãos já estavam tremendo, mesmo o convento da Madre Charlotte, mesmo aquela mulher sendo o anticristo de saias, nos dias de confissão, sempre cominamos algo pela manhã, nem seu fosse apenas biscoitos para não desmaiarmos. O intervalo veio e todos saíram da sala, Manu e Austin levaram Matteo para conhecer a escola e ela disse que explicaria depois meu motivo para não sair da sala.

Baixei minha cabeça e tentei rezar, pedir a deus para diminuir a fome ou faze-la desaparecer de vez. Ainda estava com a cabeça baixa, quando ouço passos na sala, ergo a cabeça e meus olhos e vejo o padre Henry ali. Em suas mãos havia uma sacola de papel e uma garrafinha de suco. Volto a baixar minha cabeça enquanto ele caminhava até mim. Minha barriga já estava começando a pedir comida, meu estomago também e provavelmente, meus rins água. Minhas mãos já estavam tremendo, mesmo o convento da Madre Charlotte, mesmo aquela mulher sendo o anticristo de saias, nos dias de confissão, sempre cominamos algo pela manhã, nem seu fosse apenas biscoitos para não desmaiarmos. O intervalo veio e todos saíram da sala, Manu e Austin levaram Matteo para conhecer a escola e ela disse que explicaria depois meu motivo para não sair da sala.