Notas da Autora: Amore, boa noite. Tudo bem? Aqui estou eu com o capítulo. Peço desculpas pela demora e por qualquer erro ortográfico. Prometo voltar logo. Xoxo.
A aula de Educação Física havia chegado ao fim, e todos — os alunos — que participaram foram para o vestiário tomar banho e se trocar, pois ainda havia outra aula. Eu retornei imediatamente para a sala, pois não havia participado da atividade. No percurso de volta, estava distraída, observando as salas, alguns alunos que ainda perambulavam pelos corredores, conversando, e até mesmo alguns jovens casais no pátio. Queria esquecer o que aconteceu na sala de aula, queria esquecer aquele maldito homem. Acredito que não apenas ele, mas tudo que presenciei aqui nas últimas horas. Como aquilo era possível? Como um homem considerado temente a Deus, servo Dele, poderia fazer tal coisa? Continuei andando quando vi o Padre Chris se aproximando. Tentei baixar a cabeça e meu olhar, mas já era tarde; ele já tinha me visto. Quero voltar para o meu antigo convento, onde minha única preocupação era uma madre louca e violenta.— A bênção, padre. — pedi, curvando-me diante dele.
— Que Deus te abençoe, minha filha. — ele colocou a mão em minha cabeça e sorriu, percebendo seu olhar que persistia em mim. — Diga, há algo de errado?
— C-como assim? — afastei-me um pouco mais dele.
— Percebo que você está triste. Deveria estar feliz com o novo convento, não? — Será que ele era confiável ou seria como o Padre Berrycloth? — Se precisar de algo, basta falar comigo ou com a Madre Stefany.
Madre Stefany? Aquela que mais cedo testemunhou o Padre Berrycloth entre minhas pernas, com sua mão por baixo da minha saia? Claro que não. Ergui meu olhar e vi o Padre Chris seguir seu caminho.
— Padre? — ele se virou para mim, como se esperasse que eu o chamasse. — Será que se eu falasse com a Madre Stefany, ela me transferiria de convento? Nem que seja para retornar ao meu anterior.
— Não entendi, você quer mudar de convento? — perguntou ele, e eu apenas assenti com a cabeça.
— Mas não faz nem dois dias que você chegou aqui... o que houve? Não está gostando?
— Não quero ficar aqui. — respondi, não tão áspera quanto minha resposta anterior.
— Entendo, minha filha. — ele se aproximou novamente, levando a mão até meus cabelos. — Vou torcer para que você fique bem e orar para que o que esteja lhe afligindo saia da sua vida.
‘Consegue tirar o Padre Berrycloth da minha vida?’ pensei em perguntar, mas acredito que meu assunto deveria ser tratado com outra superiora. Já que a Stefany parece ser conivente com os atos do Padre Berrycloth. Ele me deu uma bênção e seguiu seu caminho, e eu sigo para a minha última aula antes da confissão. Na sala, sigo em silêncio para o meu lugar, ao lado de Manu. Àquela hora, minha cabeça já doía de fome e mal podia esperar pela confissão ou o que vinha após ela.
Padre Berrycloth
Continuo andando pela escola, pelos corredores ate que saio e indo para o convento. Passo por algumas noviças que me pedem uma benção, lhes abençoou e sigo meu caminho ate encontrar o Padre Chris no corredor, vindo em minha direção. Ele tinha um sorriso nos lábios, sabia que ele havia feito merda, ele não sabia esconder suas expressões, principalmente quando abusava de uma das meninas. Chris e eu fomos do mesmo seminário e desde lá, ele mostrava seus verdadeiros desejos, assim como eu, mas, sempre fui mais contido que ele ou qualquer pessoa daquele maldito lugar.
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Perdão, eu pequei.
Короткий рассказ"No sombrio submundo da fé, onde os segredos são guardados nas sombras mais profundas da confissão, um padre atormentado e uma noviça inocente sucumbem ao pecado da carne. Em meio a confissões pecaminosas e desejos ardentes, desafiando os preceitos...