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os dias se passaram e, Jisung ainda era odiado por uma parte da universidade. Ele havia dito que os rumores eram falsos, mais vários rumores sobre ele foram aparecendo a cada dia.

-eu não aguento mais! _ gritou Jisung, no meio do refeitório _ ESCUTEM AQUI SEUS IDIOTAS, EU NÃO ME ATIREI PRA CIMA MINHO. A ÚNICA COISA QUE SABEM FAZER É ACREDITAR QUALQUER FOFOCA QUE ROLA POR AI, SEM AI MENOS SABER A VERDADE! _ enquanto Jisung gritava, Minho escutava atentamente _ EU APENAS SAÍ COM ELE COMO COLEGAS, NÃO VÊEM ISSO? SÓ PORQUE SOU GAY NÃO SIGNIFICA QUE EU VOU ME ATIÇAR PRA TODO MUNDO PORRA!

Todos se assustaram com a irritação do moreno, alguns ainda estavam o julgando, Karina e suas amigas eram um deles.

- Ei Jisung, você tá bem? _ perguntou Félix, preocupado com o amigo _

- eu quero sair daqui. _  Jisung pegou sua bolsa e saiu, indo em direção ao banheiro _

Minho vendo aquilo, queria ir junto, porém quando se preparou para sair, Chan o puxou pelo braço.

- não vai lá Lee. _ avisou o mais velho _ já basta os milhares de rumores em que está envolvido, quer mais?

- isso é culpa minha Bang. Eu quero resolver isso, então me solta _ Chan o soltou _

Minho saiu correndo atrás de Jisung. Se sentia culpado? Sim, mas não poderia admitir para todos que chamou o novato pra sair.
Assim que chegou no banheiro, procurou por Jisung, até que o achou na mesma cabine em que encontrou ele pela primeira vez.

- esquilinho? _ Minho chamou _

- me deixa sozinho! _ Jisung gritou. Minho percebeu que o mais novo estava ofegante, como se estivesse tentando controlar sua respiração _

- você está bem? _ perguntou o mais alto _

- eu pareço estar bem? Um garoto que tem fobia social e ansiedade acabou de desmentir pra faculdade inteira, acha que eu estaria bem depois disso?

-não... _  Minho chegou mais perto da porta _ vamos, abra a porta.

Mesmo hesitando, abriu a porta, revelando um Jisung com os olhos marejados, com as mãos trêmula s e com a respiração descontrolada.

- vem cá. _ puxou Jisung pelo braço, envolvendo seus braços pela cintura fininha, o abraçando _

- e-eu já disse que não quero nada com você _ tentou empurrar Minho, este que segurou sua cintura com mais força _

- Han eu não quero nada. Você precisa de um abraço não é mesmo? _ Jisung assentiu devagar _ então aproveite. Estou aqui para te acalmar.

Minho continuou abraçando Han, acariciando suas madeixas castanhas, até que o mesmo se acalmasse. Assim que percebeu que Jisung havia se acalmado, saiu do abraço e o olhou.

-se sente melhor? _ viu o menor assentir _ que bom.

- o-brigada, de novo. _ o mais novo agradeceu _

- não precisa agradecer, está tudo bem.

- eu já vou indo... _  Jisung pegou sua bolsa _ e, se alguém perguntar da gente, pode apenas dizer que somos colegas de longa data que foram sair? Não quero ser visto como o gayzinho que chamou o popular pra sair e ele aceitou por pena.

- q-quem disse isso?

- eu escutei algumas pessoas dizerem que você disse isso.

- me descul... _ Jisung o interrompeu _

-não precisa se desculpar. Só não fale mais isso, sei que gosta de ser o popular daqui, mas algumas atitudes podem levar as pessoas a te criticarem ao invés de te adorarem.

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𝙸𝚗  𝙰  𝚆𝚘𝚛𝚕𝚍  𝙻𝚒𝚔𝚎  𝚃𝚑𝚒𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora