Cap. 20 - Maldita van

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Capítulo 20 | Sarah Arellano

ESTAVA ANDANDO  pelas ruas vazias de Dever com Emily, Luka e Zoe, a irmã mais nova de Luka de 12 anos

Nos despedimos dos irmãos e continuamos andando até a casa de Emily, onde deixei a mesma lá e continuei andando ouvindo música em meu fone, o mesmo fone que Robin havia me dado mas reparei que estava me sentindo observada então acelerei meu passo com medo

Meu coração gelou quando vi por alguns segundos Robin em uma outra rua, mas balancei a cabeça e voltei a andar pelo meu caminho como se nada tivesse acontecido, afinal, aquilo podia ser só mais uma maluquice do luto

Estava andando e olhando pro céu até de repente alguém cai na minha frente com uma sacola de mercado, me assustei e olhei para o chão

- poxa, essas causadas estão muito escorregadias, não acha? - O homem de cabelo loiro e curto falou caído no chão, tirei meu fone e o observei

- um pouco, você quer ajuda? - perguntei vendo suas compras jogadas no chão

- poderia pegar aquele chapéu para mim? - ele falou apontando para a direção no chão, peguei o mesmo e entreguei na mão dele

- Chapéu maneiro - Falei

- Gostou? Eu sou mágico nas horas vagas - Ele disse

- Que legal - Disse

- Quer ver um truque de mágica? - Ele perguntou

- Ah... não veleu - Falei

- Vai ser rápido, e pelo visto você parece uma garota esperta, deve saber como fazer todos os truques - Ele disse me olhando

- Eu tento - Falei rindo de leve

- Vamos fazer assim, se você conseguir eu te dou 20 dólares - Ele disse

- Beleza, tô afim que ganhar uma grana de graça - Falei sorrindo e olhando para o lado, pude ver uma Van preta e logo lembrei sobre o que finney havia falado sobre seu sequestro e gelei imediatamente

Olhei para o cara que estava "destraido", a minha primeira atitude de defesa foi correr mas assim que comecei a correr percebi que ele veio logo atrás e era bem mais rápido que eu

Chutei uma pequena pedra para trás, fazendo o cara cair no chão mas segurando o meu pé, fazendo eu cair no chão também

Não tive tempo de correr novamente, o homem pegou uma faca e apontou em meu pescoço

- se fizer mais alguma coisa, eu mato você aqui mesmo - ele disse sério, logo depois pegou um lenço que provavelmente tinha algum remédio ou até veneno e tampou minha boca e meu nariz me fazendo apagar

O telefone preto 2 - A Volta do pesado Onde histórias criam vida. Descubra agora