Cap. 16 - A vida depois de você

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Capítulo 16 | Sarah Arellano

Alguns meses depois

Tudo estava muito difícil, minha mãe saia pra viajar diretamente. Era mais raro ela em fora do que em casa. Meu tio começou a ser treinador em um grupo da escola

Eu, Emily e Luka nós aproximamos muito, eles foram o real motivo de eu não querer morr- brincadeira, mas realmente, as coisas não estavam nada fáceis

Acordei pela manhã, e coloquei uma roupa simples como um blusão preto e uma calça comum.

Assim que desci para o andar de baixo vi meu tio arrumando uma mala

— O que tá havendo? — Perguntei descendo as escadas

— Ah, eu vou ter que... viajar, consegue se virar sozinha, né? — Ele perguntou

— Como se eu não tivesse feito isso antes, né? — Falei séria

— Bom, consegue ser uma treinadora tão boa quanto eu? — Ele perguntou jogando um apito em mim e eu segurei

— Tá de brincadeira? — Perguntei

— Não

— O que eu ganho com isso?

— O dobro de mesada

— Você não me dá mesada

— Agora pronto, eu vou dar. Fechado? — Ele disse apoiando a mão para eu aperta-la

— Beleza, mas não quebra sua promessa — Falei apertando a mão do mesmo

(...)

Já era o fim da aula e eu estava com aquele uniforme ridículo azul, era bonito nos jogadores, mas em mim não

Chegando lá, todos estavam na quadra em um círculo e meu tio ficou no meio. Antes de começar, ele me passou as regras, exercícios, aquecimentos, e etc... era um papel cheio de coisas

— Bom dia garotos - meu tio falava alto e todos o respondeu - bom, eu tive um emprevisto e vou ter que ficar um tempo fora, mas ao meu lugar eu nomeio a minha sobrinha como a treinadora de vocês

Ele falou e eu fui até o meio da roda que os meninos estavam sentados

- eai galera - falei séria

- bom treino garotos - meu tio falou e se virou para mim - em confio em você - ele sussurrou no meu ouvido e saiu

- vamos começar com 10 voltas na quadra - falei séria com tom de autoridade

- como se a gente fosse obedecer um menina - um menino aleatórios susurou para o outro mas eu consegui ouvir, fui até ele

- pra você e 15, tá bom? - falei e apitei o apito, os meninos foram correndo se preparar em suas posições, assim que apitei novamente eles começaram a correr

Depois de um tempo os meninos fizeram 10 voltas e o único garoto fez 15, enquanto o último menino corria pude ver uma certa pessoa quase morrendo por "correr de mais"

— finney né? Ouvi muito falar de você — falei me aproximando do loiro

- sim, prazer - ele disse levantando sua cabeça

- pra alguém que escapou de um sequestro, isso devia ser molezinha - falei vendo ele cansado

- e que eu não escapei correndo - ele disse e colocou a mão na nuca

- eu não ligo, mas se quiser continuar jogando, vai ter que se esforçar - falei me aproximando - ai babaca! Já chega - gritei ao garoto que estava correndo

O telefone preto 2 - A Volta do pesado Onde histórias criam vida. Descubra agora