Cap. 3 - O melhor irmão

244 28 2
                                    

Capítulo 3 | Robin Arellano

DEPOIS DO ACIDENTE, resolvi sair pra me distrair e fui para o fliperama, convidei a Sarah para ir junto mas a mesma não quis então descidi deixa-la um pouco sozinha. As vezes a gente só precisa disso

Passei a tarde no fliperama e voltei de noite, todos parecia estar dormindo mas as luzes do quarto de Sarah estavam ligadas então descidi ver como ela estava

— Eaii, você tá bem? — Perguntei na porta do quarto

— Tô, a mamãe deve tá feliz, seja lá aonde ela está — Ela disse sentada na cama enquanto passava fita em uma de suas baquetas de bateria

— não é sobre isso que eu tava falando — falei entrando no quarto, fechando a porta e me sentando ao lado dela

— Ah... sim, eu tô bem. Não é a primeira vez que ele faz isso — Ela disse

— Olha, um dia a gente vai sair dessa casa, e podemos montar uma banda. Tipo, eu monto a minha e você a sua, e quando fomos tocar junto todos vão surtar, "os irmão arellanos estão de volta" — Falei brincando e ela riu

— E você vai tocar o que exatamente? — Ela perguntou rindo

— Não é óbvio? Guitarra — falei me levantando, ficando na frente dela e imitando tocar guitarra enquanto fazia o som da música

— Você nem tem uma guitarra, Robin — Ela disse sorrindo terminando de passar a fita em sua baqueta

— Mas quem disse que eu não sei tocar? E você com certeza iria tocar bateria, a menina baterista — Falei pegando a baqueta da mão dela e batendo de leve na quina de sua cama, mas assim que bati ela quebrou novamente

— Robin! — Ela disse chamando minha atenção

— Foi mal, foi mal, eu resolvo — falei pegando a fita que estava ao lado de Sarah e passando em volta, fazendo a baqueta fica normal novamente — Novinha em folha  — falei mostrando a ela

— Valeu — Sarah agradeceu e pegou de minha mão com um sorriso

Ficamos em silêncio por alguns segundos

— Olha, eu sei que as vezes eu não sou o melhor irmão do mundo mas... eu tento — Falei quebrando o silêncio

— Você é sim o melhor irmão do mundo — ela disse colocando sua cabeça em meu ombro e seu braço em volto do meu outro ombro — O plano da banda ainda tá de pé?

— Com certeza! — Falei rindo e imitem o som da guitarra novamente

— Tá bom, mas temos que trocar esse som — ela disse eu ri

O telefone preto 2 - A Volta do pesado Onde histórias criam vida. Descubra agora