Cap. 34 - O fim...

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Capítulo 34 | Sarah Arellano

Peguei um dos vidros e cortei o fio do telefone logo depois enchi o telefone de terra e realmente, ficou bem pesado. Coloquei o de volta no lugar

Eu sabia que só com aquilo eu não conseguiria mata-lo, então, peguei a grade. E, a mesma grade que havia caído na minha cabeça a um tempo atrás, com ajuda de um dos pedaços de vidro, cordei um pedaço de um dos tapetes e coloquei na frente do corredor

As luzes ligaram e a porta abriu, e lá estava o babaca, de novo com a máscara esquisita e... um machado

- sentiu saudades? - ele perguntou irônico mas eu só encarei com ódio

Por mais que eu estivesse com medo, tinha esperanças, eu não sei como, mais tinha

- Sarah, já se perguntou o que acontece com meninos levados quando desobedecem? Eles morrem! - ele disse se aproximando

- foi isso que fez com os outros? Matou eles? - perguntei

- não, aquilo não fui eu não. Mas com você, sarinha, eu tenho muito prazer de matar, sem pressa - ele disse "ajeitando" a minha franja para o lado

Assim que ele se moveu para me atacar eu sai de lá e corri para o banheiro e ele veio logo atrás mas não viu o buraco, e caiu

Não sei o que aconteceu com a perna dele, mas provavelmente havia quebrado por conta da grade, a mesma que caiu na minha cabeça tava me ajudando agora

Fiz exatamente o que Robin me falou, um passo para trás, um passo para frente, um passo para trás e bate! Percebi que havia um tamanho grande de fio no telefone então usei isso ao meu favor

Passei a corda pelo pescoço dele tentando mata-lo enforcado mas não deu certo, ele pegou uma faca que estava em sua calça e  cortou o fio e me empurrou para ao lado dele. Peguei o telefone e toquei em sua cabeça, o mesmo soltou a faca que eu consegui pegar rapidamente

- morre, desgraçado! - gritei é dei uma facada em seu coração, o mesmo ficou parado por alguns segundos com dificuldade para respirar e logo depois... morreu

Fiquei um tempo em choque pelo o que acabou de acontecer, eu não conseguia acreditar que consegui matar ele. Subi as escadas com silêncio e medo de ter alguém na casa

Assim que ia em direção a porta de vidro ouvi um barulho na cozinha e me escondi atrás de uma parede, fui até a cozinha com medo e havia um livro caído no chão e logo lembrei o que griffin havia falado

Peguei o livro e coloquei em cima da bancada, abri ele e havia várias coisas, planos dos meninos, os nomes dos desaparecidos, letras e línguas estranhas e... o nome do meu tio, eu gelei ao ver aquilo, por que ele tá naquele livro

Abri algumas gavetas procurar algumas coisa que me ajuda até achar uma caixa de fósforo, pensei um pouco sobre a ideia e logo depois peguei a caixa e uma faca de cozinha, afinal, os arranhados no meu braço já haviam sumido e eu não iria descer novamente

Peguei um fósforo e acendi, aproximei ele perto do livro e logo ele começou a pegar fogo, apaguei o fogo que havia no fósforo, peguei a faca e saí correndo até a porta

Cheguei lá, apoiei a faca em cima do cadeado e empurrei, fazendo o cadeado quebrar, a sensação de sair era tão aliviante. Eu estava cheia de sangue, com um cabelo horrível, corpo dolorido, mas eu estava saindo de lá viva

Andei um pouco, com bastante calma, afinal, não tem nenhum psicopata correndo atrás de mim agora, bati na primeira casa que apareceu e esperei alguém atender

- já vai! Finney abre lá - um homem falou, não demorou muito para ouvir barulho da porta se destrancada

- oi o que posso aju... - finney disse e parou assim que me viu - Sarah? - ele perguntou em choque e logo depois me abraçou com força, abracei de volta

- quem e? - o pai de finney chegou e gelou ao me ver - Sarah? Sarah Arellano, meu Deus! Como você tá aqui? Entra, você tá bem? - O sr. Blake disse me levando para a sala, sentei no sofá

- Sarah? - gwen perguntou surpresa assim que me viu, ela me abraçou enquanto o sr. Blake foi chamar a policia

(...)

Havia polícia, ambulância ou bombeiros em todo lugar, eu estava sentada em uma ambulância com finney ao meu lado e com um pano em volta de meu braço quebrado

De longe pude ver Emily e Luka andando de bicicleta, vindo até a nossa direção. Sai correndo até a mesma, que saiu de sua bicicleta e me abraçou, comecei a chora e pelo o que eu vi, ela também

Assim que soltei do abraço dela, Luka apareceu atrás de mim e eu o abracei forte também, mas logo ouvi uma gritaria e olhei para a direção a ela. Era Minha mãe querendo entrar e logo conseguindo, ela veio em minha direção e me abraçou também

— Meu Deus, senti tanta sua falta — Ela falava quase chorando

O telefone preto 2 - A Volta do pesado Onde histórias criam vida. Descubra agora