capítulo 1

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• tia cami voltou com mais uma fanfic camren para vocês, estava com saudades dos meus brownies, perdoem qualquer erro e boa leitura , cem visualizações e estrelinhas eu volto •



Camila





Camila

- havia esquecido como o sol do rio de janeiro era tão quente.- sorri ao passar pelo porteiro.

- realmente, esse lugar está parecendo o inferno de tão quente.- Diana murmurou, arrastando sua mala pelo saguão.

A caixa metálica se abriu, dois moradores sairam do elevador, nos cumprimentando rapidamente, morava com Diana minha melhor amiga, mais no momento, estávamos na casa dos meus pais.

Morávamos em Ipanema, e meus pais no Leblon, a vista da cobertura era simplesmente perfeita, dava para ver as ondas se quebrando ao chegar na areia, o som, a brisa que esse lugar trás era surreal.

Só havia passado três anos no Canadá, todo esse tempo me deixou sem cor, precisava pegar uma cor o mais rápido possível.

Toquei a campainha rapidamente, ansiosa para ver meus pais, dona Sandra iria me matar, ela odiava quando eu chegava sem avisar.

- passa o dia todo sentado nessa poltrona Alejandro, deveria ir para a empresa, vai ficar inválido desse jeito.- dava para escutar sua voz de longe, ela brigava constantemente com o meu pai, não sei como ainda estão juntos.

- acho que tia Sandra está estressada.- murmurou Dinah, ao escutar o trinco da porta ser destravado.

- surpresa!?.- gritamos sem graça, tendo os olhos da minha mãe arregalados em nossa direção.

- Karla Camila!, Porque não avisou que estava vindo?.- meu corpo foi esmagado pelo seu abraço forte e acolhedor, eu estava com tanta saudades disso.

- foi tudo de última hora, só iríamos vim depois que nosso apartamento estivesse pronto, mais resolvi fazer uma surpresa.- puxei Diana para dentro do apartamento dos meu pais, suspirando pesadamente ao conseguir me espreguiçar.

Minhas costas estavam doendo, parecia que um caminhão havia passado em minhas costas.

- Alejandro!, As meninas chegaram, levanta daí e venha ajudá-las.- mama tinha um sotaque brasileiro puxado, no fundo dava para escutar o sotaque espanhol.

- arg mulher!, Não posso ler o meu jornal em paz.- meu pai tinha uma carranca em seu rosto, seu jornal estava dobrado, embaixo do seu braço enquanto ele arrastava as malas pela grande sala.

- seu pai está ficando um velho ranzinza Karla, eu ainda vou deixar esse velho.- resmungou baixo apenas para nós escutarmos.- Diana querida, está mais alta desde a última vez em que eu te vi.

- pode me chamar de fantasminha tia, faz anos que eu não como um bom feijão, nesse exato momento estou desejando uma feijoada com tudo o que tem direito.- meu estômago roncou após isso, uma boa feijoada séria ótimo.

- não se preocupem, vão tomar banho, descansar , vou pedir a andrea para fazer uma boa e reforçada feijoada.- oh deus, como eu amava minha mãe.

- andrea ainda está por aqui?, A quanto tempo eu não a vejo.- andrea sempre cuidou muito bem de mim, ela não chegou a conhecer a Diana, bom... não ainda.

- ela está com saudades, e Priscilla também.- como eu poderia esquecer da minha segunda melhor amiga?.

- vamos tomar banho, logo iremos descer.- alertei mama, que assentiu saindo em disparada para cozinha, minha boca enchia d'água ao lembrar do tempero brasileiro, ainda mais se fosse feito por andrea.

- quem é Priscilla?.- Diana perguntou-me, após entrarmos em nosso quarto.

- a filha de andrea, a cozinheira e amiga da mama.- murmurei, ofegante ao colocar minha mala sobre a cama , ela estava completamente pesada.

- me diz ai, ela é bonita?.- rir negando, Diana não deixava passar nada.

- ela é digna de uma capa de revista para vouge.- e não era mentira, a negra tinha uma beleza surreal.- e pelos meus cálculos, ela está solteira.

- precisamos sair com ela Camila, preciso conhecê-la.- dinah estava desesperada.

- a quanto tempo está sem comer Diana?, Priscilla não é as putas que você pegava fora do Brasil, ela é uma mulher digna de amor, a trate como uma pessoa qualquer que você irá ganhar um fora bem dado.- alertei, estamos falando de Priscilla, e não de qualquer pessoa.

- o que te faz pensar que eu iria tratá-la como uma puta?, sei o valor de uma mulher.- assenti.

- você é uma cavalheira diana, mas às vezes age como um banana.- sentia seus olhos queimando em minhas costas.

- ora sua maldita, banana é minha.....

- diana!, Mal chegamos e você já pegou o palavreado do rio?.- soltei uma breve risada ao ver o seu bico.

- a culpa não é minha se o meu sangue é esse, sentar, conversar tomar uma Brahma, muito melhor do que champanhe.- Diana estava certa, nada melhor do que uma cerveja de frente para o mar, sentido aquela brisa gostosa.

- tudo bem Diana, mais eu não dispenso meu bom e velho vinho.- empurrei seus ombros minimamente, me olhando fixamente no espelho.- preciso entrar na academia urgentemente, em dois dias aqui eu ganho mais de dois quilos.

- você está linda Camila, não precisa de academia nenhuma, se sua bunda já é assim sem academia, imagina fazendo os agachamentos?, Nem vai ter espaço para sentar no carro.

- muito engraçado Diana, muito engraçado.- entrei no banheiro que havia ali dentro do quarto, era uma suíte bastante espaçosa e luxuosa.

Sentir a água fria batendo em meu corpo foi como um alívio, o calor estava grande, não estava dando para suportar, tomei um banho de cabeça, espantando qualquer suor ou calor que estava ali.


Ao sair do banheiro Diana já havia separado sua roupa para vestir, Diana era intersexual, uma má formação que aconteceu durante a gravidez de sua mãe, por isso ela agia as vezes de tal forma.

- a água tá boa?.- perguntou-me, tirando sua camisa que estava miletricamente cheia de suor.

- está perfeita, quando ela bateu na minha cabeça, hum....me relaxei por completo.- gemi em satisfação ao lembrar da água em meu couro cabeludo.

- já consigo imaginar a temperatura dessa água, ela desabotoava sua calça de alfaiataria bem a minha frente.

- vai ficar nua na minha frente mesmo Diana?.- perguntei, após olhar todo o seu abdômen, que era bem definido por sinal, ela tinha muita hormônio.

- ai Camila, se você não fosse minha quase irmã, eu te pegaria.- seus olhos passeavam pelo meu corpo coberto apenas por uma toalha branca.

- Diana?, Vai tomar teu banho.- ameacei jogar uma das minhas escovas em sua direção, poucos segundos depois ela já havia se trancado no banheiro.



Ela não batia bem da cabeça, e disso eu tinha certeza.







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