A DAMA E O VAGABUNDO

capítulo 29

• voltei,  vão ler Karla cabello, pleaseeee •

Obs: vocês querem segunda temporada dessa fanfic?.

Lauren

- boa tarde, Michell está por aí?. - falei educadamente, a mulher a minha frente tinha um Decote visível em seus seios, tentei não olhar muito.

- boa tarde, tem hora marcada?.- sorriu, digitando em seu computador rapidamente, seus dedos teclava com facilidade.

- filha dele.- murmurei, apoiando meu cotovelo em cima do balcão, havia esquecido de como era grande a recepção.

- oh...me desculpe, não sabia.- levantou seu olhar para mim, abrindo um largo sorriso.

Morena, lábios carnudos....

- não tem problema.- bocejei, que sono.

- irei avisá-lo que está aqui.- se levantou, se inclinando para frente, ligando a linha telefônica, seus seios ficaram bem na minha cara, pude ver seu corpo curvilíneo muito bem desenhado, se seus peitos fossem naturais, ela seria perfeita.- boa tarde senhor michell, gostaria de saber se.... qual o seu nome?.

- Lauren Michelle.

- se a senhorita Lauren poderia subir.... há claro.....sim senhor.- o telefone foi posto em seu lugar, e ela voltou a sentar em sua cadeira que parecia ser aconchegante.- pode subir, último andar, aliás...me chamo Emilly.

- foi um prazer te conhecer emilly.- sorri.- bom... já vou indo.

Aproveitei que o homem havia saído do elevador, o deixando livre, entrei na caixa metálica, apertando o último botão, antes das portas se fecharem, pude ver Emilly me olhando atentamente, subiu até um frio na barriga.

Oito minutos foi o suficiente para a porta abrir dentro de uma sala , fiquei assustada com o tanto de pessoas que havia no local, dez olhos no total estavam me observando.

- filha!.- Michel tinha um sorriso pequeno nos lábios.- essa é minha filha... Lauren Michelle, em breve ela será a pessoa que vai comandar a empresa.

Levantou de seu lugar, parando ao meu lado, seu braço esquerdo abraçava meus ombros, o sorriso não saia do seu rosto.

- o que são essas pessoas?.- sussurrei o mais baixo que conseguia.

- acionistas., a reunião acabou, estão dispensados.

Dois minutos forma o bastante para não haver uma alma naquela sala , ela era bem grande por sinal, fiquei encantada com a vista, as pessoas são minúsculas....

- aqui é dahora.- andei pela sala , conhecendo mais do seu ambiente de trabalho, dava pra ver a praia todinha, karalho meu, os meninos vão endoidar com isso aqui.

- fico feliz que tenha gostado, sente-se, precisamos conversar e muito.- seu tom sério, me fez engolir minhas palavras, e sentar em uma das cadeiras vagas, não iria falar nada, afinal...ele é meu pai.

- primeiro, eu quero fazer perguntas.- ele assentiu, cruzando os braços.

- irei respondê-las da melhor forma, Lauren.

- porque demorou tanto tempo assim?, na minha cabeça não entra, anos desaparecido, e agora você volta, rico pra karalho, e com uma história completa.

- o tempo que quis assim Michelle, passei anos te procurando, no tempo não havia uma condição financeira boa, por isso a demora, procurei trabalhar e fazer o que podia, a polícia também não ajudava muito.- suspirou.- eu posso lhe garantir que passei anos te procurando.

- isso é tão..... tão inexplicável porra, na minha cabeça não entra, meus sentimentos estão revirados, uma turbulência passa aqui.- apontei para o meu peito.- passei anos acreditando que você tinha morrido.

- me desculpe querida, não foi fácil para mim , nunca é tarde para recomeçar.- sorriu em reconforto, aproximando-se de mim.- seu gênio é igualzinho ao da sua mãe, levantasse e me dê um abraço.

- não sou criança.- murmurei entediada.

- lauren Michelle!.

- tá bom, eu já entendi.- levantei, o abraçando fortemente.

Me permitir desfrutar o bastante daquele abraço, me sentia uma criança outra vez, havia esquecido do quão gostoso é seu abraço, ele me apertou com força, me tirando do chão por alguns segundos.

- eu amo você bolinho, nunca que eu iria desistir de te procurar.- sussurrou, acariciando minhas costas.- está com fome?.

- sim!.- respondi de imediato.- fome é meu segundo nome.

- conheci um restaurante novo esses dias, tem bastante frutos do mar.- sugeriu.

- hum.... marisco, ostra também... só comi uma vez na vida.

- vai passar a comer todos os dias agora.- sorriu, buscando seu celular em cima da mesa.- vamos?.

Nós dirigimos para fora da sala , entrando novamente no elevador, ao passar na recepção, Emilly ainda estava lá, desejou uma boa tarde ao meu pai, e para mim , dirigiu um sorriso encantador.

O manobrista parou em frente a empresa, com uma BMW de última geração, meu queixo bateu no chão, meu pai me chamou de pobre em várias línguas, o motorista do meu pai sorriu, abrindo a porta para nós dois, que chique.

Bota a cara no sol mona, cada detalhe daquele carro era cem dias de trabalho meu.

- não me recordo o nome..... nós leve para o restaurante novo que conhecemos jhoe.

- sim senhor.

Nasci muda, cresci calada, o quanto eu queria gritar naquele momento não estava escrito, eu sou rica porra.

O trânsito estava livre, e isso facilitou bastante, fiquei envergonhada por estar com aquelas roupas, meu pai estava todo social, sua roupa não tinha uma linha que indicasse que estava amassado.

Por sorte, o restaurante era simples e parecia aconchegante, jhoe entrou conosco, pegando uma mesa mais no fundo, meu tênis havia desamarrado, me obrigando abaixar para amarra-lo.

Puxa...faz um nó... Estica e faz um laço!, me levantei, batendo com tudo na pessoa a minha frente, ela iria ao chão se o homem que estivesse ao lado dela não tivesse a segurado.

- me desculpa, estava amarrando o tênis e....

- Lauren!?.