capítulo 6

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• a fanfic tá fluindo muito rápido, obrigado a todos por isso, boa leitura •




Lauren




- manda a boa Michelle.- Yago tinha um sorriso Largo, olhando as meninas passando pelo quiosque que ele trabalhava.



- uma água de coco gago, bem gelada.- pedi, olhando o movimento, fim de semana era os dias mais cheios.




- espero um tico, tenho que entregar uma aquela mina ali, porra, mulher gostosa da porra.- segui seu olhar, e me surpreendi ao ver quem era.




- deixa que eu levo gago, conheço a dondoca ali.- ela estava sozinha, uma chance e tanto para mim.




- mente que eu gosto Michelle, acha que eu não sei dos teus gostos não? , Também me amarro numa morena daquelas.




- mais respeito porra!, Fura olho do karalho, aí ó, pra pagar a água dela.- joguei dez reais em cima do balcão, puxando um canudo logo em seguida.




O mundo estava ao meu favor hoje, ver a dondoca novamente me fazia ter um sorriso de orelha a orelha, sentir seu cheiro de perto era a coisa que eu mais desejava.




Que visão privilegiada do KARALHO, ela estava de barriga para baixo, certamente pegando bronze, meus miolos fritavam ao tentar imaginar ela sem aquele biquíni, as marcas finas do bronze era o meu ponto fraco.




- Picasso só fez aqueles quadros.... porque ele não soube pintar a química que a gente teve.- falei próximo ao seu ouvido, o susto que ela havia acabado de levar me fez soltar uma pequena risada.



- você!?.- a respiração ofegante e a mão no peito denunciava que ela havia se assutado de verdade.




- bom... você pediu uma água de coco e eu vim trazer.- dei de ombros, colocando o coco em cima da mesa.- vi que tá sozinha, e vi uma oportunidade única para conversar contigo.




Quando eu havia mudado tanto o meu jeito de falar só pra chegar nela?, Porra, só vi a mina uma vez na vida.




- sinto muito em lhe dizer, mais eu estou acompanhada.- ela ficava incrivelmente linda bebendo apenas uma água de coco, karalho velho.




- fica tranquila, não tenho ciúmes.- afinal, quem divide multiplica.



- mais é muita cara de pau mesmo.- seu olhar estava fulminante.



- vamos começar mais uma vez tá ligado?, Me chamo Lauren Michelle satisfação?.- estendi minha mão em sua direção, só queria chegar junto na maior humildade.



- Karla Camila.- se ela já era linda, o nome que pertencia a dona era mais lindo ainda, só uma camila pra foder minha vida desse jeito.




- o nome é tão lindo quanto a dona , mó satisfação camila.- beijei o dorso da sua mão, tendo seu olhar sobre em mim.



- já que estamos aqui, o que gosta de fazer?, Estuda?, Tem quantos anos?.- saporra, só faltou pedir o cpf também.



- que logo minha certidão de nascimento não?, Porra de tanta pergunta.- já havia me irritado.




- só fiz uma pergunta, custa muito responder?.- seus cabelos foram jogados para o lado esquerdo, eu acompanhava todos os seus movimentos.



Tudo nessa mulher me exitava.



- eu faço um pouco de tudo, o que pedirem para fazer eu faço, os estudos mal comecei, deixei logo de lado pra ir trabalhar, e hoje tô aqui mó feliz.- estava feliz, a vida que eu tinha era o suficiente para ter uma família completa.




- Ah sim.- vi que ela ficou meio assim de perguntar mais coisas, já explanei muito da minha vida.



- e você?, Aposto que fica o dia marolando com aquelas mulher que faz as massagens, pinta as unhas e blá blá blá.- me sentei ao seu lado, ela estava na cadeira, e eu na areia.



- sente-se aqui, a areia está quente.- porra... até o jeito que ela fala é bonito.



- fique de boa aí, faço muito isso com meus irmãos.- sua coxa exposta brilhava pela luz do sol.





O biquíni preto que ela usava fazia contraste com sua pele e um boné que parecia ser na cor creme, se essa mulher não ficasse com mulher que caia um raio sobre minha cabeça.




- respondendo a sua pergunta.- um grande gole foi dado em sua água de coco.- eu não fico o dia fazendo blá blá blá, cheguei do Canadá a pouco tempo.




Meu Jesus Michelle, eu tava fazendo o que aqui?, A mulher podre de rica e eu quase sem nenhum real no bolso.


Fosse chamar ela pra sair teria que trabalhar por uns vinte dias seguidos, imagina o prato do bagulho?, Tenho nem roupa pra ocasião.




- tem quantos anos?.- perguntei, ela parecia ser tão nova.




- vou fazer trinta e um.- se eu não tivesse sentada tinha ido de arrasta pra cima, puta que pariu porra, quase trinta e um?.- já imaginava a sua cara de choque.




- porra tia, quase trinta e poucos anos com esse corpinho?, As tias com essa idade tem tudo o peito caído.- sorri ao escutar a risada dela, 1x0 para mim.




- falou a criança, qual a sua idade?.




- vinte e um.- assentiu, esse já era o quinto gole que ela dava na água de coco.




- parecia ser mais velha.- então ela tava me observando?.




- tava me observando dona?.





- eu tenho mais coisas para fazer do que ficar te observando.




- oxi tia, pra que a ignorância.- cheguei mais perto, o cheiro do hidratante corporal me chamava a atenção.




- não usei ignorância no meu tom.- segui seu olhar, olhando uma mulher bastante alta andando em direção a mesa.- aqui Diana!.




Arregalei meus olhos o bastante, aquela mulher dava umas três de mim.




- então tia.....foi um prazer saber seu nome, fica na paz e a gente se esbarra qualquer dia.- nem dei tempo para ela responder e sair correndo em direção aos meus amigos.




Era hoje Mesmo que eu não queria perder um dente.




- porra Michelle, onde tu se meteu?, Enfiou o celular no cu karalho.- Leonardo tinha se levantado, o tapa que ele havia dado em minha cabeça havia doído.




- cara , fica na tua demoro?, Devo satisfação a ninguém.- puxei a garrafa da mão de Jean, mandando para dentro todo o líquido.




O tanto que eu havia corrido não tava escrito.







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