A escuridão e o vazio sempre estavam lá. [Nome] lidava com sentimentos ruins todos os dias. Mesmo sabendo lutar e tendo inteligência o suficiente, nunca revidou as agressões de seus pais.
Sua paz só chega quando ela vai morar em Tokyo e sua vida co...
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✩ · Era perto das nove da manhã, acordo com um celular tocando. Tento levantar para ver o que é. Um ser gigante, mais conhecido como Ken, estava me impedindo de levantar. Ao sentir que estava me movimentando demais, o garoto se aconchega mais forte. Com ele abraçado em minha cintura, tento me mover, para que pudesse ver quem estava tão desesperado ao ponto de lotar o celular de mensagens.
Depois de quase uma guerra, consigo sair dos braços do maior. O escuto resmungando "Você é tão má..." bem baixo, enquanto virava e abraçava meu tubarão de pelúcia. Acho que seria impossível esquecer essa cena. Era definitivamente a coisa mais fofa que já vi. Pensava em como poderia registrar esse momento sem que o mesmo soubesse. Caso descobrisse, eu escutaria muito....Mas estou disposta a escutar uns bons palavrões por um momento desses no meu celular.
Relutante, levanto e vou até a mesa, ainda tentando raciocinar o que estava acontecendo. Levantei rápido demais, me sinto tonta. Foi uma ideia bem idiota achar que daria certo. Olhando o celular, percebo que é o de Draken, com o Mikey lotando o mesmo de mensagens. Ao abrir a notificação, percebi que ele estava mandando mensagem desde cedo, por isso a quantidade. Antes que visse o conteúdo das mensagens, abro a câmera e tiro o máximo de fotos possíveis. Ao tirar, entro na conversa do menino desesperado. Me deparo com tais mensagens:
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Fico alguns minutos tentando processar uma resposta concreta, mas meu cérebro não tá funcionando direito. Acordar cedo é uma porra mesmo. Seguro o riso para não acordar o loiro, mas parece não surtir efeito, pois o mesmo já havia acordado.
Com um bocejo e movimentos bruscos, Ken senta na cama. Ainda sem abrir os olhos, procura [Nome]. Percebendo que o garoto acabara de acordar, vai em direção a cama, segurando o celular dele e sentando ao seu lado. Sentia-se abraçada pelo homem, que ainda estava acordando. (Ou quase isso.)
